Engenharia Ambiental

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https://hdl.handle.net/11600/61218

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Navegando Engenharia Ambiental por Orientador(es) "Castro, Ítalo Braga [UNIFESP]"

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    Acesso aberto (Open Access)
    Ocorrência de distribuição de bitucas de cigarro em áreas urbanas da cidade de Santos, São Paulo, Brasil
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-02) Lopes, Thaís Cândido [UNIFESP]; Castro, Ítalo Braga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0426330018731301; http://lattes.cnpq.br/2363551362679750; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Fumar cigarros é um hábito que causa diversos problemas de saúde. Além disso, todo o ciclo produtivo do cigarro ocasiona problemas ambientais. Bitucas de cigarro (BCs) são os itens mais abundantes entre os resíduos sólidos encontrados em praias e áreas urbanas. A contaminação de BCs é pouco conhecida, principalmente em grandes centros urbanos costeiros. Nesse aspecto, a costa brasileira sofre com a contaminação por lixo e Santos é a maior cidade litorânea habitada do estado de São Paulo. Portanto, o presente estudo avaliou a ocorrência e a distribuição bitucas de cigarros em áreas urbanas da cidade de Santos levando em consideração densidades domiciliares, perfis socioeconômicos e uso do solo. Para tal, três campanhas de amostragem aconteceram em 18 pontos urbanos da cidade. As BCs coletadas foram contadas, identificadas. A partir dos dados foi possível calcular a densidade de bitucas e o índice de poluição de bitucas de cigarro (IPBC) Os resultados do estudo mostraram uma densidade média de 0,25 BCs/m². Enquanto maiores densidades de BCs foram observadas em áreas comerciais, nenhuma tendência relacionada à densidade domiciliar foi observada. Os valores de IPBC apontaram que 83,3% dos pontos amostrais (15) estão severamente contaminados por BCs com alto potencial de lixiviação de substâncias químicas perigosas para o solo e lençóis freáticos. Além disso, foi possível traçar um perfil das marcas mais fumadas na cidade, o que pode futuramente fomentar a implementação de políticas públicas de logística reversa, visto que, cabe ao poder público realizar a gestão dos resíduos sólidos de forma compartilhada com os usuários e as empresas. Por fim, a realização de mais estudos dessa natureza é sugerido, permitindo o aprofundamento da compreensão dos desafios relacionados ao gerenciamento destes resíduos.
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    Acesso aberto (Open Access)
    Regulamentação do plástico de uso único: falhas e proposições
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-04) Evangelista, Marcos Vinicius [UNIFESP]; Castro, Ítalo Braga [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0426330018731301; http://lattes.cnpq.br/8471675972348063; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
    Utensílios sintéticos à base de plásticos, são geralmente moldados, resistentes e com baixo custo de produção, sendo largamente utilizados em embalagens e descartáveis. Esses itens costumam ser usados apenas por alguns minutos antes de seu descarte. Dessa forma, a produção de resíduos sólidos se acentua com o crescimento da população mundial e com o avanço do poder econômico dos países. Estima-se que mais de 150 milhões de toneladas de plásticos descartáveis sejam usados ​​todos os anos, enquanto itens plásticos de uso único representam 47% de todos os resíduos poliméricos gerados globalmente. Nesse sentido, há estimativas mostrando que apenas 9% são reciclados, enquanto 12% são incinerados e 79% são despejados em aterros sanitários, lixões ou no ambiente sem destinação adequada. Mudanças de paradigmas são necessárias para evitar uma crise global, uma vez que o descarte irregular gera uma variedade de impactos ambientais relatados para praticamente todos os ecossistemas da Terra. Entretanto, as legislações adotadas globalmente apresentam limitações que devem ser corrigidas em uma possível política nacional brasileira. Buscando analisar falhas e acertos nas regulações pré-consumo destes resíduos, este trabalho revisou e analisou as intervenções legislativas baseadas na redução (proibição, mecanismos econômicos, acordos voluntários) e substituição (polímeros alternativos de base biológicas e/ou biodegradáveis) de itens plásticos de uso único. Dessa forma, baseado nas melhores experiências internacionais e considerando as políticas que produziram efetiva redução na geração de resíduos, as seguintes estratégias são sugeridas para uma legislação nacional: a legislação deve ser implementada lentamente, acompanhada de ampla campanha informativa e educacional sobre os motivos da proibição, prevendo utensílios alternativos e eventuais multas por descumprimento. Paralelamente, um sistema de informação público deve ser criado, obrigando produtores e varejistas, de grande e pequeno porte, a fornecer dados de produção e distribuição de itens plásticos, permitindo assim a definição e monitoramento de metas e indicadores.