Navegando por Palavras-chave "Indigenous population"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Aleitamento materno em crianças indígenas de dois municípios da Amazônia Ocidental Brasileira(Univ Fed Sao Paulo, Dept Enfermagen, 2016) da Silva Maciel, Vanizia Barboza; Martins Silva, Romeu Paulo; Saudo, Adriana [UNIFESP]; Vieira Abuchaim, Erika de Sa [UNIFESP]; Freitas de Vilhena Abrao, Ana Cristina [UNIFESP]Objective: To analyze breastfeeding practice among indigenous children aged between zero and two years and the factors associated with ablactation. Methods: Cross-sectional study conducted with 94 indigenous children and 91 indigenous women. Data were collected in households by applying an instrument specifically developed for the study. Logistic regression was used for the analysis. Results: A total of 60.6% of the children were breastfeeding. Exclusive breastfeeding was present in 35% of the children aged under six months. The only association of early ablactation with the variables was the ethnic group, in which the chance of early ablactation among the Poyanawa, Nawa, and Nukini ethnic groups was 3.7 times higher than the Katukinas. Conclusion: The prevalence indices of breastfeeding is below the recommendations of the WHO. Only the variable ethnic group was found to be associated with early ablactation. These data highlight the need to implement programs to promote breastfeeding among indigenous people.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Comportamento sexual e reprodutivo de mulheres indígenas no Alto Xingu, Mato Grosso, Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-05-26) Madeira, Sofia Pereira [UNIFESP]; Silva, Rebeca de Souza e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5974676551613788; http://lattes.cnpq.br/8364257978330436; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Historically, due to contact with colonizing fronts and economic expansion, indigenous peoples have experienced significant population loss, feeding pessimistic forecasts that pointed their disappearance. However, many indigenous peoples in Brazil are in the process of demographic recovery, growing more than the average of the population in recent decades due to high fertility rates among women of the group. This scheme is the result of cultural norms that regulate the size of families according to strategic needs of power and occupation of territories, aiming the operation of their complex systems of social organization. For this, they resort to deliberate practices to encourage and/or limitation of births - depending on the historical, cultural, political and economic context - such as age at marriage, postpartum sexual abstinence, abortions and late practices of birth control. However, the presence and the performance of health teams subsidized by the government or by the Academy within the Alto Xingu communities - where is the target population of this study - appear to inhibit the reporting of certain traditional practices that are doomed from the perspective of brazilian society. Researchers are faced with ethical limits by displaying knowledge of the continuity of these practices, since informants refuse to accept the maintenance of certain customs, such as abortion and late practices of birth control. This apparent inconsistency between theory and practice makes us reflect on the ethical limits of researchers and health professionals in dealing with traditional peoples, in view of the embarrassment and the limitation of sexual and reproductive rights of women of these communities and also reflect on the anthropologist?s place during fieldwork.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cura Encantada: Medicina Tradicional e Biomedicina entre os Pankararu do Real Parque em São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-02-22) Lopes, Rafael da Cunha Cara [UNIFESP]; Pereira, Pedro Paulo Gomes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This essay seeks to approach the Pankararu concepts of healing and their relations with Biomedicine. Although Pankararu originate from the region of São Francisco submid, in the State of Pernambuco, after an intense process of migration, many ofthem took up residence in the shantytown of Real Parque, in São Paulo city. This study focuses on the Pankararu of Real Parque. This paper describes parts of the Pankararu cosmology and their traditional ways ofhealing, seeking to understand the integration of these practices with biomedical care in São Paulo city. I describe,then, how this integration occurs, pointing out the conflictsand the processes of "translation" and their redefinition of ritual elements to the urban context. The growing number of ethnic groups living in the metropolis raises questions aboutthe transformation and upgrading of their speech es. This ethnography aims to explainhow this movement takes place and the forms of identity affirmation and political achievements, especially in the health field.
