Navegando por Palavras-chave "Colheita microalgas"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Utilização de floculantes para as microalgas Chlorella sp. e Dunaliella sp.: uma revisão sistemática da literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-11) Sant'ana, Julia Yumi Takahashi [UNIFESP]; Maass, Danielle [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3431482044015696As microalgas possuem diversas finalidades, além de comporem a cadeia alimentar do meio aquático, participando das indústrias da alimentação humana, produção de cosméticos e pigmentos, geração de biocombustível, composição de biofertilizantes, produção de bens farmacêuticos e tratamento de resíduos. Isso se dá pelas suas capacidades de crescimento e acúmulo de biomoléculas, além do baixo custo de cultivo. Dentre as microalgas mais utulizadas para esses fins, destacam-se os gêneros Chlorella e Dunaliella. Para a obtenção dos produtos das microalgas é necessária a separação do organismo na etapa de downstream do processo e, para isso, a floculação é um dos métodos mais utilizados, pelo seu custo-benefício e capacidade de escalonamento. Os biofloculantes orgânicos, provenientes de fungos e os de resíduos foram os mais estudados no período de 2018 até 2023, com os floculantes orgânicos e derivados de resíduos compondo mais da metade dos artigos selecionados para a revisão sistemática da literatura. Foi possível concluir que a maioria dos biofloculantes possuem alto rendimento de colheita das microalgas, além de baixo custo e serem mais sustentáveis. Dentre os biofloculantes apresentados o de extrato de Moringa oleífera, os de pellets fungos, orgânicos e derivados de resíduos são o que apresentam melhor rendimento (>95%), porém cada um apresenta sua complexidade para produção e/ou uso. Isso entra em concordância com a Agenda 2030 da ONU, a qual tem pressionado os países a procurarem por opções mais ecologicamente corretas, fazendo com que a utilização de biofloculantes naturais seja mais atraente às indústrias, além de impulsionar a produção e comercialização de biocombustíveis e bioprodutos. Apesar do Brasil não ser uma potência em bioprodutos ou em produção de microalgas, há um enorme potencial no país no sentido de produzir um dos floculantes orgânicos mais utilizado mundialmente