Navegando por Palavras-chave "Imperialismo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Boudica: uma rainha guerreira entre impérios(Universidade Federal de São Paulo, 2018-07-04) Silva, Heloisa Mattos Vidal e [UNIFESP]; Silva, Glaydson José da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6399650055335751O Império Britânico, durante o período vitoriano (1837-1901), investiu intensamente na formação de sua identidade nacional e na disseminação de valores morais tanto na população local como na população de suas colônias. Para concretizar esse objetivo, os britânicos utilizaram, entre outros recursos, a imagem de Boudica, rainha da tribo dos Iceni que liderou uma revolta dos bretões contra os romanos no século I d.C. As interpretações sobre a imagem da rainha guerreira foram expressas em obras literárias, acadêmicas, visuais, produzidas por autores cuja maioria se baseou em fontes clássicas romanas que citam Boudica. As fontes clássicas e modernas informam não apenas sobre as visões e os usos da imagem dessa personagem histórica, mas também expõem a presença de tradições e discursos de poder, origem, sexualidade e gênero. A análise dessas fontes e dos seus respectivos contextos de produção contribui para identificar qual era a visão que os antigos romanos e os britânicos tinham a respeito da mulher. Além das questões de gênero na Antiguidade e na Modernidade, pretende-se compreender as ligações feitas entre o Império Britânico e seu passado antigo – que engloba romanos, celtas e germânicos – dentro da dinâmica de construção da identidade nacional e do discurso imperialista.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Buen Vivir e o Imperialismo na América Latina: Caso Bolívia de Evo Morales(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-28) Lima, Guilherme de Oliveira [UNIFESP]; Dessotti, Fabiana Rita [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0595866131747817; http://lattes.cnpq.br/0595866131747817Este trabalho explora os conceitos do “Buen Vivir” como uma via de resistência ao imperialismo na América Latina, ilustrando o caso do governo de Evo Morales na Bolívia como tentativa de busca desta emancipação. A pesquisa evidencia as reformas implementadas após a eleição de Morales, em 2005, com ênfase na nova Constituição de 2009, que incorporou o “Buen Vivir” como uma visão de desenvolvimento sustentável e decolonial. Como âmbito para toda essa exposição, o trabalho se dedica a explorar os diversos conceitos de imperialismo e suas metamorfoses, explicitando a relação Norte-Sul global as visões epistemológicas de ambos os lados. Por fim, a pesquisa também analisa os desafios da sucessão do “Buen Vivir” enquanto motor para criação de governos alternativos, avaliando as contradições, também, do caso Bolívia de Evo Morales. Através de uma análise crítica, o trabalho questiona a capacidade do Buen Vivir de oferecer uma alternativa viável ao imperialismo neoliberal, instigando reflexões sobre a justiça econômica e ambiental na América Latina.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Crise estrutural do capital e a transfiguração do Estado no neoliberalismo(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-04) Oliveira, Beatriz Almeida [UNIFESP]; Feldmann, Daniel Augusto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8121964433446225; http://lattes.cnpq.br/3438685893706279A partir da década de 1970, o neoliberalismo tem se erigido em resposta à redução das taxas de lucro no capitalismo global, momento marcado pela desdemocratização do Estado e fragmentação das unidades nacionais. Com isso, se verifica uma mudança na forma do Estado: do fiscal ao endividado, ou então, do produtor ao gerencial, alteração que encontra raízes na própria tentativa do capital de superar seus limites. Compreendida como crise estrutural, a incapacidade do capital de realizar um ajuste espaço-temporal adequado, e nesse sentido, a incapacidade do Estado “facilitar” e sustentar a expansão do capital, coloca o último contra a suas próprias determinações ideais afim de se tornar, ele mesmo, objeto apreendido pelo movimento de valorização do valor. Com isso, se expõe a fragmentação das estruturas sociais sobre as quais se erige o capital, e questiona a própria capacidade de continuidade ilimitada da acumulação capitalista.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Gertrude Bell: relatos e experiências(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-18) Silvério, Leticia Gabriela; Osman, Samira Adel; http://lattes.cnpq.br/1041503754281830; http://lattes.cnpq.br/3533038960839112O presente trabalho buscou analisar as narrativas presentes nos diários compostas pela exploradora e arqueóloga inglesa, Gertrude Bell (1868-1926), durante os anos de 1877 a 1919. O intuito foi delinear o percurso que a levou ao protagonismo nas políticas imperiais britânicas e a construção de sua narrativa sobre sociedades não europeias, que se mostraram impregnadas dos discursos coloniais de barbárie x civilização. A figura de Bell apresentou uma contradição entre seus afetos pessoais sobre essas sociedades e o discurso adotado sobre elas, baseados em preconceitos raciais e culturais que se mostraram repletos de continuidades e rupturas ao longo de suas narrativas. Essas contradições presentes em sua figura foram o despertar do interesse desta pesquisa, que tentou expô-los ao longo do trabalho de escrita.
