Navegando por Palavras-chave "Acidificação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação dos efeitos da acidificação e ressuspensão sobre a toxicidade do TBT em sedimentos marinhos(Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-27) Antonioli, Roberta [UNIFESP]; Choueri, Rodrigo Brasil [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)TBT was the most widely used antifouling in the world between the 1960s and 2000s and due to its high toxicity, it was banned in 2003. However, as TBT persists in the sedimentary environment and its use is still observed in underdeveloped countries, several port and maritime areas around the world are still today heavily contaminated despite the regulations created. In addition to the inherent toxicity of TBT, physicochemical changes in the marine environment - such as acidification, and sediment resuspension (e.g. during dredging operations) - may alter the toxicity and bioavailability of TBT. Thus, the current study evaluated the effects of sediment acidification on TBT toxicity, as well as the influence of disturbance events associated with an acidified and contaminated marine environment. Toxicity of TBT-spiked whole sediment was evaluated by means of fecundity assay with Nitokra sp. Disturbance events were simulated by sediment elutriation and elutriate toxicity was assessed by embryo-larval development assays with Echinometra lucunter sea urchin embryos. The possible flow of the contaminant from sediment to water column in the absence of disturbance was evaluated by sediment-water interface (SWI) exposure with the same test used for the elutriate test. The results indicated that pH influences the toxicity of TBT in whole sediment to Nitokra sp. However, the concentration range tested was not suitable to identify the effect of pH or ressuspension on the toxicity of TBT, since no intermediate toxicity was found within the tested concentrations. The EC50-96h obtained for Nitokra sp was 372.5µg/kg (95% IC: 192.9 - 719.5µg/kg), however, in an acidified environment the value determined for EC50-96h was 4.2µg/kg (95% IC: 1.89 - 9.19µg/kg). For the elutriates and interfaces the values of EC50-42h did not differ significantly between them, nor in the different pHs tested. The EC50 values obtained in the present study indicate the need for further studies of quality guide values of sediments contaminated with TBT, considering that the environment is subject to resuspension events and physicochemical alterations. Values indicate the need for further studies that guide the quality guide values of TBT-contaminated sediments, especially when they are subject to resuspension events and physicochemical changes.
- ItemEmbargoEfeitos da exposição simultânea ao biocida DCOIT e acidificação marinha sobre o anfípode escavador Tiburonella viscana(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-28) Mandelli, Wanessa Gentil [UNIFESP]; Moreira, Lucas Buruaem [UNIFESP]; Choueri, Rodrigo Brasil [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0408418557980214; http://lattes.cnpq.br/8251258719894689; http://lattes.cnpq.br/5209075236705771; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O aumento das concentrações de CO2 (dióxido de carbono) leva a dissociação de íons de hidrogênio, e portanto ao fenômeno de acidificação marinha. De acordo com os cenários projetados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) a acidificação pode ocasionar uma redução de 0,3 a 0,4 unidades nos valores de pH da superfície do oceano até o final do século. Outro fator que atua na redução da biodiversidade marinha é a introdução de resíduos químicos pelas atividades humanas. Na atividade de navegação, para a prevenção do problema de colonização de estruturas submersas, incluindo cascos de embarcações, por organismos incrustantes, as superfícies são revestidas por tintas especiais a fim de formar um filme para evitar o assentamento de organismos, chamadas tinta anti-incrustantes. Essas tintas agravam a problemática da poluição marinha, uma vez que têm substâncias biocidas na sua formulação. O biocida anti-incrustante DCOIT, é utilizado principalmente pela sua rápida degradação no ambiente marinho, entretanto os resíduos dessa substância já foram encontrados em matrizes ambientais de várias localidades do mundo. O DCOIT apresenta alta hidrofobicidade e lipofilicidade, tendo o sedimento como seu destino final. O objetivo do presente estudo foi determinar, de forma combinada, os efeitos tóxicos do DCOIT em cenários de acidificação marinha utilizando a resposta de biomarcadores do anfípodo escavador Tiburonella viscana como parâmetro de efeitos subletais em exposições de fase sólida. As concentrações crescentes de DCOIT causaram inibição da resposta da GST, AChE e dano em DNA nos pHs 7,7 e 7,4. Para LPO, houve aumento na resposta para o pH intermediário. Este estudo também mostrou evidências da ação oxidativa e genotóxica do DCOIT, e dos mecanismos de desintoxicação e defesa do T. viscana. Espera-se que os resultados gerados por este estudo gerem informações sobre os riscos ecológicos associados a essa substância num cenário de mudanças climáticas e que possam auxiliar no seu monitoramento, gestão e controle.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Respostas de biomarcadores em Mytella charruana (Bivalvia: Mytilidae) exposto a HPAs no sedimento em diferentes condições de pH e temperatura(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-27) Ferrari, Amanda Baptista [UNIFESP]; Choueri, Rodrigo Brasil [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0408418557980214; http://lattes.cnpq.br/9984271035002581; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O aumento da poluição ambiental levou a um aumento do dióxido de carbono atmosférico, que aumentou gradualmente a acidificação e a temperatura do oceano. Vários estudos relataram a presença de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, que são causados pela combustão incorreta de combustível, carvão etc. nos sedimentos do estuário. A biota bentônica está diretamente exposta a esses poluentes e mudanças ambientais, sendo uma das biotas mais afetadas pelas mudanças ambientais e poluição estuarina. O objetivo do presente estudo é avaliar a resposta bioquímica do organismo estuarino tropical Mytella charruana (bivalve: Mytilidae) à poluição de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e sedimentos com aumento de dióxido de carbono no ambiente marinho sob duas diferentes condições de aquecimento. Foram realizados dois ensaios com temperaturas diferentes (25°C e 27°C), ambos foram testados, três níveis de pH (6.7, 7.1, 7.5), e os organismos foram expostos por 96h, expostos ao contaminante orgânico, HPAs (Acenafiteno e Benzo(a)pireno). No teste de 25 ° C, evidências de estresse oxidativo causado por condições ambientais ácidas foram observadas no menor valor de pH testado (pH 6,7), e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos foram observados no maior valor de pH testado (pH 7,5). Evidência de estresse oxidativo causado. Na medição a 27 ° C, por meio do teste de correlação entre os biomarcadores antioxidantes GSH e GST e os biomarcadores de dano oxidativo DNA e LPO, observou-se estresse oxidativo no aumento de pH mais ácido (e maior pCO2), indicando que tentativas bioquímicas de neutralização a resposta celular que pode aumentar o estresse oxidativo. Portanto, podemos ver que os organismos expostos sentem o impacto da interação entre HPA e pH. Mesmo que seja leve, o efeito do pH sozinho pode ser observado, e o dano oxidativo e a atividade podem ser usados para resistir e proteger o dano oxidativo.