Navegando por Palavras-chave "Gut microbiota"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Dieta Vegetariana e Microbiota Intestinal: O Estado da Arte(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Garrido, Mariana Santos [UNIFESP]; Speridião, Patrícia da Graça Leite [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7520873457028761; http://lattes.cnpq.br/7069284905902177; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: A complexa relação entre a dieta vegetariana, microbiota intestinal e saúde, sob a ótica da influência da dieta na composição e função da microbiota intestinal. Objetivo: Discutir e entender a relação entre dieta vegetariana e a microbiota intestinal. Método: Trata-se de um estudo de revisão narrativa no qual abordou-se uma análise ampla da literatura. O levantamento de dados da literatura foi realizado no período dos últimos 5 anos (2019-2023), nas bases de dados Lilacs, Scielo, PubMed, entre outras, utilizando-se os descritores “dieta vegetariana; microbiota intestinal; dieta; disbiose”, em português, inglês e espanhol. Resultados: Observou-se a promoção da microbiota diversificada e, potencialmente, benéfica pela dieta vegetariana, mas a análise das pesquisas consultadas revelou resultados não uniformes, evidenciando a necessidade de estudos mais abrangentes e padronizados. O conceito de disbiose foi considerado, indicando desequilíbrios na microbiota que podem afetar a saúde gastrointestinal. Nas condições de cardiometabolismo, diabetes, doenças inflamatórias intestinais e câncer, a dieta vegetariana mostrou efeitos positivos, embora as evidências ainda careçam de consenso. Aspectos psicológicos, sociais e econômicos também foram ponderados na análise da qualidade de vida associada ao vegetarianismo. Considerações Finais: Em síntese, este trabalho ressalta a complexidade das relações e destaca a necessidade contínua de pesquisas, para melhor compreensão e embasamento de intervenções nutricionais e políticas de saúde pública.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influence of Oral and Gut Microbiota in the Health of Menopausal Women(Frontiers Media Sa, 2017) Vieira, Angelica Thomaz; Castelo, Paula Midori [UNIFESP]; Ribeiro, Daniel Araki [UNIFESP]; Ferreira, Caroline Marcantonio [UNIFESP]Sex differences in gut microbiota are acknowledged, and evidence suggests that gut microbiota may have a role in higher incidence and/or severity of autoimmune diseases in females. Additionally, it has been suggested that oral, vaginal, and gut microbiota composition can be regulated by estrogen levels. The association of vaginal microbiota with vulvovaginal atrophy at menopause is well described in the literature. However, the relevance of oral and gut microbiota modulation in the immune system during estrogen deficiency and its effect on inflammatory diseases is not well explored. Estrogen deficiency is a condition that occurs in menopausal women, and it can last approximately 30 years of a woman's life. The purpose of this mini-review is to highlight the importance of alterations in the oral and gut microbiota during estrogen deficiency and their effect on oral and inflammatory diseases that are associated with menopause. Considering that hormone replacement therapy is not always recommended or sufficient to prevent or treat menopause-related disease, we will also discuss the use of probiotics and prebiotics as an option for the prevention or treatment of these diseases.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Microbiota benefits after inulin and partially hydrolized guar gum supplementation - a randomized clinical trial in constipated women(Aula Medica Ediciones, 2012-01-01) Waitzberg, Dan Linetzky; Pereira, Claudia Cristina Alves [UNIFESP]; Logullo, Luciana da Costa Eduardo; Jacintho, Thiago Manzoni; Almeida, Danielle Fontes de; Silva, Maria de Lourdes Teixeira da; Torrinhas, Raquel Susana Matos de Miranda; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); GANEP Nutr HumanaIntroduction: Prebiotics positively affect gut microbiota composition, thus improving gut function. These properties may be useful for the treatment of constipation.Objectives: This study assessed the tolerance and effectiveness of a prebiotic inulin/partially hydrolyzed guar gum mixture (I-PHGG) for the treatment of constipation in females, as well as its influence on the composition of intestinal microbiota and production of short chain fatty acids.Methods: Our study enrolled 60 constipated female health worker volunteers. Participants reported less than 3 bowel movements per week. Volunteers were randomized to treatment with prebiotic or placebo. Treatment consisted of 3 weeks supplementation with 15 g/d I-PHGG (fiber group) or maltodextrin (placebo group). Abdominal discomfort, flatulence, stool consistency, and bowel movements were evaluated by a recorded daily questionnaire and a weekly interview. Changes in fecal bacterial population and short chain fatty acids were assessed by real-time PCR and gas chromatography, respectively.Results: There was an increased frequency of weekly bowel movements and patient satisfaction in both the fiber and placebo groups with no significant differences. Total Clostridium sp significantly decreased in the fiber group (p = 0.046) and increased in the placebo group (p = 0.047). There were no changes in fecal short chain fatty acid profile.Conclusions: Consumption of I-PHGG produced clinical results comparable to placebo in constipated females, but had additional protective effects on gut rnicrobiota by decreasing the amount of pathological bacteria of the Clostridium genera.
