Navegando por Palavras-chave "Perinatologia"
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- ItemSomente MetadadadosAtividades assistenciais de enfermeiros que atuam em centros obstetricos e unidades de puerperio, em hospitais gerais publicos do municipio de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1993) Freitas, Marildy Aparecida de [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Capacitação de profissionais da saúde no componente peri-neonatal da atenção integrada às doenças prevalentes na infância: conhecimento e percepção de mudança na prática clínica em região Amazônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-06-30) Cavalcante, Rejane Silva [UNIFESP]; Almeida, Maria Fernanda Branco de [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Apesar de relatos sobre a Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) melhorar a assistência à saúde da criança até cinco anos, não são identificados estudos direcionados ao componente peri-neonatal dessa estratégia. Objetivo: avaliar, após a capacitação em AIDPI Neonatal, o conhecimento e a percepção de médicos e enfermeiros quanto à assistência à gestante e à criança do nascimento até os dois meses de vida, e sua aplicabilidade prática em uma região da Amazônia. Método: estudo de coorte constituída de 31 médicos e 61 enfermeiros provenientes de 24 municípios, que participaram de sete capacitações em seis Pólos Regionais de Saúde no interior do Pará, Amazônia, realizado de abr/2006 a dez/2008. O estudo foi conduzido em duas fases, consistindo a 1ª fase na aplicação presencial de cinco questionários antes (T1) e imediatamente após 24 horas (T2) de capacitação em AIDPI Neonatal, conforme diretrizes da OPAS em 2007, adaptadas ao nosso meio. A 2ª fase compreendeu a aplicação presencial dos mesmos questionários aos 92 profissionais, em média 16 (14-20) meses após a 1ª fase (T3). Os questionários abordaram dados demográficos dos profissionais em T1, o conhecimento sobre assistência à gestante, reanimação neonatal, puericultura e doenças até dois meses em T1, T2 e T3, além da avaliação da capacitação em T2 e da percepção das condições de assistência no município e no local de prática clínica em T1 e T3. Para estimar as diferenças entre os tempos e as categorias profissionais foram criados escores de zero (inadequação completa) a 100 (adequaçãocompleta) comparados por meio da análise de variância com medidas repetidas. Resultados: os 92 profissionais caracterizaram-se por ser do sexo feminino (83%), nascidos (74%) e graduados (79%) no Pará, atender crianças duas ou mais vezes por semana (86%) e possuir pós-graduação (63%). Os médicos eram graduados há 17 (1-35) anos e os enfermeiros há nove (0-31) anos (p<0,001). Os primeiros relataram maior atuação em pediatria, e qualificação específica, com residência ou especialização, do que os últimos. Observou-se variação do conhecimento de acordo com o tempo (T1, T2 e T3) e a profissão (médicos>enfermeiros: p<0,001). Entre T1 e T2 constatou-se acréscimo deconhecimento dos profissionais sobre a assistência à gestante (p=0,026), reanimação neonatal (p<0,001), puericultura (p<0,001) e doenças até dois meses (p<0,01). Tal conhecimento perdurou, no mínimo, após 16 meses da capacitação nas áreas de reanimação neonatal (p=0,028) e doenças até dois meses (p<0,001). A capacitação teve avaliação positiva dos profissionais (94%) que perceberam melhora na prática clínica no seu local de trabalho (p<0,001), porém sem relato de alteração nas condições de saúde do município (p=0,066) entre T1 e T3. Conclusão: os médicos e enfermeiros apresentaram acréscimo, no mínimo por 16 meses, no conhecimento sobre a assistência à gestante e à criança até dois meses, além de perceberem melhora em sua condição de prática clínica após a capacitação em AIDPI Neonatal. Essa capacitação pode servir de modelo a ser aplicado em outras regiões com semelhante contexto epidemiológico
- ItemAcesso aberto (Open Access)Marcadores ultrassonográficos e resultados perinatais adversos em fetos portadores de gastrosquise simples e complexa(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-24) Caldas, João Victor Jacomele (UNIFESP); Araújo Júnior, Edward [UNIFESP]; Paiato, Liliam Cristine Rolo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7732742031806411; http://lattes.cnpq.br/5590809884662013; http://lattes.cnpq.br/5179085789918719Objetivos: o objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre marcadores ultrassonográficos de fetos com gastrosquise e desfechos neonatais adversos. Métodos: trata-se de um estudo de coorte retrospectivo que incluiu na análise estatística 46 recém-nascidos com gastrosquise que tiveram assistência pré-natal e parto entre 2009 a 2019. As variáveis observadas incluíram dados sociodemográficos, dados ultrassonográficos, dados de nascimento e os respectivos resultados neonatais. Os testes de normalidade D'Agostino e Pearson foram utilizados para analisar se os valores apresentaram distribuição Gaussiana. O teste de Mann Whitney foi utilizado para comparar as variáveis de distribuição não paramétrica entre os grupos. O teste T Student foi utilizado para comparar as variáveis de distribuição paramétrica entre os grupos. O teste Qui quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre os grupos e variáveis categóricas. A regressão logística binária foi utilizada para determinar os melhores preditores gastrosquise complexa e desfechos perinatais adversos. A razão de chances (OR) para