- ItemSomente MetadadadosEcos tridentinos: as relações ad limina pernambucanas e as ações as ações do clero secular em relação à população indígena (1680-1746)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014) Nogueira, Patrícia Moreira [UNIFESP]; Feitler, Bruno Guilherme [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0826896800266810; http://lattes.cnpq.br/5087970363207733; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)In this research is significant to understand the ad limina reports of the diocese of Pernambuco — documentation produced between 1680 and 1746 originated from the Archivio Secreto Vaticano (ASV), fonds of Congregazione del Concilio, Relationes Dioecesium - 596 (Olinden) — considering reflections about the actions of the secular clergy in relation to indigenous population, a problematic that encompasses the wider context of religious framework in the Tridentine period. Thus, it is important to note what exactly were these ad limina reports which emerged immediately after the Council of Trent, and had been written in Portuguese America amongst several local specificities involving new actors in the field of missionary work.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo do perfil epidemiológico reprodutivo e hábitos de vida das mulheres indígenas não aldeadas do Amazonas e seu provável impacto na mortalidade por câncer de mama(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-01) Guimarães, Lilian Cristina de Souza [UNIFESP]; Nazário, Afonso Celso Pinto [UNIFESP]; Silva, Maria Riselda Vinhote da; http://lattes.cnpq.br/5469269879112304; http://lattes.cnpq.br/0266384667983727; http://lattes.cnpq.br/1483434244131927Introdução: A elevada e crescente incidência de câncer de mama é realidade na quase totolidade do planeta. Todavia, a baixa mortalidade por esta neoplasia entre as indígenas do Amazonas, Brasil, é fato intrigante. Apesar de terem menor esperança de vida ao nascer, a magnitude da baixa mortalidade é ainda maior. As indígenas vêm sendo inseridas na comunidade não indígena de forma gradativa e a realidade da baixa mortalidade por câncer de mama pode estar em risco de não ser verdadeira no futuro caso a justificativa esteja no seu perfil epidemiológico reprodutivo e estilo de vida Objetivo: O trabalho busca encontrar variáveis que possam justificar o fato de a indígena do Amazonas morrer menos de câncer de mama quando comparada à não indígena. Para tal, avaliar os fatores epidemiológicos reprodutivos e estilo de vida em mulheres indígenas não aldeadas e comparar com os mesmos dados em mulheres não indígenas. Métodos: Trata-se de estudo transversal, composto de amostra por conveniência em que foi oferecida participação no estudo a todas indígenas atendidas no Ambulatório de Mastologia do Hospital Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas no período de setembro de 2020 a março de 2023. Houve a participação de 126 mulheres: 39 indígenas não aldeadas que vivem em Manaus há mais de 5 anos e se encontram integradas a sociedade, 47 indígenas não aldeadas que vivem em populações ribeirinhas e interiores do Amazonas - ou em Manaus há menos de 5 anos - e 40 não indígenas. Questionário em formato de entrevista foi aplicado com objetivo de avaliar aspectos epidemiológicos e reprodutivos – idade, escolaridade, IMC, menarca, paridade, idade da primeira gestação, amamentação, uso de medicações hormonais - e estilo de vida - tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, hábitos alimentares, atividade física, uso de ervas, raízes e sementes com finalidade terapêutica e prática de hábitos devocionais religiosos. Resultados: Não houve diferença de média de idade, IMC, escolaridade, menarca e paridade entre as pacientes entrevistadas. As indígenas residentes em Manaus apresentaram menor idade de primeira gestação quando comparadas às não indígenas. A variável “tempo de amamentação” não atingiu significância estatística, mas demonstrou índice bastante próximo (p 0,058) e tendência em comprovar que indígenas, independente de local de residência, amamentam por mais tempo. As mulheres não indígenas apresentaram maior tempo de uso de medicações hormonais quando comparadas com indígenas residentes em Manaus; apresentaram maior taxa de exame físico realizado por profissional médico e maior acesso a exames de imagem mamária quando comparadas com ambos os grupos de indígenas. Não houve diferença na avaliação de hábito de consumo de leite, açúcar, frutas, verduras e legumes entre os grupos. Quanto ao hábito de consumo de carnes, as indígenas residentes em populações ribeirinhas e interiores mostraram porcentagens maiores de consumo esporádico de carne bovina (53,2% versus 20%), de consumo esporádico de animais silvestres (51,1% versus 12,5%) e de consumo diário de carnes brancas (29,8% versus 5%) comparativamente às não indígenas. Por outro lado, mulheres não indígenas apresentaram maior porcentagem de nunca ter consumido carne de animais silvestres quando comparadas às indígenas, independente do local de residência. Em mulheres indígenas de populações ribeirinhas, houve menor porcentagem de prática