Navegando por Palavras-chave "Crassostrea gasar"
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- ItemEmbargoEfeito citotóxico do microplástico à ostra-do-mangue (Crassostrea gasar) através do ensaio de tempo de retenção do vermelho neutro(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-08) Giannetto, Raphael Vitorino Gloria [UNIFESP]; Ignacio, Barbara Lage [UNIFESP]; Gusso-Choueri, Paloma Kachel; http://lattes.cnpq.br/2129539281358398; http://lattes.cnpq.br/6923280579431892; http://lattes.cnpq.br/0729703787549271; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O ambiente marinho se tornou destino para uma ampla gama de poluentes, incluindo plásticos. Devido à sua persistência ambiental, os detritos plásticos são classificados como "poluentes onipresentes" e representam uma ameaça à biodiversidade marinha. Entre eles, os microplásticos (MP) —partículas menores que 5 mm — representam um problema crítico. Concentrações de microplásticos no ambiente marinho foram documentadas em níveis na ordem de mg/L (3,02 a 8,5 mg MP/L). Estudos indicam que mesmo microplásticos virgens, sem contaminação adicional, podem causar efeitos subcelulares e teciduais em organismos marinhos. A ostra-do-mangue (Crassostrea gasar) é reconhecida como uma espécie sentinela para monitorar a contaminação por microplásticos. O ensaio de Tempo de Retenção de Vermelho Neutro (TRVN) é utilizado para avaliar o efeito citotóxico, através da saúde celular e a função dos lisossomos. Este estudo teve como objetivo avaliar a citotoxicidade de três concentrações de microplásticos (5, 50 e 500 mg/L) em Crassostrea gasar. Os resultados demonstraram efeito citotóxico das concentrações mais altas de microplásticos as ostras expostas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos subletais causados pelo metabólito da cocaína, benzoilecgonina, em ostras Crassostrea gasar(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Parreira, Letícia Malvestio [UNIFESP]; Pereira, Camilo Dias Seabra [UNIFESP]; Ortega, Andressa dos Santos Barbosa; http://lattes.cnpq.br/2505802097732352; http://lattes.cnpq.br/4298143669596994; http://lattes.cnpq.br/3604983570683587; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)As drogas ilícitas, atualmente descritas como contaminantes emergentes, apresentam uma pseudopersistência, por sua contínua introdução nos corpos d’água, representando um risco aos organismos não-alvo. A cocaína e seu principal metabólito humano, a benzoilecgonina, vêm sendo reportadas em diversas matrizes ambientais, com destaque para os ecossistemas costeiros, retratando um cenário de preocupação socioambiental. Diante desta conjuntura, o objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos subletais causados pela benzoilecgonina no bivalve Crassostrea gasar, bem como avaliar os efeitos adversos envolvendo citogenotoxicidade e neurotoxicidade. Para avaliação dos efeitos subletais da BE, foram conduzidos ensaios semi-estáticos com exposição de sete dias, sob condições controladas em laboratório, nas concentrações 0,02; 0,2 e 2 μg.L -1. Foram realizados os biomarcadores Tempo de Retenção do Vermelho Neutro (TRCVN), atividade da Colinesterase, Peroxidação Lipídica e danos ao DNA. As análises dos biomarcadores sugerem a capacidade do principal metabólito humano da cocaína, a benzoilecgonina, em desestabilizar as membranas lisossomais em todas as concentrações após dois dias de exposição em ostras C. gasar. Apesar de não terem sido observados efeitos de peroxidação lipídica, foi observado um aumento dos efeitos citogenéticos das brânquias e glândulas digestivas em todos os tempos de exposição. Além disso, um aumento da atividade da colinesterase foi observado, sugerindo processos relacionados à necrose e/ou apoptose. Essas alterações podem fornecer um alerta sobre os riscos ambientais que este contaminante emergente pode causar a ecossistemas costeiros.