Navegando por Palavras-chave "Infecção secundária"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Panorama brasileiro de coinfecções por bactérias e fungos em pacientes com COVID-19.(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-19) Bellegarde, Pamella Françozo [UNIFESP]; Minarini, Luciene Andrade da Rocha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5226657617185982Em dezembro de 2019, surgiram diversos relatos de casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na China, causada por um novo coronavírus que ainda não havia sido identificado em humanos. Chamado de SARS-CoV-2 e causador da “Coronavirus Disease 2019”, a COVID-19, em 2020 esse vírus se espalhou mundialmente, tornando-se uma pandemia e gerando uma crise sanitária global. O primeiro caso foi confirmado no Brasil no final de fevereiro de 2020 e, desde então, já se somaram mais de 600 mil vítimas da doença até o final de junho de 2022 no país. A COVID-19 tem um amplo espectro sintomático, podendo ser assintomática, apresentar sintomas leves ou sintomas graves, como síndrome respiratória aguda grave. Com a sintomatologia grave afetando principalmente pessoas idosas e/ou com comorbidades, rapidamente as vítimas da doença ocuparam leitos de enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva. Principalmente nos casos graves, há necessidade de longos períodos de internação ou de procedimentos invasivos, como ventilação mecânica, uso de cateteres, dentre outros, que são fatores de risco para o desenvolvimento de outras infecções. Esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema COVID-19 e coinfecções por bactérias e fungos no Brasil. A metodologia foi baseada em um levantamento bibliográfico no portal PubMed em que foram selecionados dez artigos publicados entre fevereiro de 2020 a abril de 2022 na língua inglesa ou portuguesa e que se encaixavam no tema proposto pelo trabalho. A maioria dos patógenos encontrados foram de origem bacteriana e Gram-negativos, como Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. Os trabalhos analisados relataram maior mortalidade entre os pacientes com coinfecções se comparados a indivíduos somente infectados pelo SARS-CoV-2, com valores entre 66,7% a 100%, e todos os estudos que apresentaram dados sobre multirresistência a antimicrobianos relataram valores altos desse fenótipo em espécies analisadas ou aumento comparado com o período pré-pandemia.