Navegando por Palavras-chave "Ocupação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise da expansão da ocupação urbana desassistida no estuário da Ilha de São Vicente, SP(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-16) Rodriguez, Juan Gonzalez Machado [UNIFESP]; Oliveira, Emiliano Castro de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2433172806859859; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O estuário da Ilha de São Vicente - SP localiza-se em um dos locais mais amplamente habitados e explorados do Estado de São Paulo, abrigando a parte insular das cidades de Santos e São Vicente. Ao longo do estuário se encontra o maior porto da América Latina Latina (o Porto de Santos) que tem forte influência no desenvolvimento econômico da região e consequentemente no alto crescimento populacional ao longo dos anos. Esse crescimento populacional gera uma alta demanda habitacional, que sem o acompanhamento de políticas públicas, leva a região a um processo de urbanização irregular de forma desordenada, fazendo com que parte da população recorra a ocupações irregulares em regiões de manguezal, ocasionando influência sobre os frágeis ecossistemas que aí se encontram. O objetivo deste trabalho é analisar a evolução da ocupação urbana desassistida no estuário da Ilha de São Vicente - SP em áreas de manguezal, correlacionando-a com os ciclos econômicos e as políticas públicas regionais. Para isso serão utilizadas bases de dados já disponíveis no contexto de outros projetos institucionais, além de bases públicas de trabalhos científicos, órgãos ambientais e estudos de impacto ambiental. E serão utilizadas geotecnologias que fornecem informações que permitem realizar estudos de séries históricas, possibilitando uma melhor visualização e compreensão da evolução da área em estudo e a compreensão da sua relação com o ciclo socioeconômico da região.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A Casa Que Hoje Sou: Um Estudo Sobre Os Elementos Visuais E Simbólicos Presentes Nas Moradias Das Mulheres Da Ocupação Armênia.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-08-09) Silva, Lais Jacqueline [UNIFESP]; Arantes, Pedro Fiori [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The Function Of A House Inside Of A Dwelling Occupation Is Not Only Housing A Body, But Desires, Dreams, Experiences And Especially Symbolic And Material Techniques Of Resistance As Well. In This House, There Is A Pulse Of Life, An Artistic Pulse And The Wish Of Building An Environment Composed By Elements Reminding A Subjective Experience Of "Living", Even When Faced With A Situation Of Suffering And Frustration. Relating To This, I Introduce The Manifestations And The Direct Action Practices Used To Claim The Rights Of Living Decently, Of Experiencing The City As It Is, Of Life. Lots Of Insurgent Bodies Get Out Of Their "Cocoons" In Search Of The Same: A Space For Everyone While Also Transforming Their Individual Spaces At The Same Time. The Reader Is Also Invited To Walk Through The Memories And The Houses Of Four Women In Armenia"S Squatt Getting To Know Their Creativity Potential, Their Knowledge And Experiences In Organizing, Producing And The Meanings Assigned To Their Objects " Art Practices Of A Resi
- ItemAcesso aberto (Open Access)O direito à cidade e as lutas territoriais: histórias e memórias da ocupação esperança em Osasco/São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2020-02-28) Gonçalves, Nayara Albino [UNIFESP]; Mendes, Rosilda [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3746693286898810; http://lattes.cnpq.br/6152152699066578; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esta dissertação partiu das inquietações da pesquisadora atuante de um movimento social de luta territorial na cidade. Desta forma, essa pesquisa analisou o direito à cidade à luz da experiência da Ocupação Esperança no Município de Osasco-SP, assim como o processo de construção e organização do Movimento Luta Popular no Estado de São Paulo e no Brasil e sua atuação na Ocupação Esperança. Possui abordagem qualitativa e a produção dos dados foi realizada a partir: 1) da construção de narrativas com três moradores da Ocupação Esperança e militantes do Movimento Luta Popular, 2) de entrevista semi-estruturada com uma dirigente do Movimento Luta Popular, 3) da análise documental e 4) da observação participante e o diário de campo. Os dados da pesquisa foram organizados por meio da triangulação, o que permitiu um arranjo e a intersecção dos dados extraídos dos diferentes métodos utilizados. A partir do referencial do materialismo histórico dialético, a reflexão partiu de um estudo acerca das origens das cidades, as análises das diversas formas de desigualdade expressas na vida da classe trabalhadora urbana, assim como, as respostas e estratégias de luta e organização que se busca para acessar uma vida melhor, por meio dos