religiosa/espiritual (72,3%) comparativamente aos dois outros grupos (acima de 92%). O consumo de uso de ervas, raízes ou sementes com finalidade terapêutica foi mais observado em indígenas residentes em Manaus quando comparadas às não indígenas. Não houve diferença estatística em relação ao hábito do fumo, ingestão de bebidas alcoólicas ou prática de atividade física entre os grupos. Conclusão: Não foram encontradas variáveis epidemiológicas ou de estilo de vida em ambos os grupos de indígenas que justifiquem o motivo da baixa mortalidade por câncer de mama nessas mulheres. Todavia, apesar da variável “tempo de amamentação” não ter atingido significância estatística, demonstrou índice bastante próximo (p 0,058) e tendência em comprovar que indígenas, independente do local de residência, amamentam por mais tempo, que usufruem desse fator de proteção contra a neoplasia maligna da mama e que têm, nessa variável, uma das possíveis explicações para a baixa mortalidade por câncer de mama.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil nutricional e metabólico de adultos do povo Kawaiwete (Kaiabi) da aldeia Kwarujá, Parque Indígena do Xingu, Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-04-28) Haquim, Vanessa Moreira [UNIFESP]; Franco, Maria do Carmo Pinho [UNIFESP]; Pititto, Bianca de Almeida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8433932854107690; http://lattes.cnpq.br/0138099513326464; http://lattes.cnpq.br/3895675896903998; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: As doenças metabólicas têm sido uma das principais causas de morbimortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento. No entanto, ainda são escassos os estudos que avaliam a ocorrência de doenças como diabetes tipo II, hipertensão, dislipidemias e outras desordens metabólicas associadas à obesidade no campo da saúde indígena. O número crescente do surgimento dessas doenças torna-se motivo de preocupação na medida em que eles indicam uma nova realidade entre os povos indígenas. Objetivo: Avaliar o perfil nutricional e metabólico de adultos indígenas do povo Kawaiwete que habitam a aldeia Kwarujá do Parque Indígena do Xingu no ano de 2013. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal, de base populacional, realizado a partir de dados secundários disponibilizados pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Xingu (Mato Grosso - Brasil), e de banco de dados obtido por meio de fichas médicas e relatórios técnicos disponibilizados pelo Projeto Xingu, programa de extensão da Universidade Federal de São Paulo. Foram avaliados 62 indígenas (33 mulheres e 29 homens) maiores de 19 anos da etnia Kawaiwete no ano de 2013. Para o estudo atual foram analisadas as frequências de estado nutricional, composição corporal (por meio do aparelho de impedância bioelétrica modelo tetrapolar) e fatores de risco cardiometabólicos. A síndrome metabólica foi determinada pela presença de pelo menos três dos seguintes componentes: obesidade central, níveis pressóricos elevados, hipertrigliceridemia, baixo HDL-colesterol e intolerância à glicose. Para a análise estatística, utilizou-se o programa SPSS® (versão 22). Resultados: Do total dos 62 indígenas avaliados identificou-se em 25,8% a presença de síndrome metabólica. Em relação ao perfil nutricional e de fatores de risco cardiometabólicos, 35,5% apresentaramsobrepeso, 4,8% obesidade, 24,2% níveis pressóricos elevados, 25,8% pré-diabetes, 29,0% LDL-c elevado, 67,7% HDL-c reduzido e 17,7% hipertrigliceridemia. Em comparação aos homens, as mulheres apresentaram pior perfil cardiometabólico no que se refere à presença de obesidade central (31,0% vs.81,8%, p=<0,001), tolerância à glicose diminuída (4,8% vs.17,7%, p=0,031), LDL-colesterol elevado (13,8% vs. 42,4%, p=0,013) e à média do percentual de massa adiposa (16,5±6,1 vs. 26,7±6,3, p=<0,001). Apesar de não haver diferença estatisticamente significativa, as mulheres apresentaram 33,3% de síndrome metabólica, enquanto os homens apresentaram 17,2%. Os resultados mostraram que todos os indígenas que possuíam a síndrome apresentaram obesidade central, porém nem todos tinham IMC elevado, portanto, a medida da circunferência abdominal se apresentou um melhor parâmetro do que o índice de massa corporal (IMC) para identificar o perfil de risco cardiometabólico nessa população. Observou-se que, entre os indígenas, o IMC, a circunferência abdominal e o percentual de massa adiposa também se associaram de forma direta com a presença síndrome metabólica, enquanto que o percentual de massa muscular de forma indireta. Na análise de regressão múltipla, essas variáveis persistiram correlacionadas de forma independente de sexo e idade com a síndrome metabólica. Conclusão: O presente estudo possibilitou a identificação de uma população que se encontra com um risco cardiometabólico elevado, sendo o sexo feminino o grupo mais comprometido. Esforços devem ser empreendidos no sentido de compreender melhor os determinantes dessa situação de saúde e de controlar os fatores de risco para esta população.