Navegando por Palavras-chave "Food Composition"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Consumo de carotenoides segundo inquéritos nacionais e associado aos índices de gini e de desenvolvimento humano(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-03) Pereira, Keila Izabel [UNIFESP]; Rosso, Veridiana Vera de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4938721558237749; http://lattes.cnpq.br/4746290392227069; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O consumo de alimentos no Brasil tem se modificado com o tempo e as escolhas alimentares resultantes tem ocasionado déficits nutricionais e na qualidade de vida. Dentre os constituintes alimentares mais importantes estão os carotenoides que são Compostos Bioativos (CBA) que possuem ampla distribuição na natureza, sendo estes abundantes em frutas e vegetais e são responsáveis por atribuir pigmentação aos alimentos e reduzir ônus de patologias, com destaque para a conversão destes em vitamina A. A partir da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) referente aos anos de 2008-2009, Inquérito Nacional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tornou-se possível o conhecimento do perfil de consumo alimentar dos brasileiros com investigações de abrangência e representatividade nacional, permitindo considerar variáveis adjacentes que configuram mutabilidade do consumo alimentar e comparações a partir da última publicação da POF 2017-2018. Nesse sentido, considerou-se duas variáveis: o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado pelas Nações Unidas, atuando como indicador capaz de capturar o progresso humano e o Índice de Gini que avalia o grau de igualdade entre países, utilizado para efeitos comparativos. Tais critérios tornaram possíveis comparações com produções internacionais. Objetivo: Quantificar dados de consumo de carotenoides com base nos inquéritos nacionais e a relação com o IDH e Gini. Material e Métodos: Foram utilizados microdados do Bloco de Consumo Alimentar Pessoal da POF 2008-2009 e 2017-2018 e os dados do Programa de Desenvolvimento das Nações (2020) referentes aos indicadores (IDH e Gini - IG). Para o banco de dados, fontes alimentares de carotenoides foram identificadas, agrupadas, quantificadas de acordo com as variáveis: tipos de carotenoides (luteína, zeaxantina, licopeno, β-criptoxantina, β-caroteno e α-caroteno) e grandes regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) para recodificação e cruzamento utilizando o Software Stata versão 13.0, com significância p<0,05. Além de fazer análise comparativa com os dados de consumo de países do globo em cinco esferas (América do Norte e Centro-Sul, Europa, África, Ásia e Oceania) obtidos de publicações entre 1990 a 2019. Resultados: o Brasil possui o maior IG dentre todos os países e o consumo de pró vitamínicos A da POF de 2017-2018 foi menor em relação à POF 2008-2009. O consumo de carotenoides das Grandes Regiões aumenta simultaneamente com a renda. Conclusão: O desenvolvimento da nação e consequente qualidade de vida impactam na ingestão de carotenoides da sua população.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência dos ingredientes alternativos na qualidade de pães sem glúten: um estudo integrado da vida de prateleira, do perfil sensorial e da resposta glicêmica dos produtos(Universidade Federal de São Paulo, 2020-07-28) Santos, Fernanda Garcia dos [UNIFESP]; Capriles, Vanessa Dias [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2781360640415360; http://lattes.cnpq.br/8600857395088188; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Para superar os desafios tecnológicos e nutricionais da panificação sem glúten devem ser priorizadas abordagens ampliadas, que considerem, por exemplo, a utilização de matérias-primas alternativas ricas em nutrientes e compostos bioativos para a elaboração de produtos nutricionalmente melhorados e que também apresentem propriedades físicas, aceitabilidade e vida de prateleira que viabilizem o seu consumo. Desse modo, este estudo objetivou analisar o potencial da associação de ingredientes alternativos para a melhoria simultânea da qualidade tecnológica, sensorial e nutricional, bem como a vida de prateleira de pães sem glúten (PSG). Para tanto, um planejamento fatorial completo 24 e análise fatorial múltipla foram utilizados para verificar os efeitos da farinha de grão-de-bico (FGB), da fibra alimentar psyllium (PSY), e das enzimas ciclodextrina glicosiltransferase (CGTase) e transglutaminase (TGase) nas propriedades da massa, bem como nas propriedades físicas de PSG frescos e armazenados. Os efeitos da substituição total da farinha de arroz (FA) pela FGB e suas combinações com PSY foram estudados na massa, nas propriedades físicas e no perfil sensorial de PSG durante 7 dias de armazenamento. Além disso, foram investigados os efeitos da FGB e do PSY na composição, na resposta glicêmica e na saciedade de PSG. Os resultados mostraram que níveis altos de FGB (75 e 100% na base farinha) combinados com baixos níveis de PSY (4,5 e 5,5%) resultam em massa com consistência favorável para aumentar o volume do pão e a maciez do miolo, já a interação entre FGB e CGTase reduziu a firmeza do miolo durante o armazenamento, enquanto a TGase não teve efeito. A combinação 75% FGB e 5,5% PSY pode ser usada para preparar PSG com boa aparência e propriedades físicas, obtendo valores comparáveis a um produto comercial. A substituição da FA pela FGB reduziu a tendência a retrogradação do amido, e quase duplicou o conteúdo de proteínas, fibras alimentares e amido resistente, que diminuíram os níveis de carboidratos disponíveis, reduzindo a resposta glicêmica e aumentando a saciedade. A combinação FGB:PSY influenciou positivamente a consistência da massa e todos os parâmetros avaliados em PSG, incluindo resposta glicêmica e de saciedade. A junção dos diferentes métodos instrumentais e sensoriais mostrou que a FGB reduz a perda de umidade e o endurecimento do miolo, resultando em PSG sensorialmente aceitos durante 7 dias de armazenamento, enquanto o PSY reduz a perda de coesividade e elasticidade. FGB:PSY possibilitou estender a vida de prateleira de PSG de 1 a 7 dias mantendo a maciez durante o armazenamento, conforme percepção dos consumidores sem e com restrições ao glúten, comparado ao controle. Os resultados também mostraram a relação entre as propriedades termomecânicas das massas e as características instrumentais e sensoriais de textura de PSG, indicando o potencial desta análise prever as alterações que ocorrem nos parâmetros de textura de PSG durante o período de armazenamento. Conclui-se que a combinação FGB:PSY é eficiente para melhorar a qualidade tecnológica, nutricional e sensorial, a resposta glicêmica e saciedade de PSG. O novo produto é uma opção mais saudável aos PSG existentes no mercado, podendo contribuir para a variação da dieta, saúde e nutrição dos consumidores que necessitam ou optam por manter a dieta sem glúten.