PPG Medicina (Dermatologia) (até 2002)
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Navegando PPG Medicina (Dermatologia) (até 2002) por Orientador(es) "Alchorne, Alice de Oliveira de Avelar [UNIFESP]"
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- ItemSomente MetadadadosContribuição ao estudo do dermatofibroma(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2002) Lopes Filho, Lauro Lourival [UNIFESP]; Alchorne, Alice de Oliveira de Avelar [UNIFESP]Objetivos: Contribuir para o conhecimento sobre a epidemiologia, a clinica, a etiopatogenia, a histopatologia e o tratamento do dermatofibroma, atraves da avaliacao de pacientes portadores da lesao e por meio de revisao da literatura, com enfase nos trabalhos mais recentes. Metodos: Foram estudados prospectivamente cem pacientes portadores de dermatofibroma, atendidos por demanda espontanea, sem faixa etaria nem sexos pre-determinados, avaliando-se os dados epidemiologicos e clinicos. Foi feita exerese total ou biopsia com punch, com fechamento por sutura simples, de pelo menos uma lesao de cada paciente portador para analise histopatologica pela coloracao hematoxilina e eosina. Resultados: Tendo sido avaliadas clinicamente 147 lesoes, das quais 120 tambem histopatologicamente, a maior incidencia foi no sexo feminino, na faixa etaria de 21 a 50 anos, nos fototipos cutaneos II, III e IV. Tais lesoes nao guardavam relacao com a profissao e apenas um paciente referia picada de inseto como fator etiopatogenico. Localizadas mais nas extremidades, sobretudo nas inferiores, as lesoes apresentavam coloracao acastanhada, eram geralmente unicas e, na maioria dos casos, mediam entre 0,5 centimetro e 1 centimetro. Atraves da palpacao constatou-se que a maioria dos casos tinha diametro visivel menor que o palpavel. Muitos pacientes portavam outras afeccoes, mas a maioria delas nao interferiu na evolucao dos dermatofibromas. As alteracoes histopatologicas mais comuns foram hiperplasia epidermica, hiperpigmentacao da camada basal, fibras colagenas e celulas fusiformes dispostas em formato de tapete de palha, alem de feixes colagenos escleroticos na periferia da lesao. A grande maioria era do tipo fibroso. Pela analise dos casos do presente trabalho e da literatura revista, contata-se que permanecem indefinidas a etiologia, a histogenese e a classificacao da lesao como tumor ou como processo reativo. A maioria das referencias indica que o dermatofibroma e constituido por dendrocitos dermicos fator XIIIa positivos. Conclusoes: O dermatofibroma e frequente, geralmente unico, mede entre meio centimetro e um centimetro, que atinge mais o sexo feminino em adultos jovens e de meia idade. Na maioria dos casos o diametro visivel foi menor que o palpavel, devendo-se observar este fato para se evitar exereses incompletas. Localiza-se mais nas extremidades inferiores e as doencas a ele...(au)
- ItemSomente MetadadadosEstudo histopatológico e imuno-histoquímico da úlcera resultante de vuretagem e eletrofulguração de carcinomas basocelulares(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Lopes Filho, Lauro Lourival [UNIFESP]; Alchorne, Alice de Oliveira de Avelar [UNIFESP]Objetivo: Avaliar histopatologicamente a persistencia de celulas tumorais na lesao resultante de 2 ciclos de curetagem e eletrofulguracao de carcinomas basocelulares. Metodos: Foram estudados 40 pacientes portadores de carcinomas basocelulares primarios, de baixo risco de recidiva, com diametros de ate 1 cm quando localizadas na face e de ate 1,5 cm quando em outras localizacoes. As lesoes foram submetidas a 2 ciclos de curetagem e eletrofulguracao e a ulcera resultante foi imediatamente excisada e dividida em quadrantes para estudo histopatologico. Para cada paciente foram confeccionadas 5 laminas, sendo uma de cada quadrante e uma do material curetado do tumor. As 200 laminas foram estudadas com a coloracao hematoxilina-eosina (HE) e as 100 primeiras delas tambem por imuno¬histoquimica com o anticorpo monoclonal Ser EP4. Resultados: Com ambas as coloracoes, confirmou-se tratar-se de carcinoma basocelular pelo estudo do material curetado do tumor. Foi observado que em sete casos (17,5 por cento) havia persistencia de tecido tumoral, sendo seis (15 por cento) em um dos quadrantes (casos 1, 3, 9, 19, 25 e 39) e um (2,5 por cento) nos quatro quadrantes (caso 18). Os casos de persistencia de celulas tumorais foram detectados pela coloracao HE e apenas confirmados pela coloracao imuno-histoquimica com Ser-EP4. Apesar da persistencia tumoral nos sete casos, a analise histopatologica mostrou que os restos tumorais foram completamente excisados quando da remocao da ulcera resultante. Conclusoes: Houve a persistencia de restos tumorais em 7 casos (17,5 por cento), sendo que em 6 (15 por cento) essa persistencia ocorreu em apenas um dos quadrantes avaliados e em 1 (2,5 por cento) nos quatro quadrantes. Esses resultados sao aproximadamente similares aos encontrados em outros estudos que utilizaram curetagem e eletrocoagulacao e alertam para a possibilidade relativamente elevada (17,5 por cento) de persistencia tumoral utilizando-se essas tecnicas
