Navegando por Palavras-chave "Anxiolytics"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Interações entre benzodiazepínicos e etanol: uma revisão bibliográfica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-22) Alcântara, Deane Caroline [UNIFESP]; Garcia, Raphael Caio Tamborelli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7921656182943609Este estudo teve como objetivo avaliar diversas interações entre o etanol e benzodiazepínicos relatadas entre os anos 2003-2023. Foram utilizados os termos de busca "Ethanol"[Mesh],"Benzodiazepines"[Mesh] e "Drug Interactions"[Mesh]", o operador booleano “AND” foi utilizado para combinar os termos de pesquisa, na base de dados PubMed e, após a leitura do título e resumo, foram incluídos 24 artigos que contemplavam os seguintes critérios: (i) resumo citando interação entre algum benzodiazepínico e etanol e (ii) estudos in vivo e in vitro relatando interações. Após a leitura completa destes, apenas 12 foram utilizados na discussão deste trabalho. A exclusão do restante se deu por 3 critérios: (i) não relacionar os benzodiazepínicos com o etanol e vice versa, relacionando apenas um deles com outra condição, como exemplo a ansiedade, (ii) avaliar os efeitos individuais dos benzodiazepínicos ou do etanol nos receptores individualmente e (iii) artigo não disponível. As alterações farmacocinéticas descritas envolvem tanto a alteração da biotransformação de fármacos quanto do álcool quando há a coadministração das substâncias. Os efeitos farmacodinâmicos e comportamentais foram avaliados de várias formas, como alteração no efeito anticonvulsivante, miorrelaxante, efeitos na memória, intensificação de efeito reforçador, tanto de animais quanto de seres humanos, e avaliação de interações entre o benzodiazepínico e o etanol em casos post-mortem nos quais a causa da morte foi intoxicação por um deles ou por ambos. Todos os estudos apontam interações entre o benzodiazepínico e o etanol, mesmo com significância baixa. Avalia-se que o estudo dessas interações são extremamente importantes, visto que os benzodiazepínicos são altamente consumidos pela população, com ou sem prescrição médica e orientação adequada, principalmente quando há a utilização concomitante de etanol na vigência do tratamento medicamentoso, podendo desencadear reações inesperadas, devido a intensificação do efeito dos fármacos quando se há a ingestão de bebidas alcoólicas.