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- ItemAcesso aberto (Open Access)Preferências entre funcionalidades de aplicativos de smartphone para monitorar a atividade física em adultos de acordo com o risco cardiovascular(Universidade Federal de São Paulo, 2021-07-30) Gomes, Gabriela Ferreira [UNIFESP]; Dourado, Victor Zuniga [UNIFESP]; Ostolin, Thatiane Lopes Valentim Di Paschoale [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4675570734968007; http://lattes.cnpq.br/1919368500743497; http://lattes.cnpq.br/6857075844053972; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: No Brasil, o perfil de usuários de aplicativos de smartphone para atividade física é pouco conhecido. Em países desenvolvidos, os usuários são jovens com maior escolaridade e renda comparados aos não-usuários. Diante do crescimento da m-health, analisar as preferências das funcionalidades é imperativo, especialmente dos indivíduos de maior risco cardiovascular (RCV) que mais se beneficiam do aumento da atividade física habitual. A partir disso, é possível desenvolver e aprimorar as funcionalidades, principalmente para indivíduos com RCV aumentado. Objetivo: Identificar as preferências de funcionalidades para aplicativos de smartphone para monitorar a atividade física em indivíduos estratificados segundo a avaliação do RCV.Materiais e método: Trata-se de estudo transversal com 238 adultos selecionados do Estudo Epidemiológico do Movimento Humano (#186.796/2013) e do Projeto Playful data-driven Active Urban Living (#0499/2018). Os participantes forneceram dados sociodemográficos e informações sobre problemas de saúde prévios, uso regular de medicamentos e fatores de risco cardiovascular. Consideramos como RCV baixo < 2 fatores de risco e RCV moderado/alto > 2. Avaliamos as preferências dos participantes segundo: Personalização/individualização, Treinamento, Desempenho, Aspecto social, Feedback, Motivação, Dicas, Outras gerais, Outras sugestões de funcionalidades. Para determinar as preferências, comparamos a proporção de participantes com RCV baixo e moderado/alto para cada funcionalidade por meio do teste x2.Resultados: Nossa amostra foi composta por 238 indivíduos, sobretudo brancos inativos e hipertensos de meia-idade com sobrepeso e maior escolaridade. Os não-usuários têm maior média de idade e maiores prevalências de RCV comparados aos usuários. Em nossa amostra, 73,5% dos participantes apresentaram RCV baixo, enquanto 26,5% tiveram RCV moderado/alto. Apenas 36% e 14,3% dos participantes com RCV baixo e moderado/alto, respectivamente, foram considerados usuários. Para o grupo RCV baixo, a personalização/individualização é mais importante do que para moderado/alto. Contudo, o grupo RCV moderado/alto considera menos importante o aplicativo “oferecer um programa de treinamento” e “ter a opção de salvar e revisar dados do treinamento”. Embora referido por ambos os grupos, “Monitorar o próprio progresso” é mais importante para o RCV baixo. Os grupos não julgam tão importante “competir com amigos”, porém preferem “ser parte de uma comunidade/grupo”. Para o RCV baixo, “receber feedback sobre meu desempenho” e “ter pequenos objetivos/tarefas ou desafios a cumprir” são importantes, enquanto participantes com RCV moderado/alto preferem “receber mensagens motivadoras ou notificações”. Acima de 80% dos participantes preferem as funcionalidades relacionadas às dicas, exceto “receber sugestões de rotas ou locais para praticar a atividade”. Adicionalmente, indivíduos com RCV moderado/alto preferem “ter opção de navegação por voz no aplicativo”, enquanto aqueles com RCV baixo preferem “ter a opção de monitorar o percurso percorrido”.Conclusão: A navegação por voz e o recebimento de mensagens motivadoras são as funcionalidades preferidas por indivíduos com RCV moderado/alto, reforçando a necessidade de aprimorar e/ou desenvolver aplicativos com funcionalidades para atividade física baseados em evidências sólidas e orientados aos indivíduos, que precisam aumentar os níveis de atividade e aptidão físicas.