Navegando por Palavras-chave "Destreinamento"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do treinamento e destreinamento no estresse e metabolismo hepático em camundongos fêmeas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-12-15) Zaros, Tassiane [UNIFESP]; Nagaoka, Márcia Regina [UNIFESP]; D'Almeida, Vania [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7220411418339421; http://lattes.cnpq.br/3554142919645884; http://lattes.cnpq.br/4297056238760348; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Nas últimas décadas tem-se destacado a importância da manutenção de hábitos saudáveis visando melhoria da qualidade de vida. A prática regular de atividade física é recomendada para a prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares e doenças crônico-degenerativas. Estudos epidemiológicos demonstraram relação direta entre inatividade física e a presença de múltiplos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças. Objetivos: Avaliar o efeito de programa de exercício físico e sua interrupção em parâmetros metabólicos e de estresse em camundongos. Metodologia: Foram utilizados camundongos fêmeas com 2,5 a 3 meses de idade distribuídos em 3 grupos: controle, treinado (10 semanas) e interrupção do treino (8 semanas de treino e 2 semanas de interrupção). O treino consistiu de natação (1h/dia, 5 dias/sem). Os animais foram pesados continuadamente e ao final de 10 foram sacrificados e sangue, gordura perigonadal e outros tecidos foram coletados e armazenados para posterior análise. Dosagens plasmáticas de glicose, colesterol, triglicerídeos e lactato foram realizadas utilizando Accutrend Plus (Roche). Foi também analisado o conteúdo de glicogênio hepático e a expressão de glicogênio fosforilase por PCRq. Estresse sistêmico foi analisado pela dosagem sérica de corticosterona por radioimunoensaio e o estresse hepático pela expressão da HSP 47 por imunoblotting. Resultados: Todos os animais aumentaram seu peso ao longo do período de estudo. Este ganho foi acompanhado do aumento de gordura perigonadal avaliado no final do experimento, sendo maior nos grupos treinados e destreinados. Não houve diferença estatística nestes parâmetros entre os grupos. Níveis séricos de glicose ou colesterol não diferiram entre os grupos. A concentração sérica de triclicerídeos aumentou discretamente nos treinados (210 ± 19 mg/dL) em relação ao controle (192 ± 29 mg/dL). Nos animais destreinados houve diminuição na concentração de triacilglicerol (166 ± 16 mg/dL) em relação aos treinados e controle. Nas dosagens séricas de lactato verificamos que o grupo treinado (6,8 ± 0,4 mg/dL) e destreinado (7,0 ± 0,3 mg/dL) tiveram diminuição da concentração de lactato em relação ao grupo controle (8,4 ± 0,7 mg/dL). Os animais destreinados apresentaram menos glicogênio hepático (0,36 ± 0,05 mg/g tecido) quando comparado ao grupo treinado (0,53 ± 0,02 mg/g tecido). No entanto, quando analisada a expressão gênica da glicogênio fosforilase hepática, não verificamos diferença entre os grupos. Em relação ao estresse, verificamos que o treino ou sua interrupção não alterou o nível de corticosterona sérica. Em contrapartida, quando analisamos a HSP 47 hepática verificamos aumento da sua expressão no grupo treinado (27,8 ± 6,5 UA) e destreinado (31,7 ± 6,5 UA) em relação ao grupo controle (17,7 ± 4,6 UA). Conclusão: Nossos dados sugerem que treinamento e sua interrupção produzem alterações no metabolismo hepático em relação a eficiência do armazenamento e uso de glicogênio. Verificamos também que a interrupção do treino causa maior dano hepático (expressão de HSP 47) que o treinamento (ANOVA p= 0,420)
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do treinamento de força na água após um período de destreinamento em mulheres idosas praticantes de hidroginástica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-08-10) Rodrigues, Henrique Franca [UNIFESP]; Botero, João Paulo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Interruption of a training program by the elderly can lead to decreased functional capacity and health complications, and retraining with higher intensity exercises can improve this status. Objective: to quantify the changes in muscle strength and functional capacity that occur with a retraining program with Water Strength Training (TFA) after a period of retraining an elderly women practicing Hydrogymnastics (Hydro). Methods: 174 elderly women practicing Hydro (minimum 6 months) (68.6 ± 5.90 years; 71.58 ± 12.54 kg; 29.15 ± 4.68 kg / m²) underwent three evaluations at different times. different: moment1 (M1) immediately before the interruption of the Hydro program, moment 2 (M2) after 12 weeks of detraining, moment 3 (M3) after 12 weeks of retraining with TFA with 45 minutes / day sessions twice a week. Maximum voluntary isometric contraction strength of the lower and upper limbs (Commander Echo MMT System-J Tech Medica dynamometer) and functional capacity were assessed using the Time Up and Go (TUG) agility test and 6-minute walk test (6MWT). Results: Muscle strength decreased with detraining (p≤0.001) and increased in retraining with TFA when compared to detraining (m2) (p≤0.001) and baseline (M1) (p≤0.001). As for functional capacity, there was no significant reduction with detraining and significant improvement with retraining when compared to baseline (M1) (p≤0.001). Conclusion: Retraining with TFA increases muscle strength and functional capacity after a detraining period in elderly women practicing hydrogymnastics.