Navegando por Palavras-chave "Female pelvis"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Impressão 3D de imagens de Ressonância Magnética da pelve feminina para ensino em ginecologia(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Orlando, Gabriel Sinval [UNIFESP]; Sartori, Marair Gracio Ferreira [UNIFESP]; Sassaki, Yuka Kimura [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5219353097603526; http://lattes.cnpq.br/2545470341657690; http://lattes.cnpq.br/2428444575664643Introdução: O campo tecnológico vem evoluindo cada dia mais, tanto em ferramentas eletrônicas como em mecanismos para tornar a vida no dia a dia mais fácil. O surgimento da manufatura aditiva (MA) possibilita a criação de objetos personalizados a partir de um modelo virtual. É iminente a revolução que a impressão em 3D trará para todas as áreas, principalmente na área da saúde, os benefícios incluem a customização e personalização de produtos médicos, medicamentos e equipamentos, como a criação de modelos anatômicos tridimensionais com viés didático e educacional. Tendo isso em mente, se viu necessário o uso de imagens médicas de alta qualidade para sua impressão em 3D, onde o exame de Ressonância Magnética (RM) foi o escolhido para este proposito. A RM apresenta grande resolução espacial, ótima qualidade de imagem e é capaz de diferenciar tecidos moles distintos, sendo a escolhida para a criação de um modelo virtual anatômico para impressão dos órgãos femininos internos. Objetivo: O objetivo deste trabalho é a criação de um modelo tridimensional dos órgãos internos femininos através da impressão 3D. Métodos: Foi usado um exame de RM da pelve feminina disponível no banco de dados do Departamento de Diagnostico por Imagem (DDI) da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) para a criação do modelo virtual e sua impressão. Para o manuseio das imagens, foram empregados os programas InVesalius® (Versão 3.1.1), delimitação e limpeza da imagem; e o programa Blender® (Versão 3.0.0), refinamento e acabamento do protótipo digital. Os modelos gerados são gravados em arquivo no formato STL possibilitando sua transmissão para o programa de impressão 3D. Após ser refinado o arquivo STL é enviado para o software Ultimaker Cura® que é responsável por fatiar o objeto em camadas e prepará-lo para impressão, que por sua vez foi utilizado uma impressora 3D Renkforce RF100 V2®. O material utilizado para impressão da peça anatômica foi o filamento de PLA. Resultados: As peças anatômicas impressas tridimensionalmente conseguiram reproduzir de forma satisfatória a maioria das estruturas. O órgão foi representado com fidelidade pela impressora, no entanto, a impressão da tuba uterina ficou muito fina e delicada, o que tornou essa parte da peça muito sensível a toques, problema que foi mais do modelo virtual do que da impressão em 3D em si. Após a impressão, é necessário um tratamento específico na peça, pois essa sai da impressora com imperfeições, rebarbas e algumas incongruências com o modelo virtual. Em geral, a representação do modelo virtual em três dimensões foi muito satisfatória, levando em conta que cada detalhe foi reproduzido com fidelidade em comparação com o arquivo digital. Conclusão: Para órgãos e partes moles do corpo, é necessário um exame de imagem especificamente voltado para o estudo, atribuindo melhor qualidade e resolução de imagem possível, para que o protótipo anatômico impresso se aproxima ao máximo da realidade.