Navegando por Palavras-chave "Microtextura"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Biocompatibilidade dos implantes de mama com superfície de espuma de silicone(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-14) Achilles, Rodrigo Bredariol [UNIFESP]; Ribeiro, Daniel Araki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9969803499258672; http://lattes.cnpq.br/6653322268021794; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este estudo teve como objetivo estudar a biocompatibilidade do implante de mama com superfície de espuma de silicone, a partir da citotoxicidade, resposta inflamatória, colágeno produzido e compará-lo com outros dois tipos de implante disponíveis no mercado: nanotextura e microtextura. Para o teste de biocompatibilidade, foi empregado o teste de subcutâneo em roedores. Nesse estudo, foram utilizados 30 ratos machos (Rattus, norvegicus, albinos, Wistar) distribuídos em três grupos (10 animais por grupo), com 2 implantes em cada animal: o grupo 1 recebeu o implante com superfície de nanotextura, o grupo 2 com microtextura e o grupo 3 com espuma de silicone. Três animais de cada grupo foram sacrificados no 7º e 15º dias, e quatro animais sacrificados no 30º dia pós-implantação. Para o estudo in vitro, foram utilizados fibroblastos murinos L929 expostos às superfícies de espuma de silicone, micro- e macrotextura. Nessa avaliação, foram realizados os testes do MTT e Alamar Blue. No estudo in vitro, a espuma de silicone demonstrou potencial citotóxico em fibroblastos um pouco maior que as outras texturas nos primeiros dias pós-implantação, mas sem significância estatística no teste do Alamar Blue. Na avaliação microscópica, a nanotextura apresentou sinais de alta celularidade mesmo no 30º dia, a microtextura e a espuma de silicone apresentaram uma resolução da resposta inflamatória mais rápida, com amadurecimento precoce do tecido conjuntivo e diminuição da celularidade. A mesma resposta foi observada na coloração picro-sirius, com uma maturação mais rápida do colágeno no grupo da espuma de silicone. Desta forma, a espuma de silicone apresentou boa compatibilidade tantos nos ensaios in vitro como in vivo, mostrando-se uma boa opção de textura para implantes de mama.