Navegando por Palavras-chave "Microscopia de força atômica"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização ultraestrutural da parede de microrganismos sob ação do CPP AIP6(Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-12) Souza, Louise Eloá Araújo [UNIFESP]; Silva, Emerson Rodrigo da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7800589206457326; http://lattes.cnpq.br/6243002423243007Introdução: O penta peptídeo RLRWR (AIP6) pertence ao grupo dos peptídeos de penetração celular (CPPs) mais curtos já reportados na literatura. A presença de argininas em sua composição confere grande cationicidade a esta sequência, tornando-a também candidata a apresentar propriedades antimicrobianas. Embora a interação de CPPs com células de mamífero seja amplamente investigada, estudos sobre os efeitos dessas moléculas sobre a parede celular de microrganismos não são realizados com a mesma intensidade. Nesta dissertação, investigamos a interação do peptídeo AIP6 com a parede celular de microrganismos-modelo utilizando técnicas de microscopia de força atômica (AFM) capazes de fornecer detalhes físico-químicos com resolução ultra alta. Desenvolvemos protocolos de análise que nos permitiram obter detalhes tridimensionais dessas interfaces, tanto em amostras fixadas quanto em células vivas mantidas em meio líquido. Também realizamos a caracterização da assinatura espectroscópica da parede em escala nanoscópica. Até onde temos conhecimento, trata-se da primeira vez que a ação de CPPs é avaliada por meio da combinação dessas técnicas de microscopia. Objetivo: obtenção de detalhes tridimensionais, em escala nanométrica, de paredes de procariotos e eucariotos submetidos à ação de um CPP. Além disso, também investigamos a assinatura espectroscópica dessas superfícies por meio da combinação de AFM com espectroscopia de infravermelho. Por fim, também pretendemos fornecer informações sobre o comportamento físico-químico do peptídeo e de sua capacidade de nanoestruturação. Materiais e métodos: O comportamento de nanoestruturação do peptídeo foi avaliado por fluorimetria, enquanto sua estrutura secundária foi avaliada por dicroísmo circular. Os modelos celulares procariotos foram as bactérias E. coli e B. subtilis, enquanto o modelo eucarioto foi a levedura S. cerevisiae. As células foram cultivadas em meios nutrientes padrão, sendo a concentração inibitória mínima (MIC) do AIP6 determinada pelo método de diluição seriada com análise de densidade ótica ao longo do tempo. Experimentos de AFM convencional e de nanoespectroscopia (AFM-IR) foram realizados em lâminas fixadas contendo células previamente incubadas com o peptídeo. Análises em células vivas foram realizadas em BioAFM.. Resultados e discussão: Foram encontradas MICs de 0.07 e 0.6 mg/mL, respectivamente, para bactérias Gram-positivas da espécie B. subtilis e Gram-negativas do tipo E. coli. As análises ultraestruturais da parede permitiram a observação de deformações, bem como a formação de domínios peptídicos foi identificada através da assinatura espectroscópica. No caso de células de levedura, não foram observadas grandes deformações, no entanto, verificamos em espectroscopia de infravermelho a aparição de várias vibrações que sugerem que o peptídeo estimula a produção de beta-glucanos em S. cerevisae. Conclusão: O peptídeo AIP6 mostrou afinidade pelas paredes celulares de bactérias, especialmente B. subtilis, enquanto não foi verificada ação antimicrobiana contra S. cerevisae. Nos procariotos, foi observada a formação de domínios peptídicos que provavelmente induzem a formação de poros. No caso de eucariotos, também foi verificada a formação de alguns domínios peptídicos, porém, em grau muito menor. Nesse caso, encontramos dados que sugerem que o AIP6 estimula a produção de beta-glucanos que recobrem a parede celular e facilitam a agregação entre células de levedura.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo de biocompatibilidade do titânio recoberto com nanofilmes de carbono e prata(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-07-26) Placias, Flavio Gomes [UNIFESP]; Koh, Ivan Hong Jun [UNIFESP]; Matieli, José Elias; http://lattes.cnpq.br/0350866868370257; http://lattes.cnpq.br/6695612966568322; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: The main barriers to new prosthetic materials are rejection and infection associated with the implant. Among the materials, titanium (Ti) substrate has been widely used due to its biocompatibility and mechanical properties. However, its biocompatibility and biointegration have been questioned in the literature. Objectives: The present study aimed to improve the biocompatibility and biointegration of Ti by coating its surface with carbon nanofilm Diamondlike Carbon (DLC) and to promote microbicide capacity with silver (Ag) nanoparticles. Methods: Coatings were performed with Plasma Technology. PlasmaEnhanced Chemical Vapor Deposition (PECVD) was the method used to apply the nanofilms coatings on Ti plates. The physical characterization of the plate surface was performed by Atomic Force Microscopy (AFM) and the microbicide capacity was analyzed by culture. The biocompatibility and biointegration were studied in rats (WistarEPM, n = 24) that received the implant of the plates in the abdominal wall. Animals were reoperated after 7, 28, 90 and 180 days. Tissue integration by AMF, histology and macroscopy were monitorized.Results: The AMF presented plates surfaces modifications after nanocoating. None of the coating groups demonstrated microbicide activity. The macroscopy showed tissue adhesion and no signs of rejection. This adhesion was confirmed by the AMF. The histology showed signs of chronic inflammation that did not prevent biointegration. Conclusions: The results showed that the nanocoating enabled the implanthost interaction, but did not alter the Ti biocompatibility. In addition, the Ag deposition, under the determinated conditions, did not demonstrated the expected antimicrobial effect.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Self-assembly and intracellular delivery of DNA by a truncated fragment derived from the Trojan peptide Penetratin(Royal Society of Chemistry, 2020-04-17) Silva, Emerson Rodrigo; http://lattes.cnpq.br/7800589206457326