movimentos sociais, e neste caso, uma sistematização acerca do Movimento Luta Popular. Ademais, procuramos realizar um diagnóstico sobre que território é esse que a Ocupação Esperança surgiu, buscando-se compreender o mesmo inserido em uma determinada sociedade, os impactos do global sobre o local e as particularidades da cidade de Osasco, considerando sua inserção na Região Metropolitana de São Paulo. As histórias e memórias desta Ocupação, proporcionou conhecer e sistematizar dados, assim como uma reflexão de duas categorias: 1- A Resistência, que pode ser vista dialogando com a condição de classe trabalhadora, a potência de lutas territoriais que disputam a terra urbana a partir do questionamento do uso da mesma de maneira privada e a potência que experiências de auto organização e transgressão proporcionam para o acesso de direitos e aprendizados, bem como o fortalecimento da cultura e identidade do povo nordestino; e 2- As mulheres, a centralidade e importância do recorte de gênero e raça, a radicalidade dessas mulheres e possibilidades de suas formas de luta e resistência. Nas considerações finais a reflexão sobre a práxis e o compromisso deste trabalho com os sujeitos envolvidos e sua história.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Memórias de uma ocupação da saúde mental(Universidade Federal de São Paulo, 2020-05-22) Silva, Lucas Ribeiro da [UNIFESP]; Liberman, Flávia [UNIFESP]; Perelmutter, Daisy; http://lattes.cnpq.br/6606797406953046; http://lattes.cnpq.br/8790313628912498; http://lattes.cnpq.br/4924828122047821; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pesquisa sobre a experiência de ocupação dos trabalhadores, gestores e usuários da saúde mental no espaço Rudge Ramos em São Bernardo do Campo- São Paulo no ano de 2016. Para a realização do trabalho foram utilizados os métodos da cartografia e da história oral. A partir da realização de depoimentos orais com cinco participantes da ocupação, interpelados pelo pesquisador, ele próprio protagonista da experiência, foram sendo ressignificadas e problematizadas as vivências, apostas, utopias e experimentos vividos no contexto da Ocupação. Os relatos gerados pelos encontros acrescidos aos registros fotográficos produzidos no contexto mesmo do funcionamento da Ocupação, consistem no material analítico escrutinado pela pesquisa. Foram assim identificadas e nomeadas três categorias: as potências inventivas, a produção do comum e a ética da alegria. A experiência da ocupação aponta para outras possibilidades no cuidado em saúde mental que se faz a partir de um trabalho coletivo, colaborativo e complexo e que implica habitar um campo e transformá-lo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Ritmos da Juventude Periférica: Transformando Espaços Culturais no Centro de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-29) Conceição, Bruno Adriano Alves; Pereira, Alexandre Barbosa; http://lattes.cnpq.br/9605611752948124Este trabalho buscou realizar uma análise abrangente dos "Ritmos da Juventude Periférica", com foco na ocupação efervescente dos espaços de lazer e cultura no centro de São Paulo a partir das quebradas. A pesquisa explora as formas de ocupação desses espaços pelos jovens periféricos, incluindo manifestações artísticas como funk, dança e outros elementos culturais. O estudo teve como metodologia o levantamento bibliográfico, entrevistas e observações de campo para capturar as vivências e narrativas dos jovens que ocupam esses espaços. O objetivo é contribuir para o entendimento das dinâmicas socioculturais na cidade de São Paulo, destacando as potencialidades e desafios enfrentados pela juventude periférica na busca por reconhecimento e inclusão nos espaços de lazer e cultura. A análise dos ritmos produzidos por esses jovens permite vislumbrar uma cidade mais plural, vibrante e democrática, onde diferentes vozes e manifestações artísticas encontram seu espaço e são valorizadas como expressões legítimas da cultura urbana contemporânea.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O uso da maconha para promoção de bem-estar entre mulheres: possíveis relações com a saúde mental(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-12) Tessitore, Ana Jenny [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; Flores, Joana Duarte das [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7050328398578647; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/0680381737016442; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução:A presente pesquisa propõe analisar possíveis associações do uso de maconha por mulheres adultas no Brasil a aspectos relacionados à saúde mental, seja para sua promoção ou cuidado, sob a hipótese de que a saúde mental tem sido um motivador do uso de maconha por mulheres que buscam seu bem-estar. Objetivo: Identificar se a saúde mental tem sido um motivador do uso de maconha por mulheres que buscam seu