- ItemAcesso aberto (Open Access)"Going Native": Islã E Alteridade Em Personal Narrative Of A Pilgrimage To Al- Madinah And Meccah (1855-6), De Richard Francis Burton(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-08-16) Carvalho, Paula Carolina De Andrade [UNIFESP]; Osman, Samira Adel [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This is a study about identities, relationships to the Other, and the questioning of the concept of difference. At its heart are two figures, which are ultimately one and the same. The source is the Personal Narrative of a Pilgrimage to Al-Madinah and Meccah (1855-6), by British explorer Richard Francis Burton (1821-1890). By donning the guise of the Muslim Shaykh Abdullah, Burton was able to undertake a pilgrimage to Mecca, the hajj, a sacred ritual in Islam in which non-Muslims are forbidden to take part. This is thus a study of the representation of the Muslim “Other” – or, rather, of the representation of oneself as the “Other”. It is argued that the narrative presents a tension between two narrators, Burton (the book is written in first person) and Abdullah (generally referred to in the third person). Abdullah emerges as a disruptive presence in the narrative, destabilizing assumptions as to where protagonism lies. This study reflects on the nature of Abdullah‟s relationship to Burton and analyzes how he is perceived by other characters, both Muslim and non-Muslim; just as the nature of identity is neither fixed nor impermeable, the character shifts and evolves over the course of the work.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência do imperialismo estadunidense sobre a crise econômica de Cuba pós queda da União Soviética(Universidade Federal de São Paulo, 2023) Conceição, Rodrigo Pereira [UNIFESP]; Souza, Davisson Charles Cangussu de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9521153041999015O presente trabalho faz uma análise política, econômica e histórica sobre a relação entre os Estados Unidos e Cuba, utilizando como foco principal o bloqueio econômico estadunidense sobre a ilha cubana, que permeia há décadas. Para a execução desta tarefa, foi realizada uma contextualização do que é o imperialismo, e seu surgimento na história dos Estados Unidos, para assim entender seu objetivo de adquirir domínio sobre a ilha de Cuba. Procura-se demonstrar, através da teoria imperialista de Vladmir Lenin, o que é o imperialismo e sua atribuição aos países capitalistas de grande monopólio do século XIX e XX, dando ênfase nos Estados Unidos. Além disso utilizando fontes historiográficas e os tratados proclamados pelo governo Estadunidense, Tratado de Paz de Paris (1898), Emenda Platt e Tratado de Reciprocidade (1902), a relação e o início da ingerência imperialista sobre Cuba, desde o processo de sua independência até sua revolução (1959) comandada pelo principal líder cubano Fidel Castro. Assim como, os tratados e leis infundadas pelos governos norte-americanos, que atribuíram um maior bloqueio à economia e política Cubana. O trabalho demonstra em sua finalização o resultado da relação entre EUA-Cuba, ao qual apresenta dados e argumenta com autores da contemporaneidade sobre a crise causada pelo embargo econômico e todas suas consequências durante o século XX e XXI.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Novos caminhos, mesmos propósitos?: Reflexões sobre a influência dos Estados Unidos na América Central à luz da atuação na Guatemala(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-15) Capella, Mariana Caruso [UNIFESP]; Santos, Fabio Luis Barbosa dos [UNIFESP]; https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do; http://lattes.cnpq.br/8345997385715192Esta pesquisa tem como objetivo investigar a influência dos Estados Unidos na América Central, visando analisar o posicionamento estratégico dos EUA em relação à região ao longo dos anos e examinar as marcas deixadas por essa