Navegando por Palavras-chave "Intuição"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Bergson ou dualismo e unidade na experiência interna da subjetividade(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-02-28) Santos, Edvan Aragão [UNIFESP]; Paiva, Rita [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho tem como objetivo percorrer a primeira obra de Bergson: Ensaio sobre os dados imediatos da Consciência. Seu intuito consiste em debater o problema do dualismo e da unidade no âmbito da subjetividade. Procura-se ressaltar que, ao instituir a fundamental distinção entre espaço e tempo, Bergson não apenas nos conduz a um novo olhar sobre a interioridade da consciência, mas aponta um dualismo distinto daquele instaurado pela tradição platônica e ratificado por seus sucessores. Nesse percurso, o autor revela-nos, por um lado, as duas formas de multiplicidade, apontando assim para uma nova forma de pensar o real, o ser. Por outro lado, para além dos dualismos, permite-nos vislumbrar que, já na primeira obra, a unidade viceja no horizonte teórico do bergsonismo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Bergson: a presença da arte na ontologia e no método filosófico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-10) Julião, Luanda Gomes dos Santos [UNIFESP]; Paiva, Rita [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este estudo procura reconhecer a singularidade e a importância, para além das hesitações e das controvérsias existentes, que a atividade artística ocupa na filosofia do Bergson. Ao percorrermos as obras do filósofo, constatamos que suas alusões à atividade artística nos mostram, que a despeito de suas diferenças, arte e filosofia se aproximam na medida de que ambas, cada uma a sua maneira, se propõem de algum modo a ultrapassar as convenções necessárias e cotidianas da vida, reconfigurando o modo pelo qual apreendemos a ordem das coisas e a nós mesmos. As alusões artísticas apresentadas por Bergson nos induzem a conjeturar que, se não há, para esse filósofo, necessidade categórica de uma teorização sobre a arte, é possível vislumbrar uma descrição da atividade artística que se erige em concomitância com a descrição da duração e do método filosófico. Isso porque a arte, como sustenta o autor, nos insere também numa experiência de conhecimento.
- ItemRestritoBergson: o problema axiológico e a valorização do real(Universidade Federal de São Paulo, 2023-02-13) Leite, Thiago [UNIFESP]; Paiva, Rita de Cássia Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0865060804751149; http://lattes.cnpq.br/3093404514087020Esta pesquisa almeja apresentar, explorar e desenvolver elementos axiológicos presentes na filosofia de Henri Bergson. Uma investigação sobre a questão do valor, da valoração e da valorização implica uma complexificação no cerne da sua filosofia, uma vez que Bergson só tratou desse assunto especificamente no registro moral, em seu último livro. Problemas de ordem axiológica, porém, estão presentes desde o trabalho inaugural sobre os dados imediatos da consciência, instaurando, junto à conexão ontológico-metodológica, a exigência de se tomar partido em favor do tempo e, logo, sugerindo uma reconceituação da própria axiologia. Tomamos a duração por suas múltiplas exigências axiológicas, que não são exclusivamente morais. Como fato imediato e irredutível, assim orientando o método intuitivo e fazendo-se sentir na experiência, a duração faz passar a força axiológica que divide o nosso estudo em duas partes: método filosófico e experiência real são os dois campos onde buscaremos os diferentes níveis do problema do valor. Ou seja, trata-se de liberar a força axológica da distinção de natureza, bem como o elemento de orientação axiológica na atualização da memória, constituindo, de um lado um ponto de vista de avaliação e, de outro, um ponto de partida para a ação. Confirmamos que a duração é anterior a todo valor atribuído por um sujeito, mas descobrimos que ela mesma é um processo de enriquecimento sem sujeito a que chamaremos de valorização indefinida. Assim considerado, nosso estudo levou-nos a uma abordagem do último livro de Bergson que, mobilizando a imagem de lastro e o horizonte de uma atividade criadora no mundo humano (o místico), aponta para uma leitura abrangente das forças axiológicas que tomam parte na experiência do pensamento e da vida.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Vida e evolução no pensamento de Henri Bergson(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-02-25) Rio, Sinomar Ferreira Do [UNIFESP]; Paiva, Rita De Cassia Souza [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The evolution of life, according to the philosophical perspective of Henri Bergson, develops as a process of creating itself and its conditions of survival. In this reading, evolution shows itself as a élan vital coming from the tension that the tendencies of living in the interior of reality imply, because they tend to update. This vital activity, tensioned with itself, leads to the formation of specific beings and generates, in this totality, own modes of existence that define themselves as self-interests, reflecting a tendency to liberate the natural determinations of a reality solved in itself. From this evolutionary movement, we see, through this philosophy, that only in the human species this individualization and these interests really constitute as specific singularities within the determinations of species and, also in the human species, life seems to take place in a greater degree of freedom. The work develops as a search for understanding of this movement of freedom that life tends to put into effect as its will, putting in discussion the degree of achievement of freedom that life has reached with this species. The discussion of this fundamental question of our work occurs through the appreciation of the impasses that life finds in its evolutionary process when it is involved with materiality in its process of organization. We sought to verify whether life, even in the human species, was detained by the material tendency, restricting itself to conservation movements and, therefore, to self-repetition. This search places us before the thesis that life occurs as a tendency to always advance on the determinations that involve it in its evolutionary trajectory, which leads us to think of the human species as a movement of freedom still to be effective in its own meaning, that is: as the predominantly interior movement of life in creation.