Navegando por Palavras-chave "Governo Bolsonaro"

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    Uma alvorada na Terra dos Papagaios: as opiniões de indígenas brasileiros acerca do governo Bolsonaro
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023) Valério, Matheus Kemeron Alves [UNIFESP]; Pereira Neto, Murilo Leal [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2117921097498002
    Durante o mandato presidencial de Jair Messias Bolsonaro (2019-2022), os povos indígenas brasileiros ficaram em evidência, devido aos pensamentos e políticas antiambientais, alta taxa de mortalidade dos nativos durante a pandemia do Covid-19 e declarações polêmicas, incluindo propostas de exploração de terras demarcadas; todos esses adventos causaram repercussão nacional e internacional. Com isso, houve nativos que se opuseram ao governo e a essas propostas e ações voltadas aos indígenas. Contudo, grupos aborígenes apoiadores do presidente também se fizeram presentes, defendendo tais pautas. O objetivo deste artigo é apresentar um panorama político acerca das visões dos povos originários brasileiros acerca do governo de Bolsonaro, assim como analisar os depoimentos e acontecimentos que explicitaram o pensamento examinado de cada nativo e grupo acerca do tema em questão. Como base de pesquisa, utilizou-se, sobretudo, materiais bibliográficos de cunho acadêmico, jornalístico e fílmico. Ademais, pretende-se que os resultados dessa pesquisa causem impacto nos diversos meios da sociedade, instigando a reflexão e fomento de novos debates e estudos sobre o tema.
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    Os discursos governamentais e a relação Brasil - China durante o Governo Bolsonaro (2019-2022)
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-18) Menezes, Priscila Porto [UNIFESP]; Souza, Ismara Izepe de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4699854517328043
    Este artigo apresenta uma análise da diplomacia brasileira durante a gestão Bolsonaro com um recorte nas relações Brasil - China e nos discursos governamentais produzidos sobre essa temática. A relação bilateral entre os países neste período foi marcada por discursos brasileiros ofensivos à China, ao mesmo tempo que as relações comerciais permaneceram em constante crescimento. Isso nos permite compreender como a geopolítica internacional influencia diretamente no desenvolvimento dos países “periféricos”, em nosso caso, o Brasil. Desvela também como os discursos ideológicos e sinofóbicos proferidos pelas autoridades, em algumas situações, não convergem com a realidade material e concreta que atua, por vezes, e neste caso específico, à margem do direcionamento do governo. Apresentamos um breve histórico da relação Brasil - China e avaliamos como, durante a gestão Bolsonaro, houve a tentativa por parte de interesses internacionais, especialmente da extrema-direita organizada, de inviabilizar a continuidade desta relação, que é saudável para ambas as nações. Este trabalho tem a intenção de contribuir com o debate sobre as relações entre os dois países, bem como sobre projetos e discursos políticos.
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    Guerras culturais em verde e amarelo
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022) Arantes, Pedro Fiori [UNIFESP]; Okuma, André [UNIFESP]; Nascimento, Giulia dos Santos [UNIFESP]; Melo, Keyla Vasconcelos de [UNIFESP]; Lorena, Diego [UNIFESP]; Alves, Amanda [UNIFESP]; Brait, Ana Laura [UNIFESP]; Alves, Gustavo Almeida [UNIFESP]; Fernandes, Cristina Naiara [UNIFESP]; Avelino, Larissa [UNIFESP]; Paloma, Oliveira [UNIFESP]; Bertellotti, André Zaparoli [UNIFESP]; Carreño, Rebeca Nieves Inostroza [UNIFESP]; Feo, Amanda [UNIFESP]; Andrade, Bruna [UNIFESP]; Garotti, Josiane [UNIFESP]; Flauto, Larissa [UNIFESP]; Tavares, Melissa [UNIFESP]; Barbosa, Ana Beatriz Tavares [UNIFESP]; Alejarra, Melissa Maria dos Santos [UNIFESP]; Santos, Nicole Pinheiro [UNIFESP]; Dourado, Kamilla [UNIFESP]; Silva, Pamela [UNIFESP]; Goyano, Lucius [UNIFESP]; Meneses, Maria Luiza [UNIFESP]; Ferreira, Gabriela [UNIFESP]; Monteiro, Paloma [UNIFESP]; Oliveira, Marcelo Lauton de [UNIFESP]; Paula, Patrícia Pinheiro Antunes de [UNIFESP]; Santos, Isabella Mendes dos [UNIFESP]; Borges, Júlia Rodrigues [UNIFESP]; Arantes, Pedro Fiori [UNIFESP]
    Queridos/as leitores/as, bem-vindos/as ao nosso campo de batalha – e de estudos. Vocês estão prestes a ler um livro perigoso. Ele fala sobre muito do que estamos vivendo no Brasil dos últimos anos, olhando esse nosso estranho país pelo ângulo cultural, da imagem e da comunicação. Vivemos uma guerra interna, desleal em muitos sentidos, em que a dimensão simbólica e cultural tem sido decisiva. Por isso é preciso decifrá-la ou, ao menos, ter mais elementos para debatê-la. 29 estudantes da Unifesp passaram os últimos 4 meses estudando o combate que levou à polarização e radicalização da sociedade brasileira e escreveram seus achados para vocês. Para entrar neste campo de batalha das Guerras Culturais vocês não precisarão de uniformes militares nem coletes à prova de bala. Nossas únicas armas serão, a reflexão, a inteligência, a colaboração, o espírito crítico e a capacidade de narrar com voz coletiva. Vocês vão ler 15 pequenas histórias, que são estudos de casos ou notícias do front (para usar o termo de um dos autores que lemos), cada uma entrando em uma trincheira dessa guerra e olhando o campo de batalha por um ângulo diferente.
