Navegando por Palavras-chave "Masculinidades"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)MASCULINIDADES E COLONIALIDADE EM CONTEXTO LATINO-AMERICANO.(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-18) Silva, Eric Augusto Xavier da [UNIFESP]; Barbosa, Alexandre [UNIFESP]; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do;jsessionid=741FA429EA1AE8AF3CC769FAE773A9EC.buscatextual_0Resumo O objetivo deste artigo é contribuir para o debate sobre as múltiplas e complexas formas de expressão e a vivência das masculinidades na América Latina, considerando os aspectos históricos, culturais e políticos que as influenciam e as desafiam. Para isso, se baseia em uma revisão bibliográfica de autores renomados que abordam o conceito de masculinidades nas Ciências Sociais, com destaque para estudos latino-americanos e pós-coloniais. O artigo está dividido em três capítulos. No primeiro capítulo, será definido e contextualizado o conceito de masculinidades nas Ciências Sociais, do seu surgimento à sua evolução ao longo do tempo. No capítulo seguinte, será analisado como as masculinidades se relacionam com outras categorias sociais, como raça, gênero e classe, usando a perspectiva da interseccionalidade. No terceiro capítulo, iremos explorar como as masculinidades foram construídas e afetadas pelo colonialismo, usando como baliza a perspectiva pós-colonial. Por fim, na conclusão, serão recapitulados os principais pontos do estudo, destacando suas contribuições e limitações, e apontando possíveis implicações e recomendações para pesquisas futuras sobre o tema. Desde já, consideramos importante ressaltar que o presente estudo possui certas limitações. A revisão bibliográfica pode estar sujeita a vieses de seleção e interpretação, e a análise de exemplos específicos pode não abranger todas as realidades e diversidades existentes na América Latina. Portanto, pesquisas futuras devem buscar ampliar e aprofundar o conhecimento sobre as masculinidades neste aspecto, explorando novas abordagens teóricas e metodológicas, bem como envolvendo diferentes vozes e perspectivas. Em última análise, este artigo representa um esforço acadêmico para compreender e analisar as masculinidades na América Latina, reconhecendo sua relevância e complexidade. Ao abordar os aspectos históricos, culturais e políticos que influenciam e desafiam as vivências masculinas, espera-se contribuir para a desconstrução de estereótipos e a promoção de uma sociedade mais igualitária e inclusiva. A pesquisa acadêmica nesse campo é fundamental para ampliar o conhecimento e promover mudanças sociais positivas, incentivando uma reflexão crítica sobre as construções de gênero no âmbito latino-americano.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Masculinidades mágicas: práticas mágico-religiosas e as feitiçarias nas formas de "ser e fazer-se homem" na Amazônia Colonial (1750-1773)(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-12) Redondo, Laís Prestes [UNIFESP]; Feitler, Bruno [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0826896800266810; http://lattes.cnpq.br/9979654829640837A presente pesquisa tem como objetivo analisar a construção e o exercício de certos comportamentos masculinos de homens envolvidos com o uso de práticas mágico-religiosas na capitania do Grão-Pará na segunda metade do século XVIII. Tendo por base metodológica a categoria gênero, questionamos como o uso destas práticas mágico-religiosas (bolsas de mandinga, orações aos santos, o uso de hóstias e de pedras d’ara) se relacionavam à construção, ao reforço ou à performance de certos tipos e práticas de masculinidades que fugiam ou não dos modelos de bom cristão e marido da época moderna. Para tanto, analisamos os casos de homens (brancos, indígenas, mamelucos e negros) processados pelo Tribunal do Santo Ofício português sob acusação do crime da feitiçaria na capitania do Grão-Pará, sobretudo entre os anos de 1750-1773. Selecionamos, entre confissões e processos inquisitoriais, constados no Livro da Visitação do Santo Ofício da Inquisição ao Estado do Grão-Pará e também em outros documentos do fundo do Santo Ofício custodiados pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), aqueles referentes a homens acusados de usar práticas de feitiçaria para fins amatórios e protetivos. Antes, porém, se fez necessário estudarmos a concepção jurídica e teológica da época moderna lusa em torno do crime e da crença da feitiçaria diabólica e também como esta crença se encontrava presente nos relatos e nos discursos dos missionários inseridos na América Portuguesa. E, para melhor contextualização dos processos analisados, procuramos compreender o processo de missionação e colonização da região da Amazônia Colonial, apresentamos alguns tipos sociais masculinos existentes na capitania do Grão-Pará, bem como estudamos e investigamos como as reformas pombalinas e as normativas da Igreja Católica prescreviam os padrões de masculinidade e a ordem matrimonial no contexto metropolitano e colonial por meio dos regimentos, das ordenações régias e de tratados morais. Por fim, além dos homens, analisamos alguns casos de mulheres processadas pelo uso de práticas de feitiçaria amatória na capitania do Grão-Pará a fim de identificar a existência de algumas diferenças entre as motivações de homens e de mulheres na recorrência destas práticas mágico-religiosas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Masculinidades plurais de jovens estudantes da Unifesp Baixada Santista(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-13) Espirito Santo, Vitor Roberto Lara do [UNIFESP]; Silva, Cristiane Gonçalves da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0245338799993359; http://lattes.cnpq.br/4544884146138905; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Tomando a pluralidade das juventudes e masculinidades, bem como o caráter histórico de suas construções e dos discursos que, na busca de descrevê-las, as normatizam, debruçamo-nos sobre a forma como estudantes ou ex-estudantes universitários da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Baixada Santista percebem a vivência das masculinidades no cotidiano universitário, levando em conta a importância dela na constituição de subjetividades. Na pesquisa, realizamos entrevistas semiestruturadas e o recurso de Cenas Densamente Descritas de modo a compreender, utilizando o referencial da Teoria queer, como esses jovens homens estudantes ou graduados se sentem e se percebem no contexto universitário, a partir da constituição das masculinidades e dos significados que atribuem a elas. Com esse trabalho, pretendemos contribuir com o campo dos estudos de gênero e com as discussões das instituições de educação que se interessam pela equidade cotidiana na sua realidade.