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- ItemAcesso aberto (Open Access)A compreensão de professores de Educação Física sobre saúde e suas implicações no planejamento da prática pedagógica(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-28) Lima, Juliane Pereira [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/9846194311487104; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Os objetivos do estudo consistem em avaliar a compreensão de professores de Educação Física de escolas públicas e privadas de ensino fundamental de rede municipal e estadual de São Paulo sobre saúde, bem como compreender as implicações dessa compreensão no planejamento da prática pedagógica. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. Participaram do estudo nove professores de Educação Física de ambos os sexos e de qualquer faixa etária, do ensino fundamental lotados em escolas públicas e privadas do Brasil. A coleta de dados envolveu aplicação de um questionário virtual disponibilizado em redes sociais e na página da Unifesp Campus Baixada Santista, sendo abordadas questões abrangentes relacionadas ao perfil docente, além de aspectos específicos no que tange a concepção de saúde e sua consideração no planejamento pedagógico. A análise dos dados se deu por categorias não apriorísticas. Em termos de resultados, temos profissionais de Educação Física com graduação concluída em instituições públicas entre os anos de 1998 e 2014, além de, possuírem pós-graduação entre os anos 2000 e 2021 e tempo de atuação no âmbito escolar acima de quatro anos. No que se refere à concepção de saúde, as respostas convergiram para o bem-estar e condições de vida das pessoas, vislumbrando uma relação com a Educação Física a partir da conscientização, relação causal com o exercício físico, autoconhecimento, fomento de melhorias, aptidão física e prática de atividade física. Todos afirmam que a temática saúde é considerada no planejamento pedagógico, tendo como objetivos: reflexão crítica; conscientização; fomento de melhorias, e; experimentação. Nesse sentido, os conteúdos elencados pelos professores estão relacionados com a cultura corporal, exercício físico, doenças, aspectos orgânicos funcionais, nutrição, qualidade de vida e sedentarismo, benefícios do exercício físico, higiene e lesões, sendo estes selecionados a partir da Base Nacional Comum Curricular, dos interesses e demanda da comunidade e/ou dos alunos, bem como das diretrizes municipais e/ou estaduais de cada unidade escolar. No que se refere à avaliação, os professores afirmaram avaliar seus estudantes a partir dos critérios de participação e aproximação/distanciamento com o conteúdo desenvolvido, a partir dos instrumentos de observações e registros da rotina discente, provas, trabalhos, discussões e avaliação física. Conclui-se que os professores compreendem saúde numa perspectiva restrita, implicando num planejamento que se alinha às pedagogias tradicionais da Educação Física, entretanto, com flertes à pedagogia crítica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)As narrativas de gênero na educação física escolar: Scoping Review da literatura científica brasileira nas Ciências da Saúde(Universidade Federal de São Paulo, 2021-04-08) Moraes, Bruna Caroline Soares Lopes [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/8105991606955644; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Este estudo tem como objetivo compreender quais as narrativas de gênero presentes na produção científica brasileira nas ciências da saúde no que diz respeito à Educação Física escolar. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa. A metodologia utilizada foi a scoping review e foram incluídos nesta pesquisa artigos científicos encontrados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A busca incluiu manuscritos publicados em português, espanhol e inglês, com os seguintes termos: “gênero and educação física”, “gender and physical education” e “género and educación física”. Chegou-se a 16 artigos, os quais consistiram na amostra deste estudo e foram lidos na íntegra. A análise de dados abrangeu os seguintes aspectos: (1) Periódicos, ano de publicação e sua respectiva avaliação no sistema Qualis Capes; (2) Autoria e instituições envolvidas; (3) Nível educacional envolvido na coleta de dados: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio ou ensino médio tecnológico; (4) População estudada; (5) Método da pesquisa; (6) Instrumentos de coleta de dados; (7) Conceito de gênero; (8) Objetivo(s) do estudo. Como resultado pode-se afirmar que: as publicações envolvem instituições públicas em sua maioria e, a maior parte deles, aconteceu na década de 2010; o Ensino Fundamental foi o nível educacional mais presente e os/as estudantes tiveram participação importante nessas pesquisas; os trabalhos se mostraram, majoritariamente, qualitativos, sendo a observação e o questionário os instrumentos de coleta mais utilizados. Em relação ao conceito de gênero, a análise evidenciou que todos os trabalhos que tratavam dessas relações entendem gênero como uma construção social e histórica. No que se refere às narrativas de gênero, o conjunto dos 16 artigos analisados nos permitiu identificar duas: (1) Feminilidades, Masculinidades, Corpo e Cultura e (2) A Escola, a Prática Pedagógica e as Experiências Corporais. Nesse sentido, pode-se concluir que a produção científica brasileira no campo das Ciências da Saúde que se debruçou sobre as relações de gênero na educação física escolar esteve delineada pela busca de melhor compreensão de um cenário excludente, sexista, que estimula de maneiras diferentes as vivências corporais de meninos e meninas e que reproduz estereótipos relacionados às feminilidades e masculinidades e assim, ao longo da história, colocou as meninas num plano inferior e desigual na educação básica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Recursos do profissional de Educação Física junto a turmas de crianças com e sem deficiência na cidade de Santos-SP(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-14) Siqueira, Amanda Neves Jesuino [UNIFESP]; Oliveira, Rogério Cruz de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5847188428462650; http://lattes.cnpq.br/9639108876508985; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O objetivo do estudo é investigar quais recursos são utilizados por profissionais da área de Educação Física na cidade em escolas públicas de Santos-SP em turmas de crianças com e sem deficiência. Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Participaram do estudo quatro professores de Educação Física que atuam em escolas públicas da cidade de Santos-SP. O critério de inclusão foi considerado professores de Educação Física com experiência prévia ao trabalhar em escolas com crianças com e sem deficiência, atuantes no município de Santos-SP. A coleta de dados foi realizada de forma presencial e online através de reuniões pelo aplicativo stream yard. A coleta de dados se deu por questionário e entrevista semiestruturada com foco nos relatos de experiência vivenciados pelos professores de Educação física com turmas de crianças com e sem deficiência. A análise de dados se deu por categorias não-apriorísticas. Como resultados, os professores indicaram que as deficiências mais vistas por eles foram o autismo, síndrome de down, deficiência física, surdez, dentre outros (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e ansiedade). Com exceção de um voluntário, os professores relataram não conhecer Libras ou Braille. Em relação às dificuldades em ministrar aulas para turmas de crianças com e sem deficiência, as categorias foram: Rotatividade dos professores, didática, diversidade e preconceito. Sobre como imaginam a interação dos alunos com e sem deficiência sem a mediação dos professores, foram observadas duas categorias: inclusão e exclusão. Já em relação às atividades que eles propõem que estimulem a inclusão, afeto e empatia por seus colegas, todos responderam que sim, de alguma forma, tentavam estimular essa dinâmica através de atividades entre os alunos. Além disso, também há a presença de adaptações de atividades para que todos consigam compreender e participar igualmente. Concluiu-se que os professores utilizam de recursos didáticos como adaptações de brincadeiras e atividades propostas, flexibilização da grade curricular para incluir atividades lúdicas que estimulem habilidades individuais de alunos com deficiência, cooperação e contribuição dos próprios alunos durante as aulas de Educação Física com o intuito de promover um ambiente de inclusão e igualdade de oportunidades entre os alunos com e sem deficiência das escolas da cidade de Santos-SP.