Navegando por Palavras-chave "Endemic Fighting Agent"
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- ItemRestritoIntegração da Vigilância em Saúde e Atenção Básica na Zona Noroeste de Santos: desafios do controle de endemias(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-18) Pinho, Fabiana Loyde Wakai Jorge [UNIFESP]; Zihlmann, Karina Franco [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8737042226108033; http://lattes.cnpq.br/9978915714611594; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O município de Santos enfrentou nos últimos anos o desafio de integrar as ações de Vigilância em Saúde e Atenção Básica, incorporando ações do Agente de Combate às Endemias (ACE) na Atenção Primária à Saúde. Esta proposta apresenta um desafio que exige a construção de estratégias que facilitem o processo de integração entre os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) na rede de Atenção Primária a Saúde, especialmente em regiões de maior vulnerabilidade social. Objetivo: investigar as possibilidades de integração do trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) às equipes de Saúde da Família, principalmente quanto ao processo de trabalho em conjunto dos ACE e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na rede de atenção básica em saúde, especialmente em regiões de maior vulnerabilidade social, como a zona noroeste de Santos – São Paulo - Brasil. Método: foi realizada uma pesquisa qualitativa com entrevistas individuais, por meio de um roteiro temático de questões e de modo virtual, em função da Pandemia de Covid-19. Foi apresentada aos participantes uma proposta de oficina de integração entre o trabalho dos ACE e ACS, visando identificar sua opinião, críticas e sugestões. Os discursos dos participantes foram transcritos e categorizados pela técnica de Análise de Conteúdo temática. Aspectos éticos: o projeto de pesquisa foi aprovado pela Secretaria de Saúde de Santos (COFORM) e pelo Comitê de Ética da UNIFESP sob número CAAE 24301119.2.0000.5505. Resultados: foi identificado que o trabalho de controle de vetores na rotina da Estratégia de Saúde da Família atualmente ocorre de forma dissociada ao trabalho de intervenções de promoção à saúde e prevenção às doenças. As falas dos atores participantes que são mobilizadores sociais, direcionam para a necessidade de capacitações e planejamento de ações integradas entre o ACE e ACS, de modo a construir caminhos para se chegar a essa integração, fortalecendo assim as ações de Vigilância em Saúde junto às equipes de Saúde da Família. Considerações finais: no que tange ao processo de integração em si, há portarias e políticas públicas que são claras quanto à necessidade, não só de integrar o trabalho dos ACE com o dos ACS, mas, sobretudo, integrar ações de vigilância em saúde ao trabalho das equipes da Estratégia de Saúde da Família. Embora os participantes tenham ressaltado que a integração de atividades se mostra benéfica na prática, também referem que há dificuldades no processo de integração, o que evidencia a necessidade de ações de formação consistentes e continuadas.