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    O impacto da desmobilização das elites brasileiras nos movimentos sociais durante o governo Bolsonaro
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-18) LIMA, Emília Carolina Nobre de [UNIFESP]; SOLANO, Esther [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2371993297389684
    As elites brasileiras possuem um papel bastante complexo do ponto de vista político e ideológico ao longo da história e sobretudo no Brasil. Esse projeto visa compreender como essa elite atuou na conjuntura que promoveu o governo Bolsonaro, o qual foi eleito após intensas movimentações desde as Jornadas de Junho de 2013, às manifestações durante a Copa do Mundo, a reeleição da Dilma Rousseff, as contestações dos resultados pelo PSDB, os protestos a favor e contra o pedido de impeachment, a queda da Dilma, o governo Temer e as eleições de 2018. Entender esse processo requer uma análise das movimentações que se antecederam, bem como das consequências propagadas a partir de então; a hipótese é que essa sequência de eventos esteja ligada aos interesses da elite brasileira em desmobilizar os movimentos sociais, chegando a apostar em uma candidatura (Bolsonaro) que representava uma ameaça às instituições democráticas, mas que serviria para o objetivo final. A partir dessa conjuntura, a presente pesquisa visa criar uma relação de justificativas para o período eleitoral, atrelado a alguns conceitos de Teoria Política. O recorte temporal aborda o governo Bolsonaro e busca trazer a correlação desse governo com o Bonapartismo, investigando assim de forma teórica as táticas de legitimação do poder na política. As bases teóricas são: teoria das elites, análise sociológica da elite brasileira (Jessé de Souza) e bonapartismo aplicado ao caso brasileiro.
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    A inflexão da política externa brasileira sob a gestão de Ernesto Araújo (2019-2021): uma análise das relações entre Brasil e China
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022) Sanchez, Beatriz Terrim de Araújo [UNIFESP]; Souza, Ismara Izepe de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4699854517328043; http://lattes.cnpq.br/9210361224202839
    Esta pesquisa tem como objetivo central analisar a agenda da política externa brasileira ao longo da gestão do primeiro chanceler do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo (janeiro de 2019 a março de 2021), sobretudo, no que diz respeito à inflexão das relações com a China. Sendo assim, serão estudados documentos oficiais e acadêmicos, com o intuito de compreender as motivações e as consequências principais, para o Ministério das Relações Exteriores (MRE), de um tensionamento nas relações bilaterais sino-brasileiras. Em suma, a posição do Brasil foi radicalmente modificada - e marcada por hostilidades à China - com relação aos anos anteriores, em que o país manteve relações próximas com o governo chinês, sustentadas pelo pragmatismo. Neste sentido, este trabalho versará sobre os impactos destas transformações para o Brasil, no âmbito internacional e interno, e quais são ou podem vir a ser os temas majoritariamente afetados na diplomacia brasileira.
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    Política externa e paradiplomacia: a parceria sino-paulista no combate à pandemia de Covid-19
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-24) Bueno, Gabriela de Souza [UNIFESP]; Souza, Ismara Izepe de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4699854517328043
    As ações realizadas no âmbito das relações exteriores durante o Governo de Jair Bolsonaro (2019-2022) romperam com as bases de uma política externa universalista, adotada tradicionalmente pelo Brasil durante longos anos nas relações internacionais, e as modificaram para uma política externa de postura totalmente alinhada aos interesses do Governo dos Estados Unidos. O Brasil, nesses quatro anos, teve uma política externa de retrocessos em algumas parcerias, além de perder o protagonismo anteriormente conquistado nas organizações internacionais. Sendo assim, a pesquisa a ser desenvolvida com base neste projeto tem o objetivo de analisar a mudança de atitude do Estado brasileiro na política externa, no período da pandemia do Novo Coronavírus, e a atuação de atores subnacionais nos avanços e acordos com outros países no que diz respeito à garantia de insumos para a fabricação de vacinas. Busca também compreender o estreitamento de laços e formação de consórcios com a China por meio do estado de São Paulo durante a pandemia da Covid-19, uma atitude que mostra que houve, neste período, a transferência da prática das relações com outros Estados do Itamaraty para outros agentes, provocando avanços na paradiplomacia - principalmente na busca de soluções e auxílio na área da saúde, diante do contexto pandêmico que explodiu em 2020 e do negacionismo do Presidente da República com relação à compra e desenvolvimento de vacinas.
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    Acesso aberto (Open Access)
    REFORMA PREVIDENCIÁRIA DE 2019 E O INCREMENTO DOS RISCOS SOCIAIS PARA A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE POBREZA
    (Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-13) Nakashima, Alexander Hoffman [UNIFESP]; Yokomiso, Celso Takashi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7629682990244152
    Em 2020, o mundo se deparou com um cenário extremamente desafiador, causado pela pandemia causada pelo vírus COVID-19. É nesse contexto que o governo brasileiro encabeçado pelo presidente Jair Bolsonaro e o Ministro de Economia Paulo Guedes vendeu a ideia de que a previdência social seria o principal impeditivo de novos investimentos do governo. O objetivo do estudo é analisar como a reforma, consubstanciada na Emenda Constitucional 103, influenciou nas contribuições e concessões do Regime Previdenciário no ano de 2020 e quais as possíveis consequências para a parcela da população mais pobre em nosso país