Química Industrial
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Navegando Química Industrial por Autor "Barros, Matheus de Lima Ribeiro [UNIFESP]"
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- ItemEmbargoAnálise de especiação de mercúrio em amostras congeladas de peixes amazônicos e tubarões empregando técnicas cromatográficas e ICP-MS(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-27) Barros, Matheus de Lima Ribeiro [UNIFESP]; Nascimento, Angerson Nogueira do [UNIFESP]; Cappelini, Luciana Teresa Dias; http://lattes.cnpq.br/2797378381303427; http://lattes.cnpq.br/6172517093430235; http://lattes.cnpq.br/5088524209332456A ingestão de peixes e produtos derivados da pesca estão intimamente relacionados com significativa melhora na saúde e na prevenção de doenças cardiovasculares, visto que estes alimentos são ricos em diversas vitaminas, minerais e ácidos graxos indispensáveis. Entretanto, a crescente poluição de rios e oceanos alteram a qualidade do pescado, já que elementos tóxicos como o mercúrio (Hg) podem ser bioacumulados por diversas espécies, principalmente peixes das regiões amazônicas (devido à intensa exploração garimpeira na região) e tubarões (animais topo de cadeia alimentar que agregam metais pesados de espécies menores que consomem). Neste contexto, o presente estudo objetiva identificar e quantificar espécies moleculares de mercúrio em carnes de tubarão e de peixes amazônicos consumidos no mercado nacional. Realizou-se o procedimento experimental de preparo da amostra empregando processos de liofilização, moagem, digestão total ácida assistida por micro-ondas e análise por ICP-MS, para determinação da concentração total de Hg nos pescados. As amostras in natura de Pirarucu apresentaram concentrações médias de Hg total entre 0,73 ± 0,01 mg/kg e 0,47 ± 0,01 mg/kg, já para as amostras de Cação foi obtido concentrações de 3,29 ± 0,31 mg/kg e 2,38 ± 0,12 mg/kg. Todas as amostras, exceto uma de Pirarucu, apresentaram valores acima dos impostos pela legislação, o que permite concluir que a ingestão dos pescados analisados apresenta risco à saúde humana. Para extração do metilmercúrio, utilizou-se solução extratora de 1% (m/v) L-cisteína·HCl·H2O combinada com agitação e aquecimento da amostra. A melhor condição obtida nas análises cromatográficas foi utilizando solução de 0,1% (m/v) L-cisteína + 0,1% (m/v) L-cisteína·HCl·H2O, no modo isocrático, sendo possível identificar o pico cromatográfico correspondente ao composto, com tempo de retenção próximo de 6 minutos. Os resultados da análise de especiação sugerem que o método proposto não alcançou os critérios exigidos para a quantificação do MeHg.