PPG - Ensino de Ciências e Matemática
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Navegando PPG - Ensino de Ciências e Matemática por Orientador(es) "Bianco, André Amaral Gonçalves [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise semiótica peirceana da literacia visual de estudantes universitários(Universidade Federal de São Paulo, 2019-08-28) Beserra, Bárbara de Freitas [UNIFESP]; Bianco, André Amaral Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1848716002041734; http://lattes.cnpq.br/3385074951148370Investigamos em nossa pesquisa a existência de uma interface entre Literacia Visual e Alfabetização Científica, que chamamos de Literacia Visual Científica ou Literacia Visual Bioquímica, em função dos signos que averiguamos. A pesquisa buscou evidenciar, analisar e classificar esta interface. Foi realizada com a participação de estudantes da Universidade Federal de São Paulo – Campus Diadema, curso de Ciências - Licenciatura. Para a averiguação do nível de Literacia Visual Bioquímica, os estudantes responderam a um questionário de múltipla escolha sobre catalisadores/enzimas e perguntas dissertativas relacionadas a vídeos que apresentam diferentes modelos para o processo de reação enzimática. No primeiro vídeo há o uso de massa de modelar para representar a enzima e o substrato, no segundo vídeo um gráfico da diferença de energia livre de uma reação sem e com o uso de uma enzima, e no terceiro vídeo animações 3D para o modelo do ajuste induzido com o exemplo da enzima citrato sintase. Foi elaborada uma metodologia de diagnóstico baseada nas categorias propostas por Peirce (1999): Primeiridade; Secundidade e Terceiridade, de acordo com os níveis de reconhecimento, diferenciação e interpretação dos signos, respectivamente. Os dados foram organizados a partir da sistemática da Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977). Realizamos duas coletas de dados piloto, a primeira durante a unidade curricular Química I (2017), na qual, os estudantes responderam a uma versão do questionário de múltipla escolha e foi proposto que respondessem a uma pergunta vinculada a um vídeo, postado na rede social Facebook, em um grupo fechado. O tema do vídeo foi a origem da vida, e os termos mais recorrentes entre as respostas foram os signos “átomos” e “moléculas”. A segunda coleta de dados piloto foi realizada durante a unidade curricular eletiva Bioquímica (2017), nesta optouse por apresentar e discutir diferentes usos de vídeos em sala de aula e a aplicação de uma segunda versão do questionário de múltipla escolha. Destas intervenções foi elaborado um terceiro sistema de coleta de dados utilizando como ferramenta um questionário de múltipla escolha, com tema específico (catalisadores/enzimas) e vídeos. Foram apresentados três trechos de vídeos com diferentes modelos para o mecanismo de reações enzimáticas. A terceira coleta de dados foi realizada com a participação de 112 estudantes, das turmas A, B, C e D da unidade curricular Átomos e Moléculas (2019), do curso de CiênciasLicenciatura da Unifesp, Campus Diadema. Na pergunta dissertativa número 3, sobre o tema “modelo do ajuste induzido”, 48% dos participantes não elaboraram uma resposta à pergunta. No questionário de múltipla escolha, a questão (4), de mesmo tema, gerou o maior índice de erros da aplicação, aproximadamente 36% da amostra, o que indica uma dificuldade por parte dos estudantes para interpretar as reações enzimáticas a partir do “modelo do ajuste induzido". O objetivo da classificação triádica peirceana foi comparar o desempenho dos estudantes no questionário de múltipla escolha e respostas às perguntas dissertativas. A partir do método de insvestigação proposto, 19% dos estudantes obtiveram mesma classificação periceana nas duas variedades de questões.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O processo de escolha de imagens de livros didáticos de ciências do ensino fundamental II por editoras brasileiras(Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-21) Martinelli, Lilian Morato de Carvalho [UNIFESP]; Bianco, André Amaral Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1848716002041734; http://lattes.cnpq.br/8987090370627088As imagens fazem parte do cotidiano das pessoas, estando amplamente disseminadas nos mais diversos meios de comunicação disponíveis atualmente, como os livros, a internet e os canais de televisão, e são especialmente importantes para o ensino de Ciências, já que são imprescindíveis para a apresentação de diversos conceitos e informações científicas. No entanto, em geral, os professores não procuram desenvolver nos alunos as habilidades necessárias para a leitura de imagens como ocorre com a leitura da linguagem verbal. Já os livros didáticos há décadas consistem no mais importante, e muitas vezes no único, recurso didático de que o professor dispõe. Apesar disso, não existem muitos estudos que tenham investigado o processo