Navegando por Palavras-chave "António Lobo Antunes"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Da terra ao inferno: uma viagem pelas narrativas de Almeida Garrett e António Lobo Antunes(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-03-27) Bertao, Lara Silva Perussi [UNIFESP]; Telles, Luis Fernando Prado [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloThis research has whose subjects of analysis Viagens na minha terra (1846) from Almeida Garrett and Conhecimento do inferno (1980) from António Lobo Antunes, and investigates, more specifically, on the journeys that organize both narratives, Lisbon to Santarém and Algarve to Apples' Beach, respectively. The investigation's objective is to grasp the symbolic dimension of the geographical journeys made by the characters as well as the way they seem to invoke other journeys, fictional and autobiographical, insofar they point to the author-narrators' love stories and literary activity, and historical-critical, as they propose a problematizing reading of nineteenth-century and post-colonial Portugal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Fantasmagoria e Desmonumentalização em As Naus, de António Lobo Antunes(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-28) Silva, Francilene Monteiro da [UNIFESP]; Telles, Luís Fernando Prado [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7455472093843454; https://lattes.cnpq.br/3209994575539242No romance As naus, António Lobo Antunes narra o ressurgimento das grandes figuras da história portuguesa que retornam dos séculos XV e XVI para o século XX, após a revolução de 25 de Abril. Revolução esta que culminou na Independência dos países africanos, pondo fim à colonização portuguesa naquele continente. Dessa forma, os personagens que foram monumentalizados na história, Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Diogo Cão, Vasco da Gama e Francisco Xavier voltam não mais como as imagens daqueles personagens gloriosos e corajosos que desbravaram os mares, mas como verdadeiros fracassados. Assumem, pois, um caráter ameaçador ao presente, como se fossem fantasmas a perturbarem a memória. Assim, este trabalho objetiva mostrar como esses personagens de monumentalizados passaram a desmonumentalizados dentro do romance de António Lobo Antunes, adquirindo um caráter fantasmagórico.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Performances autorais nas crônicas de António Lobo Antunes(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-17) Oliveira, Thais Moreira de [UNIFESP]; Telles, Luís Fernando Prado [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7455472093843454; http://lattes.cnpq.br/8228815267606755A presente dissertação tem como objetivo central verificar de que modo a questão da autoria revela-se dentro da obra cronística de António Lobo Antunes. Por conseguinte, busca discorrer sobre os possíveis efeitos da incidência autoral na tessitura destas, bem como o modo como o escritor figurado reflete sobre a escrita literária e o fazer romanesco. Consideramos como hipótese que, no movimento de representar-se como escritor nas crônicas, algo do eu de António Lobo Antunes se escamoteie nestas personas e que tais performances componham não apenas o seu discurso, mas sugiram para seus leitores certa descrição de si próprio, ou seja, que em sua função cronista o autor atue na construção ideológica em torno de seu nome e de seu ofício demarcando o que ele gostaria de ter associado a este nome e o que este nome representado valoriza e concebe como arte literária. O corpus compreende as crônicas publicadas nos cinco livros do gênero do autor: Livro de crónicas (1998); Segundo livro de crónicas (2002); Terceiro livro de crónicas (2006), Quarto livro de crónicas (2011) e Quinto livro de crónicas (2013). Como percurso metodológico demarcamos as seguintes etapas: mapear a trajetória do autor e principais características de sua escritura, em especial, a cronística. Maria Alzira Seixo (2002; 2008; 2011), Ana Paula Arnaut (2008; 2009) e Carlos Reis (2004; 2011) auxiliam-nos nesta etapa; localizar o lugar e a pertinência dos estudos genéricos na abordagem e análise do corpus tendo em vista o fato de Antunes identificar suas produções literárias a gêneros distintos – romance e crônica. Para tal, sustentam-nos, principalmente, as reflexões de Rildo Cosson (2017) e Luís Costa Lima (1983) ; levantar as principais discussões concernentes à figura autoral e de como estas se encaminham na contemporaneidade ancorados, especialmente, nas proposições de Gagliardi (2010; 2019), Kingler (2006), José Luis Diaz (2007); por fim, verificar em quais das crônicas há um forte registro da subjetividade e inscrição pessoal separando aquelas em que é possível verificar alguma representatividade da figura autoral a fim de prosseguir a análise observando tanto a maneira pela qual a representação é realizada, quanto os seus possíveis efeitos e reverberações. As efabulações do escritor nas crônicas analisadas à luz das recentes perspectivas sobre a incidência autoral nos textos ficcionais nos permite afirmar que, conscientemente ou não, Antunes atua na construção de sua autoria, projetando para seus leitores diferentes performances e/ou imagens do escritor que narra e que se somam às constantes aparições do autor no âmbito da vida pública, podendo gerar com isto distintos efeitos.