Navegando por Palavras-chave "Chemical Oxygen Demand"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Microalgas: aplicação biotecnológica para tratamento de efluentes sanitário(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-29) Osman, Mohamad [UNIFESP]; Perpetuo, Elen Aquino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2976361779484223; http://lattes.cnpq.br/6543439784613397; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O saneamento básico é assegurado pela Constituição Federal e descrito pela Lei n°.11445/2007, e se caracteriza fundamentalmente no abastecimento de água potável, na coleta e tratamento de esgoto, no manejo de resíduos sólidos e de águas pluviais. No entanto, a realidade se mostra diferente uma vez que grande parte da população ainda sofre com dificuldades ao acesso a esses recursos básicos. A falta da coleta e de tratamento e o descarte inapropriado de esgoto residual que, muitas vezes possui altas cargas de matéria orgânica, minerais e outros agentes químicos com um alto potencial poluidor, podendo gerar uma grande insalubridade e acarretar enormes riscos a saúde humana e ao meio ambiente. Dessa forma, visando o tratamento desses efluentes residuais de maneira biotecnológica, uma alternativa eficaz, frente aos processos químicos ou mecânicos tradicionais, é o uso do tratamento biológico através de organismos como bactérias, algas, entre outros, para biorremediação desses efluentes. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou avaliar a capacidade da microalga Chlorella vulgaris para o tratamento de efluente sanitário doméstico sintético. Para isso, a microalga foi cultivada em diferentes concentrações de efluente sanitário, o qual teve a remoção da carga orgânica quantificada através de ensaios de Demanda Química de oxigênio (DQO). Nesse estudo, foram testados cultivos da microalga C. vulgaris, em diferentes concentrações de efluente (25%, 50%, 75% e 100%), comparados a um meio de cultivo padrão, sendo todos os experimentos feitos em duplicata e desenvolvidos em um período experimental de 15 dias. O efluente sintético foi desenvolvido em laboratório para se assemelhar aos efluentes residuais domésticos chgando a uma carga orgânica de aproximadamente 500 mg O2/L . O desenvolvimento da microalga foi acompanhado a partir de leituras da densidade ótica diária analisadas em espectrofotômetro, e a análise da DQO foi realizada a partir da metodologia descrita. Os resultados apontaram que, os testes de 25% e 50% apresentaram melhor desenvolvimento de DO quando comparados ao controle, especificamente o de 50%, e nos de 75% e 100% houve um desenvolvimento menos relevante quando comparados ao controle. As taxas de remoção de DQO variaram entre as diferentes concentrações do cultivo, chegando a um mínimo de remoção DQO de 46% na concentração de 75% do efluente, e ao máximo de remoção de DQO de 61%, do efluente de concentração de 50%, e de forma geral as microalgas Chlorella vulgaris obtiveram uma média de remoção total de DQO de 54,25%. O melhor desenvolvimento e a melhor taxa de remoção foi na concentração de 50%, tendo a melhor correlação entre a DO e a fitoremediação do efluente. Por fim, tais resultados confirmam que cepas de C. vulgaris, foram capazes de absorver, se desenvolver e remover carga orgânica do efluente empregado.