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- ItemEmbargoAvaliação do risco de invasão de espécies não-nativas e caracterização histopatológica de peixes da Bacia do Alto Tietê SP, Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-13) Valle, Amanda de Azevedo [UNIFESP]; Azevedo, Juliana de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9196997953777495; https://lattes.cnpq.br/4661034322104934The introduction of species is a global problem. In the context of aquaculture, introductions into watersheds located in urbanized areas deserve special attention. Although the dangers of this introduction are recognized, there is still a significant lack of studies on invasions in urbanized reservoirs. In this context, this research aimed to assess the risk of invasion by non-native freshwater species in the Alto Tietê Hydrographic Basin (BH-AT), kept in fishing grounds in the extreme south of São Paulo. The risk of invasion was assessed using the Aquatic Species Invasiveness Screening Kit (AS-ISK) software version 2.3, a protocol for deciding on the impact of invasive species. The categorization covers 1) Biogeography/History; 2) Biology/Ecology; and 3) Climate Change, to provide quantitative results. The risk of invasion was categorized in the Basic Risk Assessment (BRA) scenario and the risk scenario associated with Climate Change (BRA+CCA), as follows for the BRA scenario: <1 = low risk of invasion; 1 - 21.9 = medium risk; >21.9 = high risk. In turn, perception data was obtained from interventions in the field, using a semi-structured form and through the collection of secondary bio-ecological data. In addition, the health of the fish was checked through histopathological evaluation of the liver tissue of Oreochromis niloticus, a species commonly found in all fishing grounds in the region. About the invasion potential for the Basic Risk Assessment, medium invasive potential was found for Cyphochrax modestus (BRA = 5), Astyanax fasciatus (BRA = 10), Hypostomus ancistroides (BRA = 18), Geophagus brasiliensis (BRA = 21) and Hoplias malabaricus (BRA = 21) and high invasive potential for Colossoma macropomum (BRA = 22), Rhamdia quelen (BRA = 28), Synbranchus marmoratus (BRA = 28), Piaractus mesopotamicus (BRA = 29), Crenicichla lenticulata (BRA = 31), Oreochromis niloticus (BRA = 31), Pseudoplatystoma fasciatum (BRA = 35), Salminus sp. (BRA = 35), Pseudoplatystoma corruscans (BRA = 37), Copton rendalli (BRA = 37), Cyprinus carpio (BRA = 45) and Clarias gariepinus (BRA = 59). In addition, data indicates that the species cultivated are likely to come from inland farms in the municipalities of São Paulo and Minas Gerais. In this sense, the compilation of data, together with the risk assessment, indicates that the fishing grounds of the BH-AT are potential dispersers of exotic, potentially invasive species.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto de pesqueiros e avaliação do potencial invasor de espécies de peixes do trecho paulista da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-10) Novais, Hianka Morais Ferreira [UNIFESP]; Azevedo, Juliana de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9196997953777495; http://lattes.cnpq.br/0184289766825398A introdução de espécies não nativas é uma grande preocupação ambiental. Muitos impactos negativos são causados por espécies invasoras e essa problemática é considerada como uma das principais causas de perda de biodiversidade no mundo. Pesqueiros são empreendimentos voltados à pesca por lazer. Entretanto, há uma lacuna de informações na literatura científica sobre eventuais impactos associados a escapes de peixes não nativos mantidos nestes espaços. Neste contexto, esta pesquisa busca avaliar o potencial invasor de espécies de peixes não-nativos presentes em pesqueiros da Bacia Hidrográfica do Alto Paraíba do Sul (BH-APS), em seu trecho paulista. Os dados biológicos, ecológicos e histórico dispersos das espécies foram obtidos através de pesquisa documental e a análise dos dados foi realizada com auxílio do AS-ISK (Aquatic Species Invasiveness Screenig Kit), uma ferramenta de suporte à decisão quanto ao impacto de espécies invasoras, que utiliza 55 perguntas, agrupadas em 3 categorias: 1) Biogeografia/Histórico; 2) Biologia/Ecologia; e 3) Alterações Climáticas. Assim, as espécies