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- ItemEmbargoDesafios e complexidade diagnóstica do autismo em meninas e mulheres: uma revisão sistemática da literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-21) Rosa, Daniele de Cássia [UNIFESP]; Zanni, Karina Piccin [UNIFESP]; Figueiredo, Thamyres Silvério; http://lattes.cnpq.br/4247022756056725; http://lattes.cnpq.br/2301401745605695; http://lattes.cnpq.br/5478273142126859; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O Transtorno de Espectro Autista (TEA) é um distúrbio de neurodesenvolvimento, com diferentes etiologias, que apresenta maior razão entre homens e mulheres, 3,8:1, ou seja, aproximadamente, 3,8 casos de diagnóstico de autismo em meninos para 1 caso diagnóstico do espectro em meninas. Com o desenvolvimento dos critérios diagnósticos e o aumento da divulgação de informações sobre o autismo, observou-se um crescimento do número de diagnósticos. Objetivo: Compreender sobre a complexidade e os desafios do diagnóstico do TEA em meninas e mulheres por meio de uma revisão sistemática de literatura. Método: Trata-se de uma revisão de literatura sistemática de literatura cuja busca dos estudos foi realizada nas fontes de indexação Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed e Google Acadêmico. Foram selecionados estudos nacionais e internacionais, publicados entre 2013 e 2023, utilizando os descritores: TEA no sexo feminino, autismo em meninas, diagnóstico do autismo em meninas e diagnóstico do autismo em mulheres. Resultados: Foram selecionados 10 artigos seguindo os critérios estabelecidos. O subdiagnóstico e o diagnóstico tardio do TEA apresentam complicações e riscos, incluindo diferenças características, influência de fatores sexuais, entendimento limitado do autismo baseado em estereótipos diagnósticos masculinos, diagnósticos de outros transtornos mentais, serviços de diagnóstico indisponíveis e falta de sensibilidade dos profissionais para identificar meninas e mulheres autistas. Os desafios e a complexidade diagnóstica do autismo mostram a urgente necessidade da ampliação da conscientização e compreensão do autismo nessa população. Conclusão: O alto índice de diagnósticos tardios e a invisibilidade diagnóstica em mulheres com TEA, estão relacionados com inúmeros fatores, principalmente o mascaramento ("masking”) dos sinais e sintomas, observados nessa população. Desse modo, observa as diversas consequências que a ausência, o subdiagnóstico e o diagnóstico tardio causam para esses grupos de mulheres, acarretando em experiências e episódios traumáticos.