- ItemRestritoA microbiota intestinal e o eixo intestino-cérebro no transtorno do espectro autista(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-11) Camargo, Luís Otávio Santos [UNIFESP]; Pereira, Claudia Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3199500117313184; http://lattes.cnpq.br/7201639636016497; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente trabalho selecionou 16 artigos que abordavam a correlação do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o eixo intestino-cérebro e a microbiota intestinal. A epidemiologia do TEA mostra que a prevalência tem aumentado ao longo dos anos, com estimativas de 1,19% a 2,27% nas populações estudadas. A causa do TEA envolve uma relação complexa entre fatores genéticos e ambientais, sendo o microbioma um dos fatores ambientais que desempenham papel importante. Estudos mostram que o parto cesáreo e fatores maternos durante o pré-natal, como infecções e estresse, podem afetar a composição da microbiota do bebê. A microbiota intestinal saudável se desenvolve nos primeiros anos de vida e é influenciada por fatores como ambiente, alimentação, antibióticos e método de parto. A composição da microbiota intestinal de um adulto é dominada pelos filos bacterianos Bacteroidetes e Firmicutes. Os sintomas gastrointestinais, como diarreia e constipação, são comuns em crianças com TEA, e a gravidade desses sintomas está relacionada ao grau das características do espectro. Além disso, crianças com TEA apresentam uma microbiota intestinal menos diversificada. Essas informações mostram a relação entre a microbiota intestinal e o TEA, sugerindo que alterações na composição da microbiota podem contribuir para os sintomas gastrointestinais e outros aspectos do transtorno. No entanto, é importante ressaltar que ainda não existe uma compreensão completa da causalidade do TEA e mais pesquisas são necessárias para entender melhor essa relação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Tecnologia e funcionalidade dos probióticos e prebióticos(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-29) Darviche, Munir [UNIFESP]; Yoshida, Cristiana Maria Pedroso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3546808357732166; http://lattes.cnpq.br/6784791501283623Alimentos funcionais são alimentos, ou ingredientes alimentares, convencionais, que podem promover efeitos benéficos à saúde devido a presença de substâncias bioativas, que são componentes de alimentos (por exemplo, fibras, vitaminas, carotenóides, compostos fenólicos, microrganismos probióticos e outros) e possuem mecanismos de ação específicos no organismo. Dentre os compostos bioativos, têm-se os probióticos e os prebióticos. Os probióticos são microrganismos vivos, com capacidade de colonizar o trato gastrointestinal humano, promovendo melhorias à saúde intestinal e consequentemente, podem regular as respostas imunes do organismo. Os prebióticos são compostos não digeridos e que são utilizados como substratos energéticos para os microrganismos que colonizam o trato gastrointestinal dos seres humanos, promovendo uma seleção positiva de cepas colonizadoras no ambiente intestinal. Ambos os bioativos vêm sendo empregados em uma variedade de alimentos funcionais (com boas expectativas de crescimento no mercado global) - produtos lácteos e de panificação, sorvetes, sucos de frutas, chocolates, entre outros - de maneira isolada ou combinados, como uma alternativa de manutenção da saúde humana via microbiota intestinal, visto a influência dos microrganismos que colonizam o trato gastrointestinal para o metabolismo e imunidade do indivíduo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi apresentar os alimentos funcionais probióticos e prebióticos, indicando as condições necessárias para que sejam categorizados como “probiótico” ou “prebiótico”, os principais microrganismos e compostos utilizados em produtos alimentícios, visando as funcionalidades à microbiota intestinal e, consequentemente, à saúde dos consumidores. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica de publicações entre os anos de 2012 e 2023 nas plataformas Web of Science, Pubmed e Google Acadêmico, utilizadas para o levantamento de artigos científicos, e os sites “pesquisa.anvisa.gov.br”, “https://isappscience.org/” e Google, nos quais foram encontradas informações de mercado, guias e regulamentações.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Worse inflammatory profile in omnivores than in vegetarians associates with the gut microbiota composition(Biomed Central Ltd, 2017) Franco-de-Moraes, Ana Carolina; de Almeida-Pititto, Bianca [UNIFESP]; Fernandes, Gabriel da Rocha; Gomes, Everton Padilha; Pereira, Alexandre da Costa; Ferreira, Sandra Roberta G.Aims: To describe the abundance of major phyla and some genera in the gut microbiota of individuals according to dietary habits and examine their associations with inflammatory markers, insulin resistance, and cardiovascular risk profile. Methods: A total of 268 non-diabetic individuals were stratified into groups of dietary types (strict vegetarians, lacto-ovo-vegetarians, and omnivores). The taxonomic composition and phylogenetic structure of the microbiota were obtained through the analysis of the 16S rRNA gene. Samples were clustered into operational taxonomic units at 97% similarity using GreenGenes 13.5 database. Clinical, biochemical, and circulating inflammatory markers were compared by ANOVA or Kruskal-Wallis test. Results: The sample (54.2% women, mean age 49.5 years) was composed of 66 strict vegetarians, 102 lacto-ovo-vegetarians and 100 omnivores. Considering the entire sample, the greatest abundant phyla were Firmicutes (40.7 +/- 15.9%) and Bacteroidetes (39.5 +/- 19.9%), and no difference in abundances was found between individuals with normal and excess weight. Stratifying by dietary types, the proportion of Firmicutes was lower and of Bacteroidetes was higher in strict vegetarians when compared to lacto-ovo-vegetarians and omnivores. At the genus level, strict vegetarians had a higher Prevotella abundance and Prevotella/Bacteroides ratio than the other groups. They also had a lower proportion of Faecalibacterium than lacto-ovo-vegetarians, and both vegetarian groups had higher proportions than did omnivores. Succinivibrio and Halomonas from the Proteobacteria phylum were overrepresented in omnivores. The omnivorous group showed higher values of anthropometric data, insulin, HOMA-IR, and a worse lipid profile. Inflammatory markers exhibited a gradual and significant increase from the vegetarians and lacto-ovo-vegetarians to the omnivorous group. Conclusions: There are differences in gut microbiota composition of individuals with distinct dietary habits, who differ according to their inflammatory and metabolic profiles. Based on the findings relative to bacteria abundances and on their recognized actions in the metabolism, we suggest that exposure to animal foods may favor an intestinal environment which could trigger systemic inflammation and insulin resistance-dependent metabolic disorders.