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“Nós vamos ter que lidar com os homens": A importância do estudo das masculinidades e violência no Serviço Social(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-22) Barros, Rebeca Nascimento de [UNIFESP]; Baierl, Luzia Fátima [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0352214851873090; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O conceito de masculinidades aqui é apresentado, ao invés de apenas masculinidade no singular, pois o termo carrega consigo a pluralidade do que é ser homem, deixando de lado a generalização e percebendo o ser como um conjunto de construções sociais que moldam os sujeitos de diferentes formas, contemplando as suas individualidades. O objetivo principal deste trabalho consiste em sistematizar produções teóricas a respeito da construção das masculinidades na sociedade brasileira e finalizar com uma consolidação de reflexões sobre as possíveis consequências de não contextualizar as diversas facetas das masculinidades quando relacionar o homem à violência no Brasil. Através de uma breve pesquisa bibliográfica sobre o tema com referências da área do Serviço Social que buscam a emancipação do indivíduo, com dados sobre a violência e seus atores, vamos apresentar subsídios à uma reflexão maior em cima da falta de diálogo do Serviço Social sobre as masculinidades, tirando as discussões sobre violência de gênero do campo de julgamento e trazendo-as para o estudo acadêmico, com visão em uma mudança da perspectiva binária que culpabiliza e vitimiza indivíduos, o que pode permitir a ampliação da percepção de uma possível desconstrução da cultura da violência.
- ItemAcesso aberto (Open Access)“Ser homem é pegar mulher e não dar o cu”: masculinidades vigiadas, práticas culturais patrulhadas e espaços de diálogo em escolas públicas da Baixada Santista/SP(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-18) Hiraishi, Vitória Lopes [UNIFESP]; Silva, Cristiane Gonçalves da [UNIFESP]; Borba, Patrícia Leme de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4193205735379897; http://lattes.cnpq.br/0245338799993359; http://lattes.cnpq.br/5712300737249110; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente artigo se debruça sobre as masculinidades e práticas culturais juvenis e foi desenvolvido em escolas públicas em parceria com o projeto “Juventudes e Funk na Baixada Santista: territórios, redes, saúde e educação”. Através de observações etnográficas, rodas de conversa e oficinas, delineou-se o campo empírico. O conjunto do material resultou em duas categorias: “O homem ideal: vivências masculinas vigiadas e limitadas”; “Funk: prática cultural, violência policial e reiteração da masculinidade hegemônica”. Verificou-se a vigilância da masculinidade e limitação de vivências, dificultando experiências de masculinidades fora do padrão hegemônico. Já em relação ao universo funk, percebe-se como heterossexualidade e violência são tidas como constitutivas de ser homem e indica a necessidade de dialogar sobre as masculinidades de forma relacional às feminilidades. Por fim, intencionamos, cientes da disputa com a disciplinarização, que por meio de agenciamentos das próprias juventudes, se possa fortalecer resistências às expectativas estigmatizantes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)"Sinto falta de uma menina pra acalmar esses garotos" : desafios do trabalho educativo em uma turma de meninos na Educação Infantil(2018-06-10) Vieira, Renata Almeida [UNIFESP]; Finco, Daniela [UNIFESP]"Este trabalho de conclusão de curso tem como foco de pesquisa o processo de educação e socialização dos meninos pequenos na Educação Infantil. Investiga como as questões de gênero estão presentes no cotidiano de uma turma de crianças composta somente por meninos de 2 a 3 anos de idade, em uma instituição de Educação Infantil no município de São Paulo. A proposta da pesquisa nasce da minha experiência prática na Educação Infantil e me traz a oportunidade de fazer pesquisa participante com a turma de crianças da qual sou a professora. A partir da observação participativa com as crianças, de registros em diário de bordo e da aplicação de entrevistas semi estruturadas com 05 professoras e 01 profissional da equipe gestora da instituição, esta pesquisa problematiza como as questões de gênero estão presentes na rotina de uma turma de meninos na instituição investigada. Quais expectativas de gênero estão presentes na educação dos meninos? Quais oportunidades estão sendo oferecidas para os meninos na rotina educativa dentro da pré-escola? Quais as concepções de masculinidades presentes neste processo? Os dados revelam como as concepções de gênero dos adultos da instituição e suas relações com as práticas pedagógicas na Educação Infantil, estão permeadas por uma visão misógina e fortemente apoiada na ideia da masculinidade hegemônica, ligada a um padrão heteronormativo, viril, relacionado com a força física e o uso da racionalidade em detrimento das emoções e da afetividade. "