Navegando por Palavras-chave "Gestão costeira integrada"
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- ItemRestritoCaminhos para um turismo mais sustentável em Fernando de Noronha(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-07) Ribeiro, Ana Carolina Moretto [UNIFESP]; Gonçalves, Leandra Regina [UNIFESP]; Silva-Júnior, José Martins da; http://lattes.cnpq.br/1133638779776273; http://lattes.cnpq.br/8461942312318325; http://lattes.cnpq.br/8013090619381973; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O turismo é uma atividade que vem crescendo a nível global e no Brasil isso pode ser identificado em Unidades de Conservação (UC), onde o turismo se destaca por ser uma importante alternativa de fonte de renda, além de trazer ganhos sociais e ambientais. Porém, na maioria dos casos os recursos são explorados sem um quadro estratégico adequado, dando abertura para uma expansão desenfreada do fluxo turístico. Um exemplo é o Arquipélago de Fernando de Noronha (FN) que possui duas UCs Federais e duas UCs Estaduais com forte e crescente atividade turística, tendo batido seu recorde de visitação em 2022, com 149 mil turistas, enquanto o limite máximo, segundo Plano de Manejo da APA-FN, era de 89790. O objetivo do trabalho é avaliar a atividade turística em FN buscando entender as relações de causa e dependência entre a atividade e o meio ambiente por meio da ferramenta DAPSI(W)R. Foram identificadas 12 pressões (P) advindas da atividade turística em Fernando de Noronha, sendo, as mais preocupantes, o aumento da demanda de água potável, da produção de resíduos sólidos, da frota de veículos terrestres e de construções. Essas pressões causam 10 mudanças de estado (S) diferentes, sendo alteração na biodiversidade, alteração comportamental da fauna e degradação de ecossistemas e habitats naturais as alterações mais pressionadas. Os impactos no bem-estar humano (I(W)) foram identificados por meio de serviços ecossistêmicos, sendo dois de provisão, três de regulação e quatro culturais, os quais foram os mais impactados, com destaque para beleza-cênica e turismo e recreação. Foram encontradas 27 respostas institucionais, sendo agrupadas de acordo com as temáticas de UC, gestão e governança, mudanças climáticas, saneamento, resíduos sólidos e turismo, atendendo principalmente os impactos nos serviços ecossistêmicos culturais. Sob a ótica do Gerenciamento Costeiro Integrado, as respostas demonstraram atender às integrações intergovernamental, científica e internacional, porém são ainda setorizadas e fragmentadas. Conclui-se, portanto, que há a necessidade de construção de uma gestão integrada do turismo em Fernando de Noronha.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Os impactos socioambientais do lixo no mar para os pescadores artesanais de Paraty-RJ(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-17) Scagnolatto, Giovanna [UNIFESP]; Gonçalves, Leandra Regina [UNIFESP]; Oliveira-Monteiro, Nancy Ramacciotti de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4064588869236649; http://lattes.cnpq.br/8461942312318325; http://lattes.cnpq.br/0641319462335515; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Resíduos sólidos estão presentes em todo o oceano e geram impactos socioambientais e econômicos vinculados a esse tipo de poluição. A pesca artesanal enfrenta diversos conflitos ambientais, dentre eles, a captura acidental de resíduos sólidos que impactam a atividade e, por consequência, a subsistência dos pescadores. O objetivo desta pesquisa é avaliar os impactos do lixo no mar para a pesca artesanal de Paraty-RJ. Para tanto, uma análise diagnóstica e um levantamento das percepções dos pescadores artesanais foram realizadas com o propósito de compreender a interrelação entre a pesca e o lixo no mar. A pesquisa incluiu uma abordagem interdisciplinar e empregou a metodologia diagnóstica DAPSI(W)R(M) a qual relaciona os Drivers (Forçantes), Atividades, Pressões, Estado, Impactos no bem-estar, Resposta e Medidas, além de entrevistas semiestruturadas com os pescadores artesanais da cidade de Paraty, no intuito de captar a visão daqueles que trabalham diretamente no mar, a respeito da interação lixo no mar e pesca artesanal. O estudo integra o projeto Nós da Ação: engajando pescadores artesanais no combate ao lixo no mar, sob responsabilidade da orientadora.