Navegando por Palavras-chave "Desfechos neonatais"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Fadiga e ansiedade maternas durante o trabalho de parto e seus desfechos obstétricos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-11) Feitoza, Rauany Barrêto [UNIFESP]; Scudeller, Tânia Terezinha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8631669167306600; http://lattes.cnpq.br/1598283882962858; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O parto é um evento natural marcado pelo aumento das contrações uterinas que dilatam o colo uterino. Durante esse processo, a parturiente experimenta sensações como dor, medo e ansiedade, que podem levar ao surgimento de fadiga e impactar negativamente nos resultados obstétricos tanto para a mãe quanto para o recém-nascido. Objetivo: Avaliar a fadiga e a ansiedade maternas durante o trabalho de parto por meio de questionário e relacioná-las aos desfechos obstétricos e neonatais. Método: Realizou-se um estudo observacional com 29 mulheres em um centro de parto normal no Ceará. As participantes preencheram um questionário sociodemográfico, o Questionário de Percepção Materna de Fadiga (QMFP) e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-E) em dois momentos da fase ativa do trabalho de parto. Os dados foram analisados utilizando testes estatísticos: Shapiro-Wilk e Levene para verificar normalidade e distribuição dos dados, correlação de Pearson para explorar a relação entre fadiga e ansiedade, e teste t de Student para amostras pareadas para comparar os dois momentos de avaliação em relação a fadiga e ansiedade. Para avaliar a influência de fadiga e ansiedade nos tipos de parto, ocorrência de laceração, uso de ocitocina e necessidade de assistência neonatal, utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. Além disso, foi calculado o tamanho do efeito para facilitar a interpretação dos resultados. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Observou-se que as variáveis fadiga (p < 0,001) e ansiedade (p < 0,001) possuem um comportamento progressivo durante o TP e estão correlacionadas, de modo que enquanto uma variável aumenta, a outra também progride (5-7 cm p = 0,001 e 8-10 cm de dilatação p = 0,001). Quanto aos desfechos obstétricos não foi possível estabelecer correlação com a fadiga e ansiedade, porém para os desfechos neonatais, níveis de fadiga foram associados a necessidade de assistência neonatal. Conclusão: A sensação de fadiga e ansiedade aumentam durante a fase ativa do trabalho de parto e estão correlacionadas. Níveis mais elevados de fadiga materna ao final da fase ativa do trabalho de parto estão associados a maior necessidade de assistência neonatal.