bem-estar, compreender quem são as mulheres que fazem uso de maconha para o bem-estar no Brasil, verificar se e quais as questões de saúde mental estão mais associadas ao uso de maconha por mulheres e analisar possíveis associações entre os usos de maconha por mulheres e diferentes questões de saúde mental associadas a características raciais, geracionais e de renda. Método:Trata-se um estudo exploratório transversal acerca do uso de maconha para a promoção do bem-estar por mulheres, que tem o objetivo proporcionar uma visão geral do tema escolhido (GIL, 2011), sistematizando os achados de forma descritiva, a partir de eixos temáticos que possam apontar pontos específicos para o aprofundamento de pesquisas na área, formulando hipóteses efetivas. Resultados: O presente estudo teve por objetivo identificar se preditores de saúde mental estariam positivamente associados ao uso de maconha por mulheres que buscam pela promoção do bem-estar. Este estudo encontrou marcadores de saúde mental como preditores de cannabis para fins terapêuticos e promoção do bem estar de mulheres que fazem uso da substância.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“Uso da maconha para promoção do bem-estar: repercussões do uso e da proibição no cotidiano”(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) Dainesi, Natalia Cavalcante [UNIFESP]; Surjus, Luciana Togni de Lima e Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8786999221233177; http://lattes.cnpq.br/4694423139788617; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A maconha é uma planta milenar usada pela humanidade que sofreu ao longo da história um processo de criminalização. São crescentes as evidências sobre suas potencialidades terapêuticas e a revisão da proibição de seu uso, seja para fins medicinais, seja para uso recreativo. Esse estudo partiu do pressuposto que a proibição atravessa as concepções sobre a planta, tendo como hipótese que a maconha é amplamente usada para a promoção do bem-estar das pessoas, seja sob prescrição médica, ou não. A proposta é uma aproximação ao cotidiano das pessoas que fazem uso da substância, em seus diferentes usos e apresentações, identificando possíveis efeitos biopsicossociais do seu uso e da sua proibição, sob o olhar da Terapia Ocupacional. Trata-se de um estudo exploratório que contou com um Painel de Especialistas como procedimento de qualificação do instrumento de coleta de dados, composto por representantes de Associações Canábicas, do Movimento Social Marcha da Maconha, pesquisadores sobre o tema de drogas, pesquisadoras do campo da Terapia Ocupacional e da área estatística. Foi disponibilizado em meio virtual um questionário de preenchimento anônimo, destinado a pessoas adultas moradoras no Brasil que fazem uso de maconha para seu bem-estar, alcançando 2777 participantes. Numa caracterização sociodemográfica, os participantes foram em sua maioria pessoas brancas, com idade entre 18 e 45 anos, cursando ou tendo concluído o ensino superior e pós graduação, sem filiação religiosa ou ateus/agnósticos, com renda familiar entre 1 a 5 salários mínimos, residindo com familiares, na Região Sudeste do país. Trataram-se de pessoas que fazem uso regular e diário de maconha, com idade do primeiro uso entre 12 a 20 anos, e que usam entre 1 a 20 anos. Foi realizada análise estatística onde variáveis-resposta foram escolhidas de modo a identificar possíveis fatores que ajudam a melhor compreender a complexidade dos atravessamentos do uso de uma substância ilícita tão largamente utilizada e que podem indicar maior exposição e possibilidades proteção aos efeitos cotidianos do uso e da proibição. Com vistas a contribuir com os conhecimentos desenvolvidos na terapia ocupacional acerca do uso de maconha, identificamos dialeticamente: a) a faixa etária e tempo de uso como fatores de associação em todas as variáveis de escolha, perpassando as dimensões da diversão, de ficar chapado e não conseguir cumprir tarefas, de ter problemas com a polícia, de exposição a modos perigosos de obtenção, ao uso diário e a utilização de estratégias de redução de danos; b) gênero presentificando nas dimensões da diversão, problemas com a polícias, modo de obtenção perigosa e uso diário; c) escolaridade associando-se à diversão, ficar chapado, uso diário e escolaridade; d) religião presente nas dimensões de se divertir, ficar chapado, modo de obtenção perigosa, uso diário, e) renda, tão somente em se divertir, uso diário; f) cor presente nas associações referentes a ficar chapado, problemas com a polícia e modo de obtenção perigosa. Nos indicando uma relação complexa e em movimento, em que configuram como fatores de proteção e risco, de modo a reconhecer a necessidade da ampliação dos estudos que se pautem mais pela experiência humana do uso de drogas, do que tão somente por prejuízos oriundos do consumo, que podem carregar traços de uma desejável desobediência civil.