- ItemAcesso aberto (Open Access)Hipercurvatura transversa da lâmina ungueal ("pincer nail") e lâmina ungueal que não cresce. Tratamento cirúrgico: remoção de "U" largo de pele, osteocorreção do leito e cicatrização por segunda intenção(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Rosa, Ival Peres [UNIFESP]; Alchorne, Alice de Oliveira de Avelar [UNIFESP]A hipercurvatura transversa da lâmina ungueal (“pincer nail”) e a lâmina ungueal que não cresce são deformidades congênitas ou adquiridas que acometem o aparelho ungueal. Até o momento, não receberam a devida atenção na literatura médica. Os pacientes procuram tratamento tanto pela sintomatologia dolorosa, nos casos de hipercurvatura transversa da lâmina ungueal, quanto pelo aspecto inestético, presente em ambos os problemas. Objetivos: O presente estudo foi realizado para avaliar o tratamento cirúrgico que desenvolvemos para corrigir a hipercurvatura transversa da lâmina ungueal e a lâmina ungueal que não cresce. Pretende avaliar a eficácia da técnica aberta, que preconiza remoção de “U” largo de pele, osteocorreção do leito e cicatrização por segunda intenção. Apresenta também uma nova proposta de classificação clínica e cirúrgica baseada no estudo. Métodos: Foram avaliados 50 pacientes com hipercurvatura transversa da lâmina ungueal e lâmina ungueal que não cresce, correspondendo a 62 lâminas ungueais tratadas cirurgicamente. Apresentaram-se três técnicas para a correção cirúrgica das deformidades, a técnica aberta, a técnica semifechada e a Só “U” de pele, que foram eventualmente associadas à matricectomia econômica e enxerto no leito. Resultados: A casuística apontou para uma ocorrência de 43 lâminas ungueais com hipercurvatura transversa, 4 lâminas ungueais que não crescem e 15 lâminas ungueais com ambas as deformidades. Na maior parte dos casos, as lâminas ungueais também apresentavam descolamento e onicocriptose como problemas associados. Com relação ao tratamento cirúrgico, 48 lâminas ungueais foram tratadas pela técnica aberta, 12 lâminas ungueais foram tratadas pela técnica semifechada e 2 lâminas ungueais pela técnica de Só “U” de pele. As técnicas empregadas mostraram grande eficiência no tratamento de ambas as deformidades estudadas, sobretudo nos casos congênitos. Conclusões: O tratamento cirúrgico da hipercurvatura transversa da lâmina ungueal e da lâmina ungueal que não cresce por meio da técnica aberta, que preconiza remoção de “U” largo de pele, osteocorreção do leito e cicatrização por segunda intenção, é benéfico. A região exposta cicatriza permitindo que tanto o leito quanto a nova lâmina ungueal avancem, de forma a obterem-se bons resultados com relação à sintomatologia dolorosa e com relação ao aspecto inestético.
- ItemSomente MetadadadosUtilização da excisão tangencial em nevos nevocelulares na face(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2001) Pereira, Carlos Augusto Zanardini [UNIFESP]; Alchorne, Alice de Oliveira de Avelar [UNIFESP]A excisao tangencial (shaving) é uma técnica cirúrgica alternativa que foi utilizada em pacientes portadores de lesoes na face, compatíveis clinicamente com nevos nevocelulares. Foram avaliados os resultados cosméticos prospectivos e as possíveis complicaçoes com o acompanhamento pós-operatório de no mínimo seis meses e no máximo 106 meses, média de 22,83 meses. A eficácia da técnica baseou-se na avaliaçao subjetiva feita pelo médico e pelos pacientes e, na documentaçao fotográfica comparativa. Os benefícios 'esperados com a técnica representam o mínimo de stress para o paciente; a realizaçao do procedimento no consultório; o baixo risco de infecçao e hemorragia; a baixa incidência de quelóide e cicatriz inestética; a possibilidade da excisao de múltiplas lesoes em apenas uma sessao; a ausência de dor local, com mínimo edema, podendo retornar às atividades laborativas no pós-operatório imediato. Desconfortos e riscos que podem ocorrer sao a permanência de pigmentaçao; cicatrizes; a recorrência da lesao e a persistência de pêlos. Sangramento e infecçao raramente ocorrem. Foram selecionados 215 pacientes com uma ou múltiplas lesoes de nevos nevocelulares nas diferentes unidades estéticas da face. No caso de um paciente apresentar mais de uma lesao na mesma unidade estética da face, apenas uma lesao (a de maior diâmetro e pigmentaçao) foi selecionada para inclusao no estudo, totalizando 225 lesoes. A técnica é simples, sendo que o cirurgiao deve ter a habilidade e o conhecimento adequado das lesoes da pele. Realiza-se a antissepsia e a demarcaçao das bordas da lesao, seguida da anestesia local infiltrativa e a excisao com lamina de bisturi número 10 ou 15, selecionada conforme o diâmetro da lesao. Obtêm-se a hemostasia com uma cuidadosa eletrofulguraçao, faz-se o curativo com pomada de antibiótico, gaze e fita hipoalergênica. Deve-se usar filtro solar no pós-operatório enquanto permanecer o eritema. O resultado cosmético foi considerado excelente para a maioria dos pacientes apresentando baixa incidência de complicaçoes. Quando comparados os fototipos em relaçao às chances de complicaçoes e comparando-se os tipos de laudos histopatológicos em relaçao as idades médias, foi possível estabelecer diferenças estatisticamente significantes. A excisao tangencial é uma técnica cirúrgica eficaz quando utilizada com o propósito cosmético em lesoes melanocíticas benignas na face. 0 procedimento é prático e de baixo custo.