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do treinamento e da interrupção do treinamento em camundongos prenhes e seus efeitos na prole(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-12-15) Fernandes, Leandro [UNIFESP]; D'Almeida, Vânia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7220411418339421; http://lattes.cnpq.br/7220411418339421; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Sabe-se que o exercício físico regular proporciona uma série de benefícios ao praticante, tais como manutenção da saúde, melhoria da qualidade de vida e diminuição da incidência de uma série de doenças relacionadas com o estilo de vida. Em contrapartida, a interrupção de um programa de exercícios físicos em animais de experimentação foi associada ao ganho rápido de massa gorda. Recentemente, tornou-se evidente que os acontecimentos no útero e no início da vida podem desempenhar um papel importante na patogênese de doenças na vida adulta. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um programa de exercícios físicos em camundongos fêmeas treinadas, mantido ou interrompido após a fecundação e suas conseqüências no desenvolvimento fetal (perfil metabólico). Foram utilizadas camundongos fêmeas, as quais foram submetidas a um treinamento de 8 semanas e, tivemos também um grupo controle que permaneceu sem treinamento. Após isso, os animais foram submetidos à cópula, e as fêmeas com resultado positivo, verificado por meio do plugue vaginal, foram distribuídas em 3 grupos, sendo eles: grupo que manteve o treinamento na prenhez (TP); grupo que teve o treinamento interrompido após identificação do plugue vaginal (ITP), e o grupo controle (CTP), que não treinou em nenhum momento do experimento. Após nascimento, a prole foi pesada no 3º dia de vida sem separação de gênero. Com 30 dias os animais foram classificados em machos e fêmeas. Depois disso, a prole não sofreu nenhuma intervenção durante o desenvolvimento até atingir três meses de vida, quando os animais foram sacrificados por decapitação para coleta de tecido adiposo e sangue para realização das dosagens de leptina e insulina plasmáticas. Quando avaliado o peso da prole no 3º dia de vida pós-natal foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos, de forma que o grupo de filhotes adultos cujas mães interromperam o treinamento na prenhez (IT) teve um menor peso quando comparado ao de filhotes adultos controles (CT) e filhotes adultos que as mães treinaram durante a prenhez (T) (p<0,01). Nos animais fêmeas, com 3 meses de vida, observamos novamente redução na massa corporal nos animais IT (p<0,01). Já os animais do grupo T tiveram aumento no peso do tecido adiposo (p=0,03), na concentração de leptina plasmática (p<0,01) e, uma tendência na insulina plasmática (p=0,09). Nos animais machos, observamos diferença somente na massa corporal no grupo T, verificado aumento do peso dessesx animais (p<0,01). Estes resultados sugerem que alterações no ambiente uterino, promovidas pelo treinamento ou pela interrupção do mesmo, podem levar a prejuízos futuros tanto na massa corporal dos animais, quanto no perfil metabólico, verificados no 3º mês de vida e, além disso, machos e fêmeas responderam de forma diferente mostrando que as mudanças observadas são dependentes do gênero.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Variáveis fisiológicas presentes no processo de destreinamento – uma revisão de literatura(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-16) Barbosa, Guilherme Manzano [UNIFESP]; Santos, Ronaldo Vagner Thomatieli dos [UNIFESP]; Antunes, Hanna Karen Moreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1464519773053362; http://lattes.cnpq.br/9928572887023286; http://lattes.cnpq.br/9928572887023286; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O processo de destreinamento é caracterizado por períodos de inatividade física ou falta de estímulo adequado, podendo ser classificado em longo período caso seja maior que quatro semanas, ou curto se o período for menor. Assim o presente trabalho tem como objetivo analisar as variáveis fisiológicas presentes no processo de destreino, dando ênfase para os parâmetros aeróbios. Trata-se de uma revisão sistematizada da literatura sobre o destreino, relacionando com os aspectos fisiológicos envolvidos no exercício agudo e crônico conceituados ao decorrer do estudo. Ficou claro o impacto deletério que o processo de destreino causa em marcadores aeróbios, como diminuição da atividade de enzimas mitocondriais, bem como o declínio em seus substratos para produção de energia, maior utilização de carboidratos com consequente diminuição no limiar anaeróbio, e redução drástica do VO2máx nas fases iniciais do período de destreino com queda gradual posteriormente. Por outro lado o metabolismo anaeróbio parece ter uma resistência maior ao processo de destreinamento, visto que as enzimas do processo glicolítico apresentaram redução sutil em sua atividade. As mudanças fisiológicas com um maior período de destreinamento representam uma continuidade gradual dos processos ocorridos de maneira abrupta inicialmente, sendo os parâmetros enzimáticos e sua consequência na capacidade aeróbia bem elucidada, fazendo com que haja um direcionamento na investigação dos processos gênicos envolvidos com o destreinamento, podendo essa ser uma área que necessita de maiores clarificações