Navegando por Palavras-chave "Hepatite Viral Humana"
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- ItemSomente MetadadadosCoinfeccao HIV, sifilis e hepatites B e C em travestis da cidade de São Paulo, 1992-2000(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Grandi, Joao Luiz [UNIFESP]Foi realizado estudo transversal com 643 travestis trabalhadores do sexo, acompanhados no periodo de 1992-2000, recrutados por seus pares, que responderam a questionario padronizado e realizaram sorologia para HIV e Sifilis. A prevalencia do HIV foi de 38,5 por cento, ao longo do tempo, esta taxa decresceu de 61,7 por cento em 92 ate algo em torno de 25 por cento entre 95 e 98, passando a subir para cerca de 45 por cento em 19992000. A evolucao da sifilis foi bastante proxima, de 60 por cento em 1992 caiu para 30 por cento, entre 96 a 99, aumentando, menos que o HIV, para cerca de 40 por cento em 2000. A partir de 1998 foram realizadas, tambem, as sorologias para Hepatites B e C. A prevalencia de Hepatite B subiu de 52,3 por cento em 1998 para 63,2 por cento em 2000. A prevalencia de Hepatite C tambem subiu, passando de 3,9 por cento em 1998 para 14,5 por cento em 2000. Na regressao logistica sao explicativas do HIV - Tempo de Residencia em São Paulo (Odds Ratio = 1,57), Tempo na Prostituicao (Odds Ratio 2,06), Uso de Droga Injetavel (Odds Ratio = 2,84) e Sifilis Pregressa (Odds Ratio 1,99). A Odds Ratio da associacao HIV*VDRL foi de 2,30 (p=O,OOOO). Apenas idade menor que a mediana teve uma Odds Ratio de 3,01 (p=O,O3O3) e referencia a DST pregressa de 2,65 (p=O,O334). As outras variaveis estudadas nao apresentaram teste de homogeneidade estatisticamente significante. A Odds Ratio da associacao HIV*HVB foi de 3,88 (p=O,OOOO), HIV*HVC foi de 10,3 (p=O,OOOO) e HVC*HVB foi de 4,37 (p=O,Ol36). Nenhuma covariavel estudada apresentou teste de homogeneidade estatisticamente significante nas confeccoes com hepatites. Vaie apenas ressaltar o grande numero de casos com as tres doencas simultaneas - dos dezenove casos de Hepatite C, dezesseis (84,2 por cento) estao associados a Hepatite B, dos quais treze (68,4 por cento) sao HIV positivos. A media de soroconversao do HIV em cinco anos foi de cerca de 6,7 por cento por ano, ou cerca de 30 por cento no total do periodo
- ItemAcesso aberto (Open Access)Desenvolvimento de técnica molecular para avaliação da carga viral de HGV/GBV-C em pacientes co-infectados pelo HIV-1(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2008) Alves-Sousa, Viviane Kelly [UNIFESP]; Granato, Celso Francisco Hernandes [UNIFESP]Introdução: A infecção pelo HGV/GBV-C é comum em humanos e pode persistir por anos sem apresentar sintomas clínicos evidentes. O HGV/GBV-C é um membro da família Flaviviridae, que possui RNA de fita simples com polaridade positiva, e é fortemente relacionado ao vírus da Hepatite C (HCV). Estudos recentes sugerem que a infecção pelo HGV/GBV-C em pessoas HIV-positivas está associada com uma progressão mais lenta para a AIDS, indicando uma menor carga viral do HIV e uma maior contagem de células T CD4+ nesses indivíduos, embora muitos estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos benéficos. Objetivos: Padronização da técnica de PCR em Tempo Real para estimar a prevalência e a carga viral do HGV/GBV-C entre os pacientes infectados pelo HIV, comparando os pacientes que apresentam infecção somente pelo HIV e os co-infectados pelo HGV/GBV-C em termos de carga viral do HIV e contagem de células T CD4+. Métodos: A região genômica do HGV/GBV-C escolhida para o desenvolvimento do estudo foi a 5’UTR. Foi necessária a realização de uma clonagem molecular para obtenção de um plasmídeo recombinante e produção de grande quantidade deste por meio de uma transformação bacteriana em cepa DH10B. O plasmídeo recombinante foi linearizado e submetido à transcrição in vitro para obtenção e quantificação de RNA sintético para a construção da curva de quantidicação absoluta do sistema da PCR em Tempo Real. Os pacientes