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    Comparação qualitativa de dois softwares na geração de tratografia por ressonância magnética em pacientes portadores de tumores do sistema nervoso central
    (Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-02-28) Salu, Samuel [UNIFESP]; Paiva Neto, Manoel Antonio De [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Introduction: Diffusion Tensor Imaging (DTI) tractography is widely used in neurosurgery for surgical planning and white matter delineation. One of the several factors that influence the generation of DTI tractography is the software. Objective: Since there is still no gold-standard software in the generation of tractography in patients with central nervous system tumors, this study aims to determine if the choice of software would result in a change of position of the white matter tracts in relation to the tumor and if this would alter the surgical planning. Methods: Twenty-one patients with central nervous system tumors had their 273 tracts evaluated by two different software (Philips – Extended MR WorkSpace 2.6.3.5 e Eximius – Version 3.5.7234.r6563c). The tracts evaluated were corpus callosum, corticospinal tract, uncinate fasciculus, inferior fronto-occipital fasciculus, superior longitudinal fasciculus, arcuate fasciculus, and cingulum. Each tract was evaluated for its position relative to the tumor. The results were also separated into two categories: affected and not affected by tumors. Results: There was a perfect agreement (κ = 1.00) for position of the 273 tracts in all patients, despite slightly differences in morphology of fibers generated. Tracts that could not be reconstructed in one software could not be reconstructed in the other. Conclusion: There was no divergence between software in the generation of tracts affected by intracranial neoplasia. There was no divergence between software in the generation of tracts not affected by intracranial neoplasia. The choice of software did not influence the surgical approach to tumors.
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    Macroanatomia encefálica de Sphyrna lewini (Griffith & Smith, 1834): implicações neuroecológicas
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-16) Silva, Adeane de Souza [UNIFESP]; Casas, André Luis da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5720971446393976; http://lattes.cnpq.br/7644046846578539; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    As investigações neuroanatômicas são empregadas a fim de compreender, macroscopicamente, as características do sistema nervoso de um organismo, possibilitando a distinção e a comparação entre indivíduos e/ou espécies. Para os elasmobrânquios, essas análises apresentam-se de forma descritiva, associada às funções destas estruturas. Recentemente, os estudos buscam uma abordagem mais ampla e interdisciplinar, correlacionando aspectos neurológicos com fatores ecológicos. A Neuroecologia investiga a relação entre a ecologia e a organização morfológica do encéfalo de um indivíduo, abrangendo uma das áreas de estudo da Ecomorfologia, que por sua vez busca compreender a relação existente entre a organização estrutural dos organismos e seu nicho ecológico em um arcabouço evolutivo. Nesse contexto, investigamos a neuroecologia de Sphyrna lewini (Griffith & Smith, 1834), uma das espécies de tubarão com maior distribuição geográfica global, e que apresenta características morfológicas e ecológicas particulares que a diferem dos demais elasmobrânquios, como por exemplo, o formato do cefalofólio e os hábitos gregários. Dados ecológicos e morfológicos referentes a esta espécie estão disponíveis na literatura, porém, pouco se sabe sobre suas variações macroanatômicas encefálicas intraespecíficas, tampouco relacionadas a sua ecologia. Tais informações, tornam-se urgentes, devido a alta pressão antrópica sobre a espécie, sobretudo advinda da pesca, que resultou em um acentuado declínio populacional, de forma que S. lewini encontra-se atualmente na lista de espécies ameaçadas de extinção da IUCN, classificada como criticamente ameaçada (CR). Para isso, foram examinados 21 espécimes de S. lewini que variaram de 46,6 a 54,0 cm de comprimento total (CT), categorizados em três intervalos de CT, sendo C1 indivíduos que variaram de 46,6 a 54,0 cm, C2 de 54,94 - 60,63 cm e C3 de 67.99 - 77,89 cm. Resultando na descrição anatômica do telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, cerebelo e medula oblonga de S. lewini. Foram identificadas variações intraespecíficas, como por exemplo a maior definição dos sulcos e giros cerebelares e a acentuação das fóssulas diencefálicas. Estes resultados foram relacionados a dados obtidos da literatura sobre a ecologia desta espécie, permitindo realizar uma abordagem neuroecológica inédita para S. lewini, que neste estudo demonstrou apresentar variações neuroecológicas desde as primeiras fases ontogenéticas, onde quanto mais complexo o ambiente, maior e mais elaborado estruturalmente será o encéfalo.