Navegando por Palavras-chave "Diário de sono"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Influência da personalidade e da privação de sono no desempenho cognitivo de candidatos do concurso de residência médica da Escola Paulista de Medicina(Universidade Federal de São Paulo, 2020-05-28) Souza, Leticia Molina de [UNIFESP]; Carvalho, Luciane Bizari Coin de [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2617510083171521; http://lattes.cnpq.br/4508875707983155; http://lattes.cnpq.br/8365224864303583A privação de sono afeta o desempenho em atividades que exigem atenção e concentração, além de efeitos psicológicos, neurológicos e neurofisiológicos. Prejudica o desempenho cognitivo, a memória, logo o indivíduo que dorme pouco antes de uma prova ou de um processo seletivo, pode ter seu desempenho comprometido. Objetivo: Avaliar se características de personalidade e duração do sono, nos dias que antecederam a prova, estão associados ao desempenho dos candidatos no processo seletivo para residência médica. Método: A pesquisa foi realizada na Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, com os candidatos às vagas de acesso direto no Programa de Residência Médica. Os candidatos preencheram um Diário de Sono, referente aos três dias que antecederam a prova prática. Foram avaliados o Tempo Total de Sono, a Latência de Sono, a Eficiência de Sono, o Tempo Acordado, após adormecer, e os Cochilos. Foi realizado o Teste de Completamento de Desenhos de Wartegg no período de espera para a prova prática. Foram utilizados os testes de Qui-quadrado para as variáveis categóricas e o teste t de Student para as variáveis numéricas, uma vez que os dados tiveram distribuição normal no teste de Kolmogorov-Smirnof. Utilizamos p≤0,05 para significância. Resultados: Dos candidatos 593 que realizaram o Diário de Sono e o Teste de Wartegg, 308 foram aprovados e 285 foram reprovados no concurso de Residência Médica. Pode-se observar que os candidatos reprovados tiveram maior tempo total de cama, latência do sono e tempo acordado à noite, em relação aos candidatos aprovados. A eficiência do sono dos candidatos reprovados foi menor comparado com os aprovados e o tempo total de sono e cochilo não teve uma diferença significante entre reprovados e aprovados. Os candidatos reprovados não apresentaram mais conteúdos inadequados nos campos do Teste de Wartegg, do que os candidatos aprovados. Conclusão: Os candidatos reprovados tiveram um sono de pior qualidade comparados com os candidatos aprovados. O resultado não mostrou uma diferença entre os candidatos quanto à ansiedade ou alguma outra característica de personalidade que pudesse ter influenciado o sono deles.