foram submetidos ao ensaio e seus resultados comparados à curva padrão para obtenção das cargas virais. Resultados: Uma diluição seriada em fator 10 do RNA sintético produziu uma curva de quantificação com 9 ordens de magnitude, numa faixa de 102 a 1010 genômas equivalentes/ul. Para o ensaio, a inclinação da reta foi de -3,56, o intercepto foi de 45,56, o coeficiente de correlação de Pearson foi de r2 = 0,99 e a eficiência da reação foi de 90,9%. A reprodutibilidade do teste foi avaliada com base numa reação em quadruplicata da curva de quantificação com média de coeficiente de variação de 1,2%. Foram incluídos 102 pacientes no estudo, onde 57,8% do sexo masculino e com média de idade de 42±9 anos. Do total, 21% dos pacientes eram positivos para a presença de RNA de HGV/GBV-C no plasma com média de carga viral de 300.455 cópias/mL, e para o anticorpo anti-E2, 26,4% eram positivos. Não houve diferença estatística quanto às médias de carga viral do HIV-1 e contagem de células T CD4+ quando comparados pacientes infectados somente pelo HIV, co-infectados pelo HGV/GBV-C ou com presença de anticorpos anti-E2. Houve fraca correlação negativa quando comparadas as cargas virais do HIV e do HGV/GBV-C. Conclusões: A padronização da técnica de PCR em Tempo Real pôde ser realizada e está de acordo com dados de outros trabalhos realizados na mesma área. Assim como descrito na literatura, existe alta prevalência de infecção pelo HGV/GBV-C entre os indivíduos infectados pelo HIV (21%). A fraca correlação negativa entre as cargas virais do HIV e do HGV/GBV-C confere com dados da literatura podendo sugerir efeito benéfico em relação à progressão para a AIDS, entretanto, outros fatores também podem estar relacionados e mais estudos nessa área são necessários para melhor entendimento dessa interação viral.
- ItemSomente MetadadadosEstudo de prevalencia da infeccao pelos virus das hepatites A, B, C, E, no distrito sanitario oeste da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, noroeste do Brasil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Sousa, Gilmar Amorim de [UNIFESP]Os virus hepatotropicos compartilham a caracteristica comum de produzir inflamacao e necrose do hepatocito. Atualmente sabe-se que pelo menos 5 virus causam doenca no homem, sao os virus das hepatites A, B, C, D e E. A maior parte dos estudos de prevalencia das hepatites virais sao realizadas com populacao de doadores de sangue, que, naturalmente, nao traduzem as condicoes da populacao geral. Em Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, Regiao Nordeste do Brasil, os dados oficiais sao incompletos no que se refere a prevalencia da infeccao pelos diferentes tipos de virus que acometem a populacao geral. O Distrito Sanitario Oeste, com uma populacao proxima de 230.000 pessoas, se constitui numa das areas mais pobres da cidade e por estes motivos foi escolhido para estudo. O objetivo foi de estimar a prevalencia dos virus de transmissao fecal-oral (virus da hepatite A e virus da hepatite E ) e de transmissao parenteral (virus da hepatite B e virus da hepatite C) e discutir possiveis associacoes com condicoes sanitarias, bem como fatores de risco, conhecidos, para hepatites de transmissao parenteral. Foi utilizado um desenho transversal, constando da aplicacao de um questionario previamente elaborado contendo os principais dados epidemiologicos. Foi realizada a pesquisa dos mercadores anti-HAV (hepatite A), anti-HEV(hepatite E); HBsAg, anti-HBc e anti-HBs (hepatite B) e anti-HCV (hepatite C) Os dados obtidos foram processados no programa EPI-Info, versao 5.0. tendo sido feita uma analise estatistica descritiva e exploratoria dos dados. A soroprevalencia estimada do anti-HAV foi de 88,5 por cento, distribuicao compativel com o padrao descrito para paises subdesenvolvidos e associacao relacionada a presenca de agua empocada no peridomicilio e faixa etaria. A soroprevalencia estimada para o HEV foi de 3.5 a 6,5 por cento, com distribuicao compativel para outros paises endemicos, intermediaria entre paises da Europa e Africa. Nao se demonstrou associacao do anti-HEV com variaveis relacionadas as condicoes socio-demograficas. As soroprevalencias estimadas para os HBV (I por cento de positivos HBsAg) e HCV ( O,5 por cento de positivos para o antiHCV), indicam que o DSO e area de baixa endemicidade para ambas as infeccoes com estimativa proxima da relatada em doadores de sangue
