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- ItemEmbargoMeta-análise do efeito antioxidante e antitumoral do resveratrol em modelos animais com câncer de mama: revisão integrativa para delineamento de estudos clínicos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-08) Dermondes, Gabriella Trettel [UNIFESP]; Bertoncini, Clelia Rejane Antonio [UNIFESP]; CV: http://lattes.cnpq.br/6913838606609313; http://lattes.cnpq.br/0174008735696387A utilização da medicina natural tem se tornado cada vez mais frequente, conquistando espaço na indústria de medicamentos e despertando o interesse científico sobre as propriedades medicinais de compostos ativos de origem vegetal. Compostos naturais mostram-se como promissores adjuvantes em diversos tratamentos, com menor índice de efeitos nocivos ao organismo, maior tolerância e conforto para pacientes, principalmente os submetidos a tratamentos mais longos de doenças crônicas. O desequilíbrio do metabolismo do oxigênio pode desencadear a formação de moléculas tóxicas que em excesso geram o estresse oxidativo, aumentando os níveis celulares de radicais livres que comprometem diversas funções biológicas, favorecendo o desenvolvimento de enfermidades degenerativas e/ou crônicas, endócrinas e oncológicas. O câncer é uma das principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e de origem multifatorial. O câncer de mama é o tipo de câncer que mais atinge mulheres no mundo, sendo também a causa mais frequente de óbito por câncer entre mulheres. Diversos fármacos quimioterápicos já padronizados para o tratamento oncológico são originados de componentes majoritariamente extraídos de plantas. O resveratrol, principal polifenol da uva, tem sua atividade antioxidante bem estabelecida na literatura, destacando-se o seu potencial efeito antitumoral. O objetivo deste trabalho foi sistematizar de modo quantitativo e qualitativo, dados do efeito do resveratrol na tumorigênese mamária, a partir de estudos in vivo e estudos clínicos. Os resultados obtidos na nossa meta-análise em modelos animais mostraram que o resveratrol apresenta efeito antineoplásico em 85% dos estudos em roedores fêmeas com câncer de mama, atingindo sua maior porcentagem de efeito antitumoral com a dosagem de 25 mg/kg de resveratrol (redução tumoral de 97,8%). Associado com outros antioxidantes, o resveratrol apresentou efeito sinérgico na redução tumoral (86,01%), assim como quando associado a moduladores hormonais (58,33%) e a fármacos antineoplásicos (91%), além de ter sua ação potencializada quando utilizado junto à terapia de radiação (redução tumoral de 89%). Portanto, nossos resultados estatísticos mostraram o resveratrol como potencial agente na prevenção ou adjuvante no tratamento do câncer de mama feminino, em geral amplificando os efeitos antitumorais quando combinado com o tratamento padrão.