Navegando por Palavras-chave "Left ventricular dysfunction"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos agudos da ventilação mecânica não invasiva na perfusão tecidual no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio em pacientes com disfunção ventricular esquerda(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-10-10) Marcondi, Natasha de Oliveira [UNIFESP]; Guizilini, Solange [UNIFESP]; Gomes, Walter José [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9877675594064089; http://lattes.cnpq.br/1563905009199506; http://lattes.cnpq.br/7215082988156640; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O uso da ventilação mecânica não invasiva (VMNI) em pacientes com disfunção ventricular esquerda (DVE) pode melhorar o desempenho cardíaco por diminuir o esforço inspiratório e a pós-carga do ventrículo esquerdo (VE). O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos agudos da VMNI nos valores de saturação venosa central de oxigênio (ScVO2) e lactato arterial em pacientes com DVE no pósoperatório imediato de cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Método: Neste estudo foram avaliados 100 pacientes no pós-operatório de CRM eletiva. Amostras sanguíneas foram coletadas em cinco momentos para avaliar marcadores de perfusão tecidual (como lactato e ScVO2): 1) no período intraoperatório (após indução anestésica); 2) vinte minutos após a chegada à UTI (sob ventilação mecânica invasiva); 3) vinte minutos após extubação (em respiração espontânea); 4) após uma hora de VMNI; 5) vinte minutos após a descontinuação da VMNI. Resultados: Um aumento significante nos níveis de lactato arterial e queda na ScVO2 foram observados na chegada à UTI em comparação aos valores intraoperatórios (p < 0,01). Após extubação, em respiração espontânea, a ScVO2 diminuiu significantemente (p < 0,01) e o lactato arterial aumentou, embora estatisticamente não significante (p = 0,21) comparado a admissão (sob ventilação mecânica invasiva). Durante a aplicação da VMNI, a ScVO2 aumentou significantemente (p < 0,01) e o lactato arterial diminuiu significantemente (p < 0,01) comparado aos valores da respiração espontânea, após extubação. Após a remoção da VMNI, a ScVO2 e o lactato arterial não apresentaram diferença em relação aos valores durante a VMNI e mantiveram-se otimizados quando comparados ao momento da extubação (p < 0,01). Conclusão: A aplicação aguda da VMNI melhorou os valores de ScVO2 e lactato arterial durante o pós-operatório imediato de CRM em pacientes com DVE.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Uso da ivabradina como adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca crônica: revisão sistemática e metanálise(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-11-30) Mizzaci, Carolina Christianini [UNIFESP]; Riera, Rachel [UNIFESP]; Araújo, André Telis de Vilela; http://lattes.cnpq.br/6183859679783721; http://lattes.cnpq.br/0591884301805680; http://lattes.cnpq.br/2567303884901444; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar a efetividade e a segurança da ivabradina, comparativamente ao placebo, no tratamento da insuficiência cardíaca crônica. Métodos: Revisão sistemática Cochrane de ensaios clínicos randomizados. As seguintes bases de dados eletrônicas foram utilizadas: CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, LILACS, CPCI-S, SCI-EXPANDED e CINAHL. Foram verificadas, também, listas de referências de artigos relevantes. Não houve restrição de idioma e data de publicação. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados comparando ivabradina associada ao tratamento padrão para insuficiência cardíaca crônica versus tratamento padrão em pacientes com mais de 18 anos de idade, portadores de insuficiência cardíaca crônica sintomática em classe funcional II-IV da New York Heart Association, fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 40% e em ritmo sinusal. Os desfechos primários foram mortalidade cardiovascular e eventos adversos. Os desfechos secundários incluíram mortalidade por todas as causas, hospitalização por insuficiência cardíaca, hospitalização por todas as causas, qualidade de vida, mudança da classe funcional, capacidade física e função ventricular esquerda. A seleção e a avaliação do risco de viés dos estudos incluídos nesta revisão sistemática foram realizadas por dois revisores, de forma independente, seguindo a recomendação da Colaboração Cochrane. A qualidade da evidência foi avaliada segundo o Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. Quando possível, os dados dos estudos incluídos foram agrupados em metanálises. Como medida resumo da estimativa de tamanho do efeito, foi calculado o risco relativo (RR). Para os dados contínuos, foi calculada a diferença média (DM), com intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: Foram incluídos oito estudos (17.812 participantes, média de idade de 56 anos). Após três meses, em comparação com placebo, a ivabradina esteve associada a melhora da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (DM 2,79, IC 95% 1,42 a 4,16; 518 participantes, três estudos; qualidade de evidência baixa). Após 12 meses, em comparação com placebo, a ivabradina não se associou com: (1) redução da mortalidade cardiovascular (RR 0,95, IC 95% 0,88 a 1,02; 17.472 participantes, três estudos; qualidade de evidência alta); (2) redução da mortalidade por todas as causas (RR 0,98, IC 95% 0,90 a 1,06; 17.472 participantes, três estudos; qualidade de evidência alta); (3) redução de hospitalização por insuficiência cardíaca (RR 0,87, IC 95% 0,68 a 1,11; 17.422 participantes, dois estudos; qualidade de evidência baixa). Não houve diferença entre ivabradina e placebo na taxa de eventos cardíacos adversos (RR 0,96, IC 95% 0,89 a 1,02; 17.399 participantes, dois estudos; qualidade de evidência alta). Conclusões: Os dados disponíveis demonstram que, em pacientes com insuficiência cardíaca crônica, a ivabradina não reduziu a mortalidade cardiovascular, a mortalidade por todas as causas e a hospitalização por insuficiência cardíaca, quando comparada ao placebo. Não houve diferença em relação à segurança cardiovascular entre os dois grupos avaliados. Embora os resultados tenham demonstrado melhora da função ventricular esquerda com o uso da ivabradina, após três meses, as evidências existentes são de qualidade baixa.