- ItemSomente MetadadadosInfeccao pelo virus da hepatite E em pacientes transplantados renais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Heringer, Tiago Pires [UNIFESP]Dados a respeito da evolucao da infeccao pelo virus da hepatite E (HEV) em transplantados renais sao escassos e tem despertado a atencao dos pesquisadores. Nesse grupo de pacientes, a cronificacao de um virus enterico tem sido relatada nos ultimos anos, entretanto as caracteristicas clinicas e os fatores relacionados a esta ocorrencia ainda nao sao bem conhecidos, sobretudo em funcao da dificuldade diagnostica e numero limitado de pacientes sistematicamente acompanhados. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalencia de infeccao pregressa ou atual pelo HEV em tres grupos de pacientes transplantados renais (portadores de infeccao cronica pelos virus da hepatite B e/ou C; pacientes com evidencias de hepatopatia e ausencia de infeccao por HBV e/ou HCV; pacientes sem sinais de hepatopatia e com ausencia de infeccao por HBV e/ou HCV) e em seguida comparar as caracteristicas demograficas, epidemiologicas e clinicas de pacientes com evidencia de infeccao pregressa ou atual pelo virus E, com os pacientes sem positividade para o virus E. Metodos: O estudo foi do tipo transversal, com dados obtidos dos prontuarios dos pacientes atendidos no Setor de Hepatites da EPM-UNIFESP e com inclusao prospectiva de pacientes transplantados renais, no periodo de 2001 a 2011, de ambos os generos, com idade acima de 18 anos e com avaliacao clinica e bioquimica disponivel e transplante renal com tempo igual ou superior a um ano. Os pacientes pertenciam a tres grupos: portadores de infeccao pelo HBV e/ou HCV, pacientes com enzimas hepaticas alteradas e pacientes sem evidencia de hepatopatia. A infeccao pelo HEV foi detectada por metodos sorologicos (anti-HEVIgG) e moleculares (HEV RNA). Foram avaliados os seguintes fatores para infeccao pelo HEV: idade, genero, tipo de doador,antecedente transfusional, tempo de seguimento pos-transplante, ALT no momento do encaminhamento, ALT no pre-transplante imediato, contagem de plaquetas, positividade do HBsAg, positividade do anti-HCV e HCV RNA e esquema de imunossupressao. Resultados: Foram incluidos no estudo 192 pacientes transplantados renais; 124 (65%) homens, com media de idade de 42,6 ±11,9 anos. A sorologia para pesquisa de anticorpos anti-HEVIgG foi positiva em 27 pacientes (14%) e foi menos frequente no grupo de pacientes com infeccao pelo HBV e/ou HCV (4%). A pesquisa do HEV RNA resultou positiva em 20 pacientes (10%). Quando ambos os marcadores foram considerados em conjunto, observou-se que 44 pacientes (23%) tinham evidencia de infeccao pregressa ou atual pelo HEV. A concomitancia entre os dois marcadores para o HEV foi observada em apenas 2% dos casos. Pacientes com marcadores positivos para o HEV tiveram menor frequencia de infeccao pelo HBV (p=0,09) e pelo HCV (p=0,02), quando comparados a pacientes sem evidencia de infeccao. Conclusoes: A prevalencia da infeccao pelo HEV nos pacientes transplantados foi elevada.O achado de pacientes com HEV RNA positivo, e sem quadro clinico sugestivo de infeccao aguda, sugere a presenca de infeccao cronica, que no presente estudo nao se associou a elevacao de aminotranferases. A infeccao por virus hepatotropicos, principalmente o HCV, parece ter efeito supressor sobre o HEV
- ItemSomente MetadadadosMarcadores sorologicos da hepatite viral B e alfa 1 antitripsina em indios da tribo mekranhotire(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1984) Franco, Virginia Sgai [UNIFESP]