Navegando por Palavras-chave "Água Viva"

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    Figurações do Neutro em Água Viva, de Clarice Lispector
    (Universidade Federal de São Paulo, 2020-09-30) Firmino, Mislene das Neves; Costa, Leila de Aguiar; http://lattes.cnpq.br/1268080118888867; http://lattes.cnpq.br/4237349388899692
    O presente trabalho visa, além de estabelecer redes interpretativas e analíticas em torno de Água Viva, fomentar a crítica literária da obra escrita e publicada pela primeira vez em 1973 por Clarice Lispector, poucos anos antes de sua morte. A fim de mergulhar no universo sensorial da escritora, propomo-nos a observar a tentativa e a realização de uma transformação em curso durante o fazer da obra: uma escrita que passa de pessoal a impessoal (ou ao que disso mais se aproxima). Processo editorial que se baseia em cortes e reduções, principalmente no que diz respeito a trechos ou a índices autobiográficos. Serão principalmente mobilizados os motivos conhecidos sob as denominações de “Neutro”, de “escrita branca” ou, ainda, de “escrita de grau zero”, ambas propostas e discutidas por Roland Barthes ao longo de seu percurso como pesquisador e professor. Será um de nossos objetivos analisar de que forma esses conceitos são abordados em diferentes obras, em O grau zero da escrita (1953) e em O Neutro (2002), por exemplo; e como essas perspectivas se modificam no decorrer do tempo. Tentaremos, sobretudo, analisar se há, de fato, nuances de Neutro na obra Água Viva, e, se sim, por meio de que figuras ele se faz presente. Ainda: será convocado aquele motivo que encena a morte do autor a partir de Barthes, além da discussão acerca do papel do leitor na obra publicada em 1973.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Tensionamentos entre a prosa e a poesia em "Água Viva", de Clarice Lispector
    (Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-29) Oliveira, André Matos de; Ricieri, Francine Fernandes Weiss; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768943D8&tokenCaptchar=03AGdBq26-PBZj8rz4cL3lGFkgoXD6wnTG40Nz3tU7FlbCL3cayKkhsMq-DuUWDf6tUp_L_OwPE1ybnTHd_ReUiof2aSZVCPGtsSsCVv3VgpyMGgap2bEPOpru7Tu-x1_1Pa1PXb_-MxwHt-tVJdRKsogg15226YIGOEizUmsoFn8A5B5WINPKsBZIIbKPzjuB3Mq6R-58-glCugLsGFT-VoyFL4aboz-nAqhQzZjg2i-mBfn21PZ14pQV4CIU0epdkZV4LNE_n9jela0mDEilNPQjF8fxr_6eFRWUuZU6bKhvhDfkeBYE5dUE5NLOjK-bUKyuZZXPQ9A7zjLSz9L45zqxdk1sTB80IYPjzVf8uAr956YBZkW4RSuJ_p7Ha6iSTJ8c9pAlQJ3SYbtPfJoFrw3BK7w1fvPH_4m39mFS1dGGWYcsUGBD4IxgEbOfJyu3NuTGB4TTvbL3Ps76CRB0AJZ4FrsSCPM-lw; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8012753Z6&tokenCaptchar=03AGdBq24JnupiUOGBVWhaqdZ4SIE0uu5s32chotlrbrjKjjVyuYEdPPwudjx6tOPRKtVEKJSCmJu_rxChyyXVvSTOjK2b73fSjwA-551jl0VShSlezblSSG1tvpA1_tygwmsFPvd5rwAqcp3O1Hmr7pk85MSasT2nrHkxUBNqFBePWltMImFhmuI-g3RPBD3AR6vpNQ9EYYg2YK45TMMhtl0e_MivxKnSWMRuwU3vJmaK-iMjI-oktRFRFmOJKOsxu5KtrKWrAEFNPR6CBNf9mE2GRv2EXZRPrFSXoaziDkhZg2igUssBPqMETjLKDc86eRro2k-JSfLdgXUY7ijiEsy7uDXAj7tnWt3BBEKUXUi3lgPfMbx7c0qQk7dbNPHHuOV56BXq6fji0nZzvWwGCxX_D7z_77aSmXPWjcNdCGtn4DAgiR1ZjzoWquaaRKHyxTGDGqkoK1CiLXuwtp3uTF9MXEOq0cLbTg
    Em Água Viva, Clarice Lispector propõe uma ruptura com a forma clássica da narrativa. Nesse livro, através de uma personagem-narradora, a autora radicaliza seu estilo, apresentando características de dissolução do sujeito e, ao mesmo tempo, lança mão de técnicas da prosa e da poesia. Dessa forma, ao explorar recursos do texto poético, ainda que se trate de escritos em prosa, a autora produziu uma obra que talvez possamos entender como narrativa lírica. Paralelamente, existe uma tensão quanto àquilo que tradicionalmente se entende como fronteiras entre subjetividade e referencialidade. O objetivo central desta dissertação é analisar alguns dos aspectos que parecem sustentar a hipótese de uma narrativa lírica e, paralelamente, pensar como tais elementos promovem um deslocamento da referencialidade. A partir dessas reflexões, pretendemos trazer à luz a discussão de outros aspectos presentes no livro, tais como: questões referentes ao endereçamento e ao papel do leitor, dissolução do sujeito narrativo, bem como a problematização dos gêneros literários.