Navegando por Palavras-chave "Memória Corporificada"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Elementos narrativos corporificados em consultas clínicas de pessoas com Alzheimer(Universidade Federal de São Paulo, 2020-03-31) Fronza, Simone Alencar; Cruz, Fernanda Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778487U3&tokenCaptchar=03AGdBq25ybouao0D7YgqhJQfkqmn5cyNFd8zSgnfXUNH6eATMo45gLMWTy1CbNI9svycF4WWD26htWPkag6YFpV-P3QBrW3MnxYbLsMbB6d6O-DkCVRM1rw9cIi7-JDjArY3rOMoBsRr_JjKxPMHMaTlfRVfAz9TC3nv_Wbj9VULHGPCzVifIDLxgEqQTJHvD7eEpLWqFbTlX3hj4u4olxoiMZWk-YHEn5TtwNPq_tpuN2M8pj9kj1ES4WyBk-C1eJE-PKYYofaQlkItmUNr9weaz1e_dakU4ixkuOuGYPN6Oz0wvvNgaNI3JEaujeDRpX_IpndipIvkzIy8qNG_ia0ewa75Dr6X8ZJ_hlDzDgOhY00AcaSR_Sl0X3wuRjWRLIN45QBn1S4dWLblaT5aEuY1oihJVsYXj-7CD1wAwME6ZzTPttFzqt-4-Hm2_uyvGw9SpKDdiwNpQQNMDQMKW6wGmwvP7cZUkrg; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8216145T6&tokenCaptchar=03AGdBq2715CR_iBCXxxtKjmGK_QAX-H2gU8-Mk_oNwWEX20C0X_QXSq6MkSoCMQQSKoE8h2UrkcL49tJ16MkCPJaHPkQ5SUe8-HB1_Lqfou_-xo5sqpAJlFPIQd0sU7p-SxDySiV45zK53ZORpFw3i_6x2gfztkr1BjL4InItOtarsZCT6H2thTRD3rulTXI2P0R544nwWnofhxozWkj6lMIgTrX8DhWWcm2bHBHqnFrs2dzm58xws7YFXvFbRCY9r95nz4pBdUXoZdqRaz93FXHzcK96MtQBzTMy8vTOycI-p5VYRrwG6WfVeoJQIA5g-yZsu8b3VZMxkMt0I8h21G1-JdzHlm0mV4SRZ4iGJsmMlFKtcBwQxQVv9eQwzwmqmJDx_HfB6SEYu_P94oymwQiM-KNpgDdzjg4DjsXELTk3-WWXkfavKQ6xB6zO7YYFUXCSxxTe_0uoIz6_GRW_gPUm9OF3waMUcQNeste presente trabalho exploraremos a emergência de elementos narrativos durante interações clínicas das quais participam pessoas diagnosticadas com Doença de Alzheimer. Neste estudo, elementos narrativos foram concebidos como elementos corporificados que emergem junto com a fala e carregam histórias, memórias e experiências das pessoas com Alzheimer. As consultas clínicas, do ponto de vista dos estudos etnográficos e interacionais (CLARK e MISHLER, 2001; MOITA LOPES, 2001), representam um lugar institucional de trocas interativas que nos dizem, a partir da linguagem, muitas coisas sobre a organização social da vida cotidiana das pessoas. A linguagem e as práticas com linguagem, dentre as quais as práticas de narrar ou de trazer elementos narrativos em enunciação, são um dos lugares em que manifestamos e construímos, discursivamente, quem somos ou ainda compartilhamos uma certa versão pública de nós. Como metodologia, foi realizado um trabalho de campo no Ambulatório de Neurologia do Comportamento da Universidade Federal de São Paulo, onde foram registradas em vídeo 5 consultas clínicas que deram origem a um corpus de pesquisa denominado CENA – Corpus para o Estudo de Narrativas e Alzheimer. Dessas 5 consultas, foram selecionados 6 momentos de interação que foram então tratados como excertos e que foram transcritos com base na transcrição proposta por Mondada (2016). A análise do corpus é qualitativa, levando em conta os aspectos multimodais, sobretudo corporais, constitutivos dessas interações como uma das formas de investigar a subjetividade nos contextos de perda sociocognitiva através das ações de narrar ou esboçar narrar algo (HYDÉN, 2013a, 2013b). Com esta pesquisa, discutimos as várias formas de narrar em uma conversa, evocando o que podemos pensar sobre subjetividade e linguagem na forma como a pessoa com perda de memória progressiva constrói suas narrativas. Com a análise multimodal e a partir da noção de memória e elementos narrativos corporificados, procuramos contribuir para o estudo do corpo conjuntamente com a fala como central na construção das interações das quais participa uma pessoa diagnosticada com Doença de Alzheimer.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O narrar junto: a memória compartilhada entre acompanhante e paciente em consultas clínicas de pessoas diagnosticadas com Doença de Alzheimer.(Revista Científica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, 2020-11-01) Fronza, Simone Alencar; Cruz, Fernanda Miranda; http://lattes.cnpq.br/6372517801889001Neste artigo exploro a emergência de elementos narrativos durante interações clínicas das quais participam pessoas diagnosticadas com Doença de Alzheimer. Elementos narrativos foram concebidos como elementos corporificados que emergem junto com a fala e carregam histórias, memórias e experiências das pessoas com Alzheimer. Neste trabalho trago uma discussão acerca da concepção de memória e do papel dos ouvintes de uma narrativa como co-narradores. Para tanto, trago um exemplo de um excerto extraído do corpus que gerei durante minha pesquisa de Mestrado, denominado CENA – Corpus para o Estudo de Narrativas e Alzheimer, e a partir dele, faço uma discussão acerca dos elementos narrativos corporificados utilizados pela paciente na consulta clínica e uma análise de como mãe e filha narram juntas uma história em meio a um teste de avaliação neuropsicológica.