Navegando por Palavras-chave "Existência"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A existência de Deus em Duns Scotus(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2014-06-30) Silva, Roberto de Sousa [UNIFESP]; Cezar, Cesar Ribas [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Duns Scotus, teólogo padre franciscano e filósofo do século XIII busca provar a existência de Deus através da questão “se há entre os entes um ente infinito atualmente existente” (Ordinatio I, parte 1, qq. 1-2.). O Doutor Sútil elabora uma prova dentre as mais complexas, por isso, não é uma prova fácil de ser analisada, mesmo porque temos no mínimo quatro versões: na Lectura (I, d. 2, q. 1, nn. 38- 135), na Ordinatio (I, d. 2, q. 1, nn. 1-156), na Reportatio (I, d. 2, q. 1) e no De primo principio. Vê-se que o tema é um dos problemas centrais da filosofia scotista. Nossa pesquisa enxerga na Ordinatio I (d. 2, q. 1) uma versão completa e madura da prova da existência de Deus em Scotus, além de ser uma edição crítica da resposta do mestre franciscano à questão. Por isso, é aquela que em especial exploraremos. Nessa obra, Scotus argumenta sobre a prova da existência de um princípio absolutamente simples, que seria primeiro na ordem de causalidade eficiente e final. Em seguida, demonstra que esse ente absolutamente simples é plenamente primeiro, pois é primaz em eficiência, finalidade e eminência. Também procura provar que essa tríplice primazia cabe a uma única natureza. Portanto refere-se a um único ente descrito como infinito, pois o primeiro em causalidade só pode causar a si mesmo e ser causa por si mesmo, não é causado por nada externo. Esse ente só pode ter a si mesmo como finalidade, pois, do contrário, não seria primeiro. Do mesmo modo, ele só pode ser primaz em eminência, senão não seria primeiro. Uma vez provadas a unidade e simplicidade desse ente, Scotus parte para a demonstração das propriedades absolutas de Deus. Ele as vê em duas partes: na primeira, trata da inteligência e vontade, e na segunda, da infinidade desse primeiro ente. Logo em seguida, iremos explorar os argumentos de Scotus que corroboram a afirmação da Unicidade de Deus que ele trata na Ordinatio I, parte I questão 3.
- ItemEmbargoFenomenologia da existência: que coisa narro quando sou? Uma travessia pelas margens do ser-aí(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-13) Rolim, Marcela de Salles [UNIFESP]; Silveira, Fernando de Almeida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4032075843318626; http://lattes.cnpq.br/5298990467150906; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este trabalho é um convite para vivenciar as possibilidades de ser do Dasein (ser-aí) e das múltiplas identidades representadas nos heterônimos de Fernando Pessoa. Pensar em modos de existir oferece uma perspectiva que vai além da concepção de um ser imutável: neste cenário, a singularidade de cada existência é reconhecida como uma jornada em constante construção e transformação. Assim, nesta monografia, busca-se explorar a experiência humana sob a ótica fenomenológica da existência, com o apoio das conjecturas ontológicas de Martin Heidegger em Ser e Tempo (2012) e das representações do ser fragmentado em Fernando Pessoa. A partir da temática heideggeriana do ser-aí e sua variante coletiva, o ser-com, bem como das personalidades múltiplas de Pessoa, examina-se a complexidade e fluidez do ser, em constante projeção no mundo. Esta abordagem destaca tanto o ser-no-mundo de Heidegger quanto a pluralidade interna de Pessoa, revelando as ambiguidades e potencialidades que tecem o próprio "eu". O ensaio, assim, estimula o reconhecimento da natureza dinâmica do ser, que se expressa na busca de tornar-se aquilo que se é, à luz dos existenciais do Dasein e das identidades narrativas poéticas de Pessoa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A precariedade humana e a existência estilizada(Universidade Estadual Paulista, Departamento de Filosofia, 2013-04-01) Paiva, Rita [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This article discusses the helplessness experienced by the consciousness vis-à-vis the absence of solid bases for its longings for happiness and for its symbolic representations. For this purpose, the object of reflection of the article is one of Albert Camus' philosophical essays, The Myth of Sisyphus, and we inquire into the possibility of an ethics that stylizes life without minimizing the painful precariousness of human existence. Making reference to certain texts by Foucault, we attempt to establish possible connections between Camus' ethics and an ethics of the aesthetics of existence as found in the thinkers of ancient Greece.