Navegando por Palavras-chave "Ocean Decade"

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    Acesso aberto (Open Access)
    Percepção ambiental de crianças e jovens: a aplicação da cultura oceânica na educação
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-08) Pugliessa, Lidía [UNIFESP]; Silva, Pedro Lins Zambon da [UNIFESP]; Mazzo, Tatiana Martelli [UNIFESP]; Ignacio, Barbara Lage [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6923280579431892; http://lattes.cnpq.br/8843091201331133; http://lattes.cnpq.br/0888472595473406; http://lattes.cnpq.br/1991907162161276; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Historicamente, o avanço econômico se fez inversamente proporcional ao uso sustentável dos recursos naturais, contribuindo para a degradação do meio ambiente, gerando problemas como a perda de habitats, aquecimento global, poluição e exploração de recursos não renováveis. Devido à gravidade das alterações humanas no planeta, em 2015, a ONU declarou ser de 2021 a 2030 a Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. Esta iniciativa global formaliza o fato de que somente é possível proteger e conservar o oceano e a vida que nele habita e dele depende se houver conhecimento e entendimento dos diferentes aspectos e processos desempenhados pelo oceano em todas as regiões do mundo. Uma das propostas centrais para este período é o avanço da Cultura Oceânica, um movimento de encorajamento a crianças e jovens descobrirem, seguirem e permanecerem em carreiras relacionadas às ciências oceânicas, promovendo também a educação em temas correlato aos mares de forma ampla, inter- e multidisciplinar. Nesse contexto, o projeto de ensino, pesquisa e extensão universitária da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Maré de Ciência vem desde 2018 promovendo a cultura oceânica no Brasil, em ações como o Desafio Oceano na Educação, I Fórum de Jovens Embaixadores do Oceano e mais recentemente a I Olimpíada Brasileira do Oceano. Ações essas que estimulam a educação ambiental e letramento científico, com foco no desenvolvimento de pensamento crítico, inspirado na tecnologia, aplicação do conhecimento no cotidiano e responsabilidade social. Assim, este estudo buscou avaliar se ações que promovem a cultura oceânica e sua inserção no conteúdo escolar alteram a percepção ambiental dos estudantes do ensino fundamental sobre os ambientes marinhos e costeiros a partir da adaptação de dois questionários de percepção (CEPS e CEQ). Os resultados obtidos demonstraram coeficientes de correlação positivos para ambos os questionários, validando-os como bons instrumentos de medição de percepção ambiental para ambientes marinhos e costeiros. A partir de uma análise exploratória dos resultados, foi possível relacionar que a inserção de conteúdos de cultura oceânica em conjunto com as ações Desafio Oceano na Educação e I Olimpíada Brasileira do Oceano no contexto escolar contribuíram para consolidar a percepção ambiental de indivíduos da comunidade como um todo.