Navegando por Palavras-chave "Alterações"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Alterações de conchas de moluscos como modelos para avaliação da contaminação em zonas costeiras(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-15) Santos, Nayara Gouveia dos [UNIFESP]; Gouveia, Nayara [UNIFESP]; Castro, Ítalo Braga [UNIFESP]; Harayashiki, Cyntia Ayumi Yokota; http://lattes.cnpq.br/5867473211470658; http://lattes.cnpq.br/042633001873130; http://lattes.cnpq.br/8567932126246641; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Moluscos são amplamente empregados em estudos de biomonitoramento de ambientes marinhos por apresentarem alta sensibilidade aos efeitos de substâncias químicas perigosas, além de possuírem a capacidade de armazenarem o histórico das mudanças ambientais ocorridas em seu habitat, em suas conchas. Alterações morfológicas, estruturais e composicionais em conchas de moluscos têm sido propostas como possíveis biomarcadores de contaminação química em zonas costeiras. Apesar do potencial como ferramenta de avaliação ambiental, essas respostas foram pouco estudadas na perspectiva de espécies tropicais. Portanto objetivo geral do presente estudo foi selecionar e avaliar espacialmente, uma espécie de molusco como modelo biológico adequado para ser usado em avaliações da contaminação costeira com base alterações nas matrizes orgânicas e inorgânicas de conchas. Inicialmente, três espécies de moluscos com diferentes hábitos alimentares e amplamente distribuídas em zonas costeiras foram selecionadas e comparadas, a partir de análises morfométricas. O estudo foi realizado usando Lottia subrugosa (herbívoro), Crassostrea brasiliana (filtrador) e Stramonita brasiliensis (carnívoro) obtidos ao longo de um gradiente de contaminação acentuado no Sistema Estuarino de Santos. Duas das três espécies avaliadas (L. subrugosa e S. brasiliensis) apresentaram resposta proporcionais ao longo do gradiente e consistentes com os níveis de contaminação medidos em seus tecidos. Embora ostras sejam tradicionalmente usadas em avaliações da contaminação ambiental, a influência do substrato sobre suas taxas de crescimento e formato desses organismos levou a respostas inconsistentes com os níveis de contaminação. Adicionalmente, modelos de validação cruzada indicaram maior confiabilidade (75%) nas respostas morfométricas observadas nos gastrópodes carnívoros. Sendo assim, a fase subsequente do estudo avaliou alterações na resistência a compressão, composição da matriz orgânica e mineralógica relacionadas às alterações morfométricas originalmente observadas em S. brasiliensis. Os resultados mostraram valores de resistência à compressão e conteúdo total de matriz orgânica proporcionalmente associados a alterações morfológicas e aos níveis de contaminação nos tecidos do gastrópode. Mais além, foram observadas alterações nas razões e aragonita/calcita associadas a contaminação química, as quais anteriormente eram apenas associadas a acidificação oceânica e costeira. Análises adicionais, realizadas na etapa final do estudo, avaliaram os teores de proteína total assim como a fração de proteínas solúveis, com massas superiores a 10 kDa, nas conchas de S. brasiliensis obtidas ao longo do gradiente de contaminação. Contraditoriamente as observações realizadas nos demais estudos, a concentrações de proteínas totais não mostraram diferenças significativas entre organismos obtidos em áreas sob diferentes níveis de contaminação. Adicionalmente, não foram verificadas diferenças entre as massas moleculares das proteínas de matriz de concha (fração solúvel) nas amostras obtidas nos diferentes pontos. Portanto, o presente estudo demonstrou que gastrópodes carnívoros são mais adequados para serem usados em avaliação de qualidade ambiental em zonas costeiras, com base em alterações de parâmetros de conchas. Mais além, alterações na matriz mineralógica, parecem levar a respostas mais consistentes quando comparadas a matriz orgânica.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Interações entre benzodiazepínicos e etanol: uma revisão bibliográfica(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-22) Alcântara, Deane Caroline [UNIFESP]; Garcia, Raphael Caio Tamborelli [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7921656182943609Este estudo teve como objetivo avaliar diversas interações entre o etanol e benzodiazepínicos relatadas entre os anos 2003-2023. Foram utilizados os termos de busca "Ethanol"[Mesh],"Benzodiazepines"[Mesh] e "Drug Interactions"[Mesh]", o operador booleano “AND” foi utilizado para combinar os termos de pesquisa, na base de dados PubMed e, após a leitura do título e resumo, foram incluídos 24 artigos que contemplavam os seguintes critérios: (i) resumo citando interação entre algum benzodiazepínico e etanol e (ii) estudos in vivo e in vitro relatando interações. Após a leitura completa destes, apenas 12 foram utilizados na discussão deste trabalho. A exclusão do restante se deu por 3 critérios: (i) não relacionar os benzodiazepínicos com o etanol e vice versa, relacionando apenas um deles com outra condição, como exemplo a ansiedade, (ii) avaliar os efeitos individuais dos benzodiazepínicos ou do etanol nos receptores individualmente e (iii) artigo não disponível. As alterações farmacocinéticas descritas envolvem tanto a alteração da biotransformação de fármacos quanto do álcool quando há a coadministração das substâncias. Os efeitos farmacodinâmicos e comportamentais foram avaliados de várias formas, como alteração no efeito anticonvulsivante, miorrelaxante, efeitos na memória, intensificação de efeito reforçador, tanto de animais quanto de seres humanos, e avaliação de interações entre o benzodiazepínico e o etanol em casos post-mortem nos quais a causa da morte foi intoxicação por um deles ou por ambos. Todos os estudos apontam interações entre o benzodiazepínico e o etanol, mesmo com significância baixa. Avalia-se que o estudo dessas interações são extremamente importantes, visto que os benzodiazepínicos são altamente consumidos pela população, com ou sem prescrição médica e orientação adequada, principalmente quando há a utilização concomitante de etanol na vigência do tratamento medicamentoso, podendo desencadear reações inesperadas, devido a intensificação do efeito dos fármacos quando se há a ingestão de bebidas alcoólicas.