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- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil e destino dos egressos do Programa de Pós-Graduação em Nefrologia da Unifesp - EPM(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-10-30) Ferraz, Pablo [UNIFESP]; Kirsztajn, Gianna Mastroianni [UNIFESP]; Schor, Nestor [UNIFESP]; Cesaretti, Mário Luís Ribeiro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6026967513178490; http://lattes.cnpq.br/5744106277657588; http://lattes.cnpq.br/8276708741672261; http://lattes.cnpq.br/0201757347530208Introdução: A pós-graduação no Brasil experimentou elevado crescimento nas últimas duas décadas. O Programa de Pós-Graduação em Nefrologia criado em 1973, formou ao longo de 40 anos 261 mestres, 114 doutores e 145 doutores que também realizaram mestrado, totalizando 665 teses de 520 egressos. Objetivos: Traçar o perfil e identificar a atuação dos egressos no meio acadêmico e no mercado de trabalho. Identificar a nucleação proporcionada pela migração em diferentes regiões do país. Material e Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo dividido em duas partes: 1) análise do perfil dos alunos que concluíram 665 teses no período de 1976 a 2015, utilizando o Banco de dados do programa confrontado com dados do Setor de Cientometria da IES. 2) questionário para identificar a atuação dos egressos, formulado com base em estudo da Fiocruz na avaliação de egressos e projeto da Unesco para mapeamento da titulação e mobilidade de doutores no mundo. Diante das significativas alterações sócio econômicas e demográficas e do avanço tecnológico no período, e das mudanças nas regras de avaliação da Capes a partir de 1997, os egressos foram divididos em três coortes: Grupo 1(G1) - 1976 a 1997 (N=190); Grupo 2(G2) - 1998 a 2006 (N=207); Grupo 3 (G3) - 2007 a 2015 (N=267). Resultados: Perfil- 61% das teses concluídas foram de mestrado. As mulheres foram maioria, com 59%. No G1, as mulheres eram 41% passando a 67% no G3. Formados em medicina eram 94% no G1 e 33% no G3, mas na média geral eram 53% (somente em 1991, alunos formados em outras áreas ingressaram no programa). As IES privadas foram a origem de 50,7% dos egressos, mas era de 33,7 no G1. Bolsas Capes/CNPq foram concedidas a 77% dos alunos. O sudeste foi a região de origem predominante do egresso com média de 77%, sendo 68% de São Paulo. A idade média dos alunos ao ingressarem foi de 30 anos no mestrado e de 33 anos no doutorado, e da conclusão foi 33 e 36 anos, respectivamente. O tempo médio para conclusão do mestrado foi de 38 e, no doutorado, de 48 meses. Questionário: contatamos 91% dos egressos e obtivemos 60% de respostas; 80% se declaram brancos; 56% realizaram iniciação científica (IC) durante a graduação. Projetos experimentais correspondem a 43% das teses concluídas. As bolsas de agências de fomento foram a principal fonte de renda durante a pós-graduação para 53%. São Paulo foi o estado de destino de 72%. Encontram-se empregados com vínculo formal 78% dos egressos. A renda média dos mestres foi de 5 a 10 salários mínimos (SM) e dos doutores, acima de 10 SM. O percentual de mulheres ganhando acima de 20 SM foi de 15% vs. 41% dos homens. A maioria dos egressos tem o emprego principal em IES (57%) e o tipo de vínculo na ocupação principal é a CLT (41%). Relação entre atuação profissional e a tese desenvolvida é apontada por 76% dos egressos; 71% estão envolvidos com docência e pesquisa. 51% dos egressos do doutorado tiverem experiências internacionais, sendo o pós-doutorado apontado por 52% deles. Discussão e Conclusões: O número de alunos matriculados e de teses concluídas aumentou do G1 ao G3, com predomínio de alunos de mestrado. A participação das mulheres cresceu ao longo dos períodos e no último foi maior que a dos homens. Predominaram alunos brancos, com apenas 1% de pretos. A participação proporcional de médicos em relação a alunos de outras áreas diminuiu progressivamente do G1 ao G3. Os alunos eram provenientes de 23 estados e das 5 regiões, com predomínio de São Paulo e da região Sudeste. O destino da maioria deles (76%) foi o próprio estado de São Paulo. Inicialmente os alunos eram oriundos sobretudo de IES públicas, mas no G3 predominaram aqueles de IES privadas. Fazer a pós-graduação teve um impacto positivo sobre a obtenção de empregos, e a titulação de doutor associou-se a níveis salariais mais elevados. O programa contribuiu para a formação de recursos humanos e nucleação de novos grupos de pesquisa em outros estados e regiões do país, considerando-se número e distribuição dos egressos ao longo dos 40 anos avaliados, assim como para a inserção dos mesmos no mercado de trabalho. Os presentes achados permitiram conhecer o perfil e destino dos egressos, assim como gerou informações que podem ser úteis para planejamento do programa e proposição de formulário padrão para acompanhamento regular dos egressos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Quarenta anos do Programa de Pós-graduação em Cardiologia da Unifesp: indicadores de seus egressos(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-08) Braga Filho, Carlos Eduardo [UNIFESP]; Rodrigues, Francisco Sandro Menezes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4697952451041850; http://lattes.cnpq.br/0087854066355425Nos últimos anos, o aumento da competitividade no mercado de trabalho trouxe importantes mudanças, como a crescente necessidade de especialização, qualificação e diferenciação por parte dos profissionais de diversas áreas. Tradicionalmente, a pós-graduação stricto sensu tem como objetivo formar profissionais para a área acadêmica e científica, porém a possibilidade de especializar-se e diferenciar-se no mercado de trabalho são atrativos para aqueles que decidem cursar. O Programa de Pós-Graduação (PPG) em Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) foi criado na década de 1970, e formou centenas de mestres e doutores desde então, passando por diversas mudanças desde então. O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil dos egressos deste PPG ao longo dos anos, traçando as mudanças que ocorreram desde sua inauguração aos dias atuais. Para isso, a análise foi dividida em duas coortes: primeiro vintênio, compreendendo os egressos entre os anos de 1978 a 1997, e segundo vintênio, com os egressos de 1998 a 2018. Foram coletados dados quantitativos referentes à idade de ingresso e egresso, assim como o tempo decorrido para a titulação, e dados qualitativos, como gênero, região de origem, curso de graduação, tipo de instituição de origem (pública ou privada), assim como o local de atuação profissional. Os resultados mostraram que houve mudanças importantes no perfil dos alunos entre o primeiro e segundo vintênio do PPG, sendo que no período mais recente houve maior presença de mulheres no curso, maior proporção de alunos provenientes de regiões de fora do Sudeste, formados em universidades particulares, maior participação de profissionais não-médicos, assim como menor proporção de alunos atuantes na UNIFESP. Ainda, foi observado um ligeiro aumento na idade média ao ingressar e egressar, assim como menor tempo para a conclusão do mestrado e maior tempo para o doutorado. Várias dessas mudanças de perfil refletem as transformações que ocorreram no mercado de trabalho e nas políticas acadêmicas e científicas, tanto a nível nacional como internacional. Os detalhes dessas mudanças de paradigma são descritos ao longo deste estudo.