de escolha ou elaboração de imagens para livros didáticos de Ciências no Brasil. Considerando essas questões, mostra-se necessário entender os critérios sob os quais essas imagens são elaboradas e escolhidas pelos profissionais do mercado editorial para que contribuam com o processo de ensino-aprendizagem de Ciências. Assim, por meio do presente trabalho, um estudo de caso descritivo, investigamos os processos de escolha de imagens para livros didáticos de Ciências do Ensino Fundamental II, por editoras que atuam no Brasil. A metodologia envolveu a realização de entrevistas e a aplicação de questionários a autores, editores e ilustradores de livros didáticos de Ciências produzidos no Brasil e direcionados às escolas brasileiras. As entrevistas foram analisadas à luz da Gestalt e de Perales e Jimenez (2002) e os questionários tiveram como parâmetro algumas categorias propostas por Perales e Jimenez (2002). Os resultados sugerem que a complementaridade com o texto e a simplificação são os critérios mais relevantes para a escolha e elaboração de imagens. Além disso, questões de ordem prática, como o prazo e o custo para a elaboração das imagens interferem em sua qualidade. Por fim, é possível que a comunicação entre autores, editores e ilustradores minimize eventuais problemas na elaboração das ilustrações de conteúdos científicos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O WhatsApp como ferramenta pedagógica para o engajamento de estudantes do ensino superior com a Química(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-14) Oliveira, Cristiane Rorato [UNIFESP]; Bianco, André Amaral Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1848716002041734; http://lattes.cnpq.br/8272640042213382A pandemia de Covid-19 que atingiu o mundo no primeiro semestre de 2020 fez com que as muitas atividades presenciais fossem suspensas. Autoridades governamentais, seguindo as recomendações dos órgãos oficiais de saúde, instituíram o isolamento social como medida protetiva contra a disseminação do vírus. Assim, houve a necessidade de serem adotadas alternativas para a manutenção das atividades de trabalho e estudo. No contexto educacional, a adoção do Ensino Remoto Emergencial foi obrigatória nas Instituições de Ensino e, para que fosse colocado em prática, as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação foram imprescindíveis. Apesar do aparente despreparo de professores e alunos para lidar com a situação, a tecnologia possibilitou a continuidade das atividades educacionais, favorecendo a comunicação entre professores e alunos e entre professores e gestores. Buscando facilitar ao máximo o funcionamento do ensino emergencial, essa pesquisa objetivou verificar se o uso do WhatsApp interfere no nível de engajamento dos estudantes. A escolha do aplicativo se justifica por ser gratuito, possibilitar o compartilhamento de diversos tipos de arquivos, além de chamadas de voz e vídeo, e por já ser utilizado por professores e alunos, dispensando treinamentos para seu uso. Além disso, pode ser um elemento motivador por permitir um ensino contextualizado, já que utiliza uma ferramenta que faz parte do cotidiano dos alunos. Estudantes do curso de Ciências – Licenciatura da Unifesp campus Diadema participaram da pesquisa, em grupos criados no aplicativo, nos quais foram compartilhados materiais complementares, e atividades foram sugeridas para entrega por meio do próprio aplicativo. Também foram sugeridos temas para discussões sobre assuntos abordados nos encontros síncronos, e os links para acesso a esses encontros foram compartilhados pelo aplicativo. Esclarecimentos de dúvidas também foram realizados pelo WhatsApp, possibilitando a aproximação entre o professor e os alunos. O engajamento dos alunos foi verificado a partir das interações que eles realizaram nos grupos do WhatsApp e pela participação deles nas atividades propostas. No intuito de verificar se a participação dos estudantes nas atividades propostas depende do tipo de atividade e se ela é avaliativa, algumas atividades menos tradicionais e facultativas foram sugeridas. Para investigar a opinião dos alunos sobre o uso do WhatsApp na unidade curricular trabalhada, dois questionários fechados foram enviados aos estudantes no decorrer do semestre. Os resultados encontrados demonstraram que os alunos apresentaram um engajamento satisfatório, pois os quatro aspectos do engajamento escolar foram evidenciados. Os estudantes interagiram nos grupos e entregaram a maioria das atividades propostas. As respostas aos questionários indicaram que os alunos gostaram da experiência do uso do aplicativo durante o curso, por facilitar a comunicação entre eles e o professor e por demonstrarem o desejo de que outras unidades curriculares também adotassem o aplicativo para mediação do ensino. Esperamos que essa pesquisa contribua para melhorias nas práticas pedagógicas nas modalidades de ensino a distância.