selecionadas foram categorizadas quanto ao seu “grau de risco” de acordo com as pontuações atribuídos no AS-ISK, a saber: <1 = baixo risco; 1-23,9 = risco médio; e >24 = alto risco de invasão. Os resultados obtidos mostraram que os peixes não nativos Clarias gariepinus (Bagre Africano), Cyprinus Carpio (Carpa), Oreochromis niloticus (Tilápia-do-Nilo), Cichla sp. (tucunaré) e Salminus sp. (dourado) possuem alto potencial de invasão, uma vez que foram encontradas pontuações de 72, 50, 58, 48 e 35, respectivamente. Essas espécies têm potencial de causar impactos significativos tanto no setor comercial quanto no setor ambiental. Apesar de serem espécies não nativas, Piaractus mesopotamicus (Pacu) e Colossoma macropomum (Tambaqui) foram classificados como espécies com médio potencial invasor, com pontuações de 19 e 22, respectivamente. Embora as espécies Hoplias malabaricus (Traíra) e Rhamdia quelen (Jundiá) sejam nativas da BH-APS, foram encontradas pontuações maiores que 24 (Traíra = 46, Jundiá = 25), demostrando assim que em caso de escapes dos pesqueiros, estes peixes podem causar significativos desequilíbrios na estrutura trófica da BH-APS. Finalmente, Cyphocharax gilbert (Sairú) apresentou um baixo potencial invasor (pontuação <1), demostrando assim a importância desta espécie nativa da BH-RPS para estrutura trófica local
- ItemAcesso aberto (Open Access)Potencial invasor de espécies de peixes cultivadas em pesqueiros da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul do Estado de São Paulo (SP, Brasil)(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-22) Quintino, Julia Giacomett [UNIFESP]; Azevedo, Juliana de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9196997953777495A distribuição de espécies no mundo vem se modificando em taxas cada vez mais crescentes. A introdução de espécies não nativas, por exemplo, é considerada atualmente como uma das principais causas de extinção no planeta, podendo resultar em efeitos extremamente prejudiciais ao funcionamento do ecossistema e à composição da fauna endêmica. Os ecossistemas aquáticos estão sujeitos a alto risco de invasão, e estudos acerca dos impactos quanto a introdução de espécies exóticas exercem papel de extrema importância no âmbito da ictiofauna nativa. Nesse contexto, o presente estudo buscou identificar e avaliar o potencial de introdução de espécies, mantidas em empreendimentos do tipo pesqueiros presentes na Bacia Hidrográfica Ribeira de Iguape e Litoral Sul, SP, Brasil. Para isso, realizou-se uma revisão na literatura científica a fim de compilar os dados bioecológicos e biogeográficos disponíveis acerca das espécies de peixes mais representativas nestes estabelecimentos. A partir destes dados, para cada espécie, foi aplicado o protocolo de avaliação de risco Aquatic Species Invasiveness Screening Kit (AS-ISK). No AS-ISK, os dados foram analisados a partir de um sistema de avaliação composto por 55 perguntas agrupadas em três categorias distintas: 1) Biogeografia/Histórico invasor; 2) Biologia/Ecologia e 3) Alterações climáticas. Com as pontuações obtidas, o risco de invasão foi categorizado quanto a Avaliação Básica de Risco (ABR) e quanto ao risco associado às Mudanças Climáticas (ABR+AMC), a saber: ABR: <1=baixo risco; 1–21,9=risco médio; 22–68=alto risco e ABR+AMC: < 1=baixo risco; 1–23,9=risco médio; e 24–80=alto risco. Espécies não-nativas como o Bagre africano (Clarias garipierus), a Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), Carpa comum (Cyprinus carpio), Curimbatá (Prochilodus scrofa) apresentaram um alto risco de invasão (ABR – 56, 38, 38, 18; ABR+AMC – 68, 50, 48, 30 respectivamente). Já espécies de peixes como o Acará (Geophagus brasiliensis), a Traíra (Hoplias malabaricus) e o Jundiá (Rhamdia quelen), apesar de serem nativas da região, também apresentaram um alto risco de invasão devido, principalmente, às suas características bioecológicas, mesmo em cenários de mudanças climáticas (ABR – 28, 24, 28; ABR+AMC – 24, 36, 34, respectivamente). Espécies como Cascudo, Manjuba de Iguape, Robalos, Lambari e Corvina demonstraram um médio risco de invasão com pontuações de impacto menores nos setores comercial e ambiental da região. Por fim, espécies com grande relevância socioeconômica como a Pescada amarela e a Sardinha apresentaram um baixo potencial de invasão.