atuação imperialista. A hipótese proposta é que os Estados Unidos empregaram diversas estratégias para manter seus interesses e hegemonia na região, apoiando setores da direita e elites locais. Embora essas abordagens possam ter variado, identifica-se objetivos consistentes voltados à preservação do capitalismo e da hegemonia norte-americana. Para fundamentar esse argumento, a pesquisa se aprofundará no estudo da Guatemala, por meio de uma revisão bibliográfica abrangente e análise específica do caso guatemalteco, busca-se identificar padrões gerais e contextualizá-los na realidade da Guatemala, contribuindo para uma compreensão aprofundada da dinâmica entre os EUA e a região.
- ItemSomente MetadadadosO primitivismo imposto ao oriente e sua difusão pela literatura de Rudyard Kipling(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016) Sousa, Marcelo Santos [UNIFESP]; Osman, Samira Adel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1041503754281830; http://lattes.cnpq.br/2115871830602581; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The XIX century was marked by the imperial race and consequently the economic growth. Between 1880-1914 most part of the world except from Europe and America were divided in territories governed directly or under the political domination of other Nations. Among the one who defines themselves as empire, Great Britain and France were the two great empires of that time, by subjugate others, they were the ones who have most extended their territories and increased their economy. Though, the imperialist run was not just an economic and political phenomenon, but also cultural, it was constantly represented on different literary genres: Romance, poetry, flyers, etc. During British Empire, writers such as Joseph Conrad, T. E. Lawrence, Jane Austen, Gertrude Bell and Rudyard Kipling, could with mastery, consolidate those domination in the works they produced, even though unconsciously. From those writers, the most notorious was Rudyard Kipling, considered by some critics as the “Imperialism poetry”, who supported openly the domination and expansion of the British Empire on East, above all on India. Had Kipling impose primitivism to the East on his works? Were that imposition limited to India, your homeland, or extend to other countries? The analysis object of this research, the book The man who would be king and others stories, gathers the most important works from the author, showing not only romances and innocent children's stories, but reveals the ideology of a man, which defended the interesting of a society that supports the domination and imperialistic expansion.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Subimperialismo: entrada dependente da economia periférica à fase imperialista do capitalismo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-03-15) Murua, Gabriela Fernandes Feliciano [UNIFESP]; Amadeo, Javier [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Nesta dissertação, buscaremos mostrar que a categoria subimperialismo, desenvolvida por Ruy Mauro Marini em meados dos anos de 1970, refere-se à entrada dependente de uma economia periférica à fase imperialista do capitalismo. Tratava-se para o autor do modo contraditório com que os processos de monopolização e de constituição do capital financeiro, características peculiares aos países centrais, apareceu na economia brasileira, sem, no entanto, que esta conseguisse atingir o patamar de país desenvolvido, pelo contrário, foram acentuados seus condicionantes estruturais de dependência, a saber, a superexploração da força de trabalho, a transferência de valor e a cisão entre a esfera alta e baixa do consumo. Para sustentarmos esta hipótese retomaremos elementos tanto da teoria marxistas do imperialismo como da teoria marxista da dependência, pois, acreditamos, que juntas formaram a base sob a qual a categoria, proposta por Marini, foi construída