Efeito do adesivo butil-2-cianoacrilato em osteotomias e enxerto ósseo em coelhos: aspecto macroscópico e radiográfico

Data
2012-10-01
Tipo
Artigo
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OBJECTIVE: To evaluate the effect of butyl-2-cyanoacrylate tissue adhesive in osteotomies and bone grafts, with regard to macroscopic and radiographic characteristics. METHODS: Forty-eight rabbits were used, randomly divided into four groups of 12 animals, with observation periods of two, four, eight and 16 weeks. Both thoracic limbs were operated in each animal and two osteotomies were performed in each of the radii, withdrawing a bone fragment (bone graft) of 1 cm in length. On one side, the bone graft was then replaced and a drop of adhesive was applied to each of the osteotomies. On the other side, the same procedure was performed without applying the adhesive. The rejection level for the nullity hypothesis was set at 0.05% or 5%. RESULTS: Blue marks were present in all the surgical specimens in which adhesive was applied. From the fourth week onwards, there was absence of movement of the bone grafts with adhesive and control. In group A, in the proximal osteotomies with adhesive, there was less deviation of the bone graft (p = 0.02). In group C, the union (p = 0.03) and the integration of the bone graft (p = 0.02) were better in the proximal osteotomies with adhesive. CONCLUSIONS: The adhesive was not completely metabolized within 16 weeks. There was clinical consolidation of the osteotomies within four weeks. The adhesive stabilized the bone graft within the first weeks and did not interfere with the consolidation of the osteotomies, or the integration of the bone graft in radiographic observations.
OBJETIVO: Avaliar o efeito do adesivo tecidual butil-2-cianoacrilato em osteotomias e enxerto ósseo (EO), sob o aspecto macroscópico e radiográfico. MÉTODOS: Foram utilizados 48 coelhos, divididos aleatoriamente em quatro grupos de 12 animais, com períodos de observação de duas, quatro, oito e 16 semanas. Foram operados os dois membros torácicos de cada animal e realizadas duas osteotomias em cada um dos rádios, com a retirada de um fragmento ósseo (EO) de 1cm de comprimento. De um lado foi recolocado o EO no local e aplicada uma gota do adesivo em cada uma das osteotomias. No outro lado, foi realizado o mesmo procedimento sem a aplicação do adesivo. Fixou-se em 0,05 ou 5% o nível de rejeição da hipótese de nulidade. RESULTADOS: Presença de marcas azuis em todas as peças cirúrgicas em que foi utilizado o adesivo. A partir da quarta semana, ausência de movimento dos EO com adesivo e controle. No grupo A, nas osteotomias proximais com adesivo, ocorreu menos desvio do EO (p = 0,02). No grupo C, a união (p = 0,03) e a integração do EO (p = 0,02) foram melhores nas osteotomias proximais com adesivo. CONCLUSÕES: O adesivo não foi totalmente metabolizado com 16 semanas. Há consolidação clínica das osteotomias em quatro semanas. O adesivo estabilizou o EO nas primeiras semanas e não interferiu na consolidação das osteotomias, assim como na integração dos EO a observação radiográfica.
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Citação
Revista Brasileira de Ortopedia. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, v. 47, n. 5, p. 638-645, 2012.
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