Efeitos da PKC e do pH no cálcio intracelular em células do músculo liso vascular da aorta de ratos diabéticos

dc.contributor.advisorSchor, Nestor [UNIFESP]
dc.contributor.authorCunha, Maria Adelaide [UNIFESP]
dc.date.accessioned2015-12-06T23:01:34Z
dc.date.available2015-12-06T23:01:34Z
dc.date.issued2001
dc.description.abstractO cálcio ([Ca+2]i) e o pH (pHi) intracelulares estão envolvidos em mecanismos contrácteis, sendo que o distúrbio da homeostase destes íons pode estar relacionado com a vasodilatação renal e sistêmica observada no diabetes mellitus dependente de insulina (DMDI). A atividade dos canais operados pelo receptor (ROC), dependente da voltagem (VOC) e da depleção dos estoques (SOC) e a relação destes com a proteína quinase C (PKC) e o pH foi analisada. Utilizamos células do músculo liso vascular (CMLV) da aorta de rato após 2 meses da indução do diabetes com estreptozotocina (STZ). As dosagens da [Ca+2]i e do pHi foram avaliadas por espectrofluorimetria utilizando o fura-2-AM e o BCECF-AM, respectivamente. A atividade do trocador Na+/H+ foi analisada pelo método do pré-pulso de NH4Cl (20 mM). Os resultados foram expressos em porcentagem do aumento das [Ca+2]i após a dose máxima de angiotensina (AII) (10¿10 a 10¿6 M) sobre o basal (?Ca%) e pela [Ca+2]i obtida com uma dose única de AII (10¿6 M) sobre o basal (CaO/CaB). Observamos também a influência do pH extracelular (pHext) 6,5 nos valores da CaO/CaB.#O ?Ca% em resposta a AII foi menor em CMLV da aorta de ratos diabéticos (DM) comparado com as células de ratos controles (CT) (67?7 vs 104?7, p<0,05), mostrando uma resposta atenuada da CMLV a agonistas vasopressores. Na ausência de cálcio extracelular (Caext) e com EGTA (1 mM), os resultados foram significantemente reduzidos (34?9) no DM e (34?7) no CT, mostrando a importância do influxo de Caext na sinalização do cálcio nos dois grupos.#A nifedipina (Nif; 100 nM) reduziu a ativ dade do VOC no CT (61?6), mas não no DM (696). Quando utilizamos a tapsigargina (TG; 2?M) e Caext, também detectamos diminuição do ?Ca% no grupo CT (64?8), mas não no DM (77 1617;15).#Após a inibição da proteína quinase C (PKC) com estaurosporina (ST; 100 nM), calphostin C (CC; 100 nM) e acetato de forbol miristato durante 24 horas (PMA24h; 100 nM), no grupo DM, observamos valores de 98?7, 136?22 e 123?19, respectivamente. Estes resultados não foram diferentes quando houve estimulação da PKC com PMA por 2 minutos (PMA2min; 100 nM) no DM (74?7;6).#O pHext 6,5 induziu um decréscimo no pHi basal no CT (6,85?0,04 vs 7,30?0,05, p<0,05) e no DM (6, 3?0,02 vs 7,18?0,02, p<0,05). A acidificação reduziu a CaO/CaB através do ROC no grupo CT (3,56?0,45 vs 5,79?0,41; p<0,05), mas não no DM (2,55?0,32 vs 2,59?0,49), quando comparados com o pHext 7,4, e também através do SOC no CT (2,00?7;0,18 vs 2,91?0,27; p<0,05), mas não no DM (1,53?0,18 vs 1,66=617;0,13).#A inibição da PKC em pHext 6,5 produziu um aumento significante do cálcio através do ROC no CT (5,65?0,89) e no DM (4,83?0,52). A mesma situação através do SOC não reverteu s gnificantemente os resultados no CT (3,12?0,63) e no DM (2,10?0,46). O meio com glicose 30 mM reduziu a CaO/CaB comparado com glicose 5 mM no CT (3,94? 0,41 vs 5,79?0,36, p<0,05), mas não no DM#(3,44?0,54 vs 2,59?0,49) em resposta a AII (10-6 M). O manitol (25 mM) não alterou estes valores no CT (5,10?0,18) ou no DM (3,17?0,34), sugerindo que a osmolaridade não afeta estas respostas.#O pHi basal foi similar o DM comparado com o CT (7,29?0,08 vs 7,160,04). No entanto, a atividade do trocador Na+/H+ foi realçada no DM em relação ao CT (0,228?0,005 vs 0,111?0,004; p<0,05) na presença do tampão HEPES-Na. A AII (10-7 M) umentou a ação deste trocador no CT (0,142?;0,008 vs 0,111?0,004; p<0,05), mas não no DM (0,217?0,025 vs 0,228?0,005) relacionados com os respectivos grupos.#Em conclusão, a resposta do cálcio foi atenuada em CMLV através do ROC e SOC. O VOC não parece estar alterado no DM, desde que a nifedipina não teve influência nesta resposta. Os resultados analisados pelo ROC foram revertidos após o bloqueio da PKC, mesmo na presença da acidificação, indican o a ação predominante desta quinase nestes canais no DM, enquanto que os resultados através do SOC não foram significantemente recuperados, sugerindo que a atividade deste canal não é modulada somente pela PKC, mas provavelmente o pH também participa desta ação.#2001-09-04#4#PROTEINOQUINASE C#CONCENTRACAO DE IONS DE HIDROGENIO#CALCIO#DIABETES MELLITUS INSULINO-DEPENDENTE#DIABETES MELLITUS#b#13988#pt
dc.description.sourceBV UNIFESP: Teses e dissertações
dc.format.extent134 p.
dc.identifier.citationSão Paulo: [s.n.], 2001. 134 p. ilus. ,tab.
dc.identifier.fileepm-017197.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/17384
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectProteína Quinase Cpt
dc.subjectConcentração de Íons de Hidrogêniopt
dc.subjectCálciopt
dc.subjectDiabetes Mellitus Tipo 1pt
dc.subjectDiabetes Mellituspt
dc.titleEfeitos da PKC e do pH no cálcio intracelular em células do músculo liso vascular da aorta de ratos diabéticospt
dc.title.alternativeEffects of PKC and PH of intracellular calcium in vascular smooth muscle cells aorta in diabetes ratsen
dc.typeTese de doutorado
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
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