Navegando por Palavras-chave "Nascimento prematuro"
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- ItemEmbargoEstudo da prematuridade no município de Santos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-19) Cunha, Bárbara Araújo da [UNIFESP]; Devincenzi, Macarena Urrestarazu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9369073345790021; http://lattes.cnpq.br/3154924620311647; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A prematuridade é quando o nascimento acontece antes de 37 semanas completas de gestação podendo, ainda, ser subdividida em 3 categorias: prematuro extremo (< 28 semanas); prematuro moderado (≥ 28 e < 32 semanas) e prematuro tardio (≥ 32 e < 37 semanas). A prematuridade é considerada um grande problema de saúde pública atualmente, podendo ser desencadeada por diversos fatores que acometem a saúde da mãe e do bebê, além de ser a principal causa relacionada com a mortalidade infantil. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil da prematuridade no município de Santos no período de 2013 a 2023, verificando as principais características maternas e dos nascimentos prematuros, bem como as taxas de mortalidade infantil. Trata-se de um estudo descritivo, baseado na análise de dados secundários do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) obtidos na Seção de Vigilância à Mortalidade Materno Infantil (SEVIG-MMI) de Santos. A média dos nascimentos prematuros entre 2013 e 2023 foi de 11%. Dos 48.598 nascimentos registrados no município, 5.299 foram provenientes de partos prematuros, sendo que destes, 4.537 (85,62%) eram prematuros tardios. Dos 515 óbitos infantis registrados no período, 380 (73,79%) ocorreram em nascidos prematuros, entretanto, verifica-se uma melhora na sobrevivência entre os recém nascidos pré-termo, em 2013 a taxa de mortalidade era de 9,18% e em 2023 essa taxa encontra-se em 5,19%. Verificou-se uma diminuição no parto prematuro em mulheres adolescentes e jovens com menos de 20 anos e um aumento em mulheres com mais de 41 anos de idade, além disso, o município apresenta um elevado percentual de partos via cesarianas, representando uma média 66,39% dos partos, enquanto o parto vaginal representou apenas 33,61%. Como principais considerações deste estudo, destaca-se a necessidade da realização contínua de trabalhos acerca da prematuridade, que busquem entender as principais características envolvidas com o parto pré-termo, a fim de reduzir a mortalidade infantil e promover estratégias e políticas públicas que visam a melhora da saúde materno-infantil.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fatores maternos e neonatais associados a prematuridade em maternidades públicas do acre(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-06-28) Santos, Clisangela Lago [UNIFESP]; Schirmer, Janine [UNIFESP]; Dotto, Leila Maria Geromel; http://lattes.cnpq.br/3721636964139813; http://lattes.cnpq.br/1379096849417363; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objective: To analyze the maternal and neonatal factors associated with prematurity in public maternity hospitals in Acre. Methods: Casecontrol studies we selected 383 preterm births (cases) and 396 fullterm births (controls) of mothers who delivered at the highrisk reference maternity hospitals located in Rio Branco and Cruzeiro do Sul, Acre, between October, 2016 and July, 2017. Mothers were interviewed using a validated instrument. Additionally, information was collected from the hospital records regarding the newborns and their mothers, participating of the research. Newborns with divergences between reported Gestational Age (GA) registries that interfered with preterm/term classification were excluded. The variables were divided into five blocks and analyzed according to the conceptual hierarchical model. Descriptive and inferential analyzes were performed using: chisquare test, p value ≤0,20 for the inclusion of variables in the multiple logistic regression analysis between the blocks, and crude and adjusted Odds Ratio with the correspondent intervals of confidence, after established a new cut p value ≤0,05 for inclusion in the multiple regression logistic for hierarquical analysis. Results: 287 (75%) of the mothers had deliveries classified as spontaneous and 96 (25%) by medical indication (all by caesarean section) due to pregnancy complications. Births between 32 and 36 weeks accounted for 89% of all preterm births. Among the cases, 61.1% were classified as underweight while only 3.5% had this status in the control group. After block modeling, newborns born from premature mothers (p = 0.010), with low BMI (p = 0.003), with an interval between pregnancies < 12 months (p = 0.028), previos preterm birth (p<0.001) and maternal stress (p=0.003), maternal physical injury (p=0,045), with inadequate prenatal care type I (p = 0.020) and type II (p = 0.029), with gestation twin (p <0.001), altered volume of uterine fluid (p <0.001), preeclampsia/eclampsia (p <0.001), and hospitalization during pregnancy (p <0.001) had a greater chance of preterm birth. Maternal education level and occupation had a protective effect. Conclusion: Biological characteristics, maternal psychological and emotional conditions, insufficient prenatal care, gestation twin, complications such as bleeding, preeclampsia/eclampsia, and changes in uterine fluid volume were the main risk factors identified. Due to the multicausality of preterm birth, further research with primary data may contribute to the evaluation of the phenotypes of spontaneous and medically indicated preterm delivery in order to verify if there is a difference between the associated factors, seeking to contribute to the elucidation of the riddle of prematurity.