Navegando por Palavras-chave "Atenção Primária em Saúde "
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- ItemAcesso aberto (Open Access)A fisioterapia na atenção básica: contribuição da educação interprofissional na formação em saúde(Universidade Federal de São Paulo, 2021-02-21) Szokatz, Rian Fonseca [UNIFESP]; Costa, Rafaela Barroso de Souza [UNIFESP]; Amaral, Maria Teresa Pace do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2305678329011722; http://lattes.cnpq.br/9429071795318452; http://lattes.cnpq.br/5235129793337304; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: ao longo da história, o fisioterapeuta vem destinando sua atenção quase que exclusivamente à cura de doentes e à reabilitação de sequelas. Entretanto, mudanças no cenário epidemiológico e a reestruturação do modelo assistencial brasileiro, principalmente no que diz respeito à atenção básica, sugerem a reorganização na formação profissional e a redefinição do campo de atuação do fisioterapeuta. Objetivo: verificar e discutir evidências científicas sobre a atuação da fisioterapia na atenção básica e a contribuição da formação interprofissional em saúde. Métodos: foi realizada uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados Pubmed, Scielo e Pedro através do cruzamento de palavras chaves. Resultados: foram encontrados 1.191 trabalhos. Destes, excluíram-se 1.095 pela leitura do resumo e duplicidade. Dezoito foram lidos integralmente e após esta etapa, 12 foram excluídos por não responderem à questão norteadora desta revisão, restando 6 estudos. Conclusão: a atuação do fisioterapeuta na atenção básica encontra-se em processo de construção. A falta de um profissional alinhado ao contexto da saúde brasileira e pronto para atuar neste nível de atenção, devido a uma formação ainda em desacordo com as diretrizes do SUS, limita novos campos de participação favorecendo o modelo tradicional reabilitador.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Formação do médico de família e comunidade no contexto da pandemia Covid-19(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-21) Romualdo, Juliana Fernanda [UNIFESP]; Kinker, Fernando Sfair [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9428178474782359; http://lattes.cnpq.br/0466670882596148; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução. Os anos de 2020 e 2021 ficarão marcados historicamente pela grande pandemia da COVID-19. O coronavírus foi e ainda é responsável por números exorbitantes de contaminação e mortes em todo mundo. Grandes esforços como isolamento social e quarentena foram instituídos como forma de controle da doença, o que gerou diversas transformações nos ambientes social, econômico, educacional e comportamental da população mundial. A formação médica dentro dos programas de residência, tiveram sua rotina de aprendizado modificada devido a grande necessidade de concentração de esforços para contenção da doença. A partir desse contexto, e considerando a realidade do Programa de Residência Médica de Medicina de Família e Comunidade do Município de São Bernardo do Campo do (PRM MFC SBC), foi visto como relevante um estudo das impressões dos residentes sobre sua formação como Médicos de Família e Comunidade em seus cenários de prática. Objetivos. Geral: Analisar as percepções dos residentes do segundo ano do PRM MFC SBC acerca de seu cotidiano e formação profissional durante a pandemia da COVID-19. Específicos: a) Possibilitar um espaço de expressão e reflexão para os residentes sobre a sua prática de formação; b) Investigar a percepção dos residentes com relação ao seu trabalho junto à equipe durante a pandemia; c) Investigar como os residentes avaliam suas ações de cuidado junto aos usuários no contexto da pandemia; d) Descrever a rotina de trabalho e atividades desenvolvidas e experiências durante a formação dos residentes; e) Refletir com a própria experiência a atuação como preceptora do PRM MFC; f) Testemunhar a presença da pandemia COVID-19 dentro de um processo de formação. Método. Trata-se de um estudo qualitativo de caráter exploratório realizado por meio de entrevistas com residentes do segundo ano do programa de residência, a partir de roteiro semi estruturado, focado na vivência profissional no contexto da pandemia A análise das entrevistas após transcrição se deu pela técnica de análise de conteúdo e permitiu a avaliação das informações obtidas através da interpretação objetiva e subjetiva das narrativas, em articulação com referências bibliográficas e observações da pesquisadora. Conclusões: Alguns pontos foram percebidos como interferentes na formação dos residentes como médicos de família no contexto da pandemia. Entre eles estão: a pandemia COVID-19, a preceptoria do programa de residência, o processo de trabalho nos cenários de prática e as relações interpessoais construídas durante a formação.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Intervenção precoce no transtorno do espectro autista: educação permanente fortalecendo a rede de cuidado(Universidade Federal de São Paulo, 2021-06-11) Patti, Lucimara Patricia [UNIFESP]; Nicolau, Stella Maris [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3496625318980062; http://lattes.cnpq.br/3428811474396161; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O Ministério da Saúde institui em 2012 a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência que sistematiza a Linha de Cuidado para a Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no âmbito do SUS. No município de Praia Grande/SP instituiu-se em 2018 o SIPTEA, serviço que, frente à baixa detecção de risco das crianças com TEA pela Atenção Básica, passa a empreender ações de Educação Permanente em Saúde junto aos profissionais desses serviços a fim de sensibilizá-los e instrumentalizá-los na detecção e intervenção precoce dos sinais de TEA, qualificando ações junto à criança e sua família ainda na primeiríssima infância, fato que comprovadamente impacta positivamente no prognóstico. O objetivo dessa pesquisa é compreender a intervenção precoce no TEA na atenção básica, e os sentidos das ações de educação permanente em saúde para a mudança na abordagem dos profissionais da Atenção Básica, com foco no trabalho em equipe e em rede junto às crianças com sinais de risco para TEA. O estudo realizado teve caráter qualitativo e exploratório com entrevistas semiestruturadas com nove profissionais da atenção primária, transcritas e submetidas à análise temática de conteúdo. Foram identificadas cinco categorias: 1) Protocolo de Puericultura na Atenção Básica: nem todas as equipes seguem as recomendações do ministério da saúde e incluem a identificação de risco para TEA em suas ações. 2) Intervenção Precoce na Atenção Básica: há uma tendência em valorizar sua importância, mas como ação dos serviços especializados. 3) Acesso Avançado na Atenção Básica: equipes se sentem muito pressionadas para responder às demandas não agendadas e com pouco espaço nas agendas e mesmo energia para outros trabalhos, como as ações de identificação e intervenção de risco para TEA. 4) Educação Permanente em Saúde: equipes reconhecem sua importância e identificam algumas mudanças no processo de trabalho após serem sensibilizados sobre o tema. 5) Plano Terapêutico Singular: equipes valorizam a construção conjunta com a equipe do SIPTEA de estratégias de estimulação das crianças identificadas, e da corresponsabilização pelo cuidado. Como produto técnico dessa pesquisa foram criados dois livretos, um para orientar profissionais da Atenção Básica em intervenção precoce e outro para contribuir para formação teórica das famílias inseridas no SIPTEA sobre o processo de intervenção precoce de suas crianças.