o desenvolvimento gastrosquise complexa e desfechos perinatais adversos com diferença estatística entre os grupos foi determinada por regressão logística binomial stepwise. Resultados: após o nascimento, 78% gastrosquises foram classificadas como simples e 22% como complexas. Foi observado associação significativa entre o tipo de gastrosquise e a prevalência em primigestas, sendo as gastrosquises simples mais prevalentes nesse grupo (40,0 vs 77,8%, p=0,022). Não foi observado efeito significativo do tipo de gastrosquise sobre idade materna (p=0,658), índice de massa corporal (p=0,877), número de gestações (p=0,096), etnia (p=0,706), uso de drogas (p=1,00), uso de antinflamatório não esteroidal/ácido acetilsalicílico (p=0,591), uso de anticoncepcional oral (p=0,971), infecção sexualmente transmissível (p=0,432) e infecção do trato urinário (p=0,482). Os fetos com gastrosquise complexa apresentaram peso fetal estimado durante o exame de ultrassonografia significativamente menor que aqueles com gastrosquise simples (1907,0 vs 2171,0, p=0,040, respectivamente). Não foi observado efeito significativo do tipo de gastrosquise sobre a medida do índice de líquido amniótico (p=0,137), diâmetro da alça intra-abdominal (p=0,089), diâmetro da alça extra-abdominal (p=0,092), espessura da alça intestinal (p=1,00) e diâmetro da abertura do defeito (p=0,158). Os recém-nascidos com gastrosquise complexa, apresentaram maior prevalência de óbito neonatal precoce, quando comparados aos recém-nascidos com gastrosquise simples (30,0% vs 2,8%, p=0,007, respectivamente). A medida da abertura do defeito associou-se a sepse neonatal [X2: 6.31 (1), OR:0,92, IC95% (0,85-0,98), p=0,020] e a presença de gastrosquise complexa [X2: 7,33 (1), OR: 23,25, IC95% 1,92- 280,77, p=0,013] foi o único preditor significativo para óbito neonatal precoce. A presença de gastrosquise complexa aumenta o risco óbito neonatal precoce em 23,25 vezes. Conclusões: gastrosquise complexa esteve associada a redução na necessidade de nutrição enteral e aumento do risco de óbito neonatal precoce. A medida de abertura do defeito se mostrou um preditor significativo para sepse neonatal em ambas as gastrosquises simples e complexas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Trabalho em equipe na residência multiprofissional: a perspectiva de preceptores do cuidado perinatal(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-11-12) Tanaka, Cintia Kotomi [UNIFESP]; Batista, Sylvia Helena Souza da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7402359906381953; http://lattes.cnpq.br/3876831382310403; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)INTRODUCTION: The complexity of perinatal care requires the engagement of several health care areas. Multiprofessional Residency in Neonatology is part of a strategy to promote comprehensive care, training of health professionals in priority areas of the Unified Health System - SUS, and continuous education of service team members. Multiprofessional Residency, interdisciplinarity and teamwork were studied to understand the delimited object of this study. OBJECTIVES: The purpose of this research is to understand the view of preceptors regarding teamwork, the difficulties encountered, the potentialities of this type of work, and suggestions for their training in Multiprofessional Residency and perinatal care. METHODOLOGY: The methodology was based on a qualitative and exploratory approach, using questionnaires and focus groups with 31 preceptors, 10 of which also held management positions in the area. The questionnaires collected data to characterize the participants. Focus groups addressed the work of preceptors, Multiprofessional Residency, and teamwork. The data obtained through the focus groups was interpreted as per the analysis of the content in the thematic modality, according to Bardin (2016), Minayo (2013), and Franco (2005). The guiding nucleus of the analysis was threefold: the role of preceptors in the Multiprofessional Residence, motivation, satisfaction and acknowledgment of their work; the contact with the Pedagogical Political Project, the identification of learning objectives in the practice scenario, the development of these objectives, and the concerns for the resident training and graduate profile; teamwork in the Neonatal Unit and the Multiprofessional Residence. RESULTS: The following categories of analysis emerged as a result from the focus groups: teaching as a personal and professional interest concurrent with the imposition from the institution; the need for training for in-service teaching, through institutional support and encouragement for Continuous Education in the health care field; Multiprofessional Residency as a sponsor of team discussions and as a proponent of reflection on teamwork; and the need to value teaching as a professional activity. FINAL CONSIDERATIONS: Through the analysis of difficulties, challenges and suggestions, this study showed that there are issues situated in different dimensions, such as: macro, which includes the institutional policies and the role of RMS, including both the hospital and the partnering IES; meso, which includes the infrastructure and reorganization of work processes in the health care area, with the multiprofessional resident in training, as well as taking an active role, establishing EPS spaces; and micro, which comprises the relationships between teams, between preceptors and residents, and between these actors and the users.