Navegando por Palavras-chave "Carbon sequestration"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estimativa do potencial de sequestro de carbono de espécies arbóreas nativas e exóticas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-05) Câmara, Ellen Vitória Silva [UNIFESP]; Corete, Aline Andreia Cavalari [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2777892616248032; http://lattes.cnpq.br/0585352275056920As mudanças climáticas estão em curso devido às atividades antrópicas, principalmente a queima de combustíveis fosseis que geram altas concentrações de gás carbônico (CO2) na atmosfera, sendo que as cidades do planeta são as maiores responsáveis pela emissão desse gás de efeito estufa (GEE). As árvores e florestas urbanas são capazes de prestar um serviço ecossistêmico de regulação através do processo de sequestrar carbono e o incentivo à arborização urbana pode atuar como uma estratégia mitigadora do aquecimento global. Este estudo tem como objetivo estimar o potencial de sequestro de carbono de 12 espécies nativas e 16 espécies exóticas de árvores, durante um período de quatro anos, em uma área privada arborizada, localizada no município de Itapevi, região metropolitana de São Paulo, onde a cobertura vegetal é caracterizada como Floresta Ombrófila Densa. No local, foi coletado o DAP e altura das árvores em 2018 e 2022. Tratando-se de um trabalho de sequestro de carbono, foi considerada a diferença entre a quantidade de carbono presente na biomassa das árvores em 2022 e a quantidade de carbono presente na biomassa das árvores em 2018. Para estimar a biomassa das espécies arbóreas foi utilizada a equação alométrica, proposta por Burger e Dellitti para uma floresta secundária de Mata Atlântica, ln(PS)=-3,676+0,951ln(d²h), tendo o DAP (diâmetro à altura do peito) e a altura como variáveis. Apenas os DAPs≥5cm foram considerados para o trabalho. No local, foram encontradas 761 árvores, sendo que 101 (13,27%) são de espécies nativas e 660 (86,73%) são de espécies exóticas. Para estimar o potencial de sequestro de carbono, a biomassa foi multiplicada por 0,5. Como resultado, as árvores do local, em conjunto, sequestraram um total de 41,716tC em quatro anos e, em média, 10,429tC por ano. As espécies nativas que, em média, mais sequestraram carbono nesse mesmo período foram Ceiba speciosa (0,0286tC/indivíduo/ano); Libidibia ferrea, com (0,0190tC/indivíduo/ano); e Cenostigma pluviosum (0,0074tC/indivíduo/ano); já as exóticas foram Ligustrum lucidum (0,0343tC/indivíduo/ano); Araucaria heterophylla (0,0265tC/indivíduo/ano); e Pinus elliottii (0,0166tC/indivíduo/ano).