Violação Do Sigilo Profissional Em Mídias Sociais Por Acadêmicos De Medicina, Residentes E Cirurgiões De Um Hospital Universitário
Data
2017-03-29
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objectives: this study aims to identify, in the surgical environment, those who share more patient’s information through social medias and those who are unaware of the confidentiality rules of these medias. Methods: 5th and 6th graduates of Medicine, surgical residents and attending surgeons from the university hospital at the Federal University of São Paulo were surveyed between June and December, 2015. A questionnaire was applied evaluating demographic data, characteristics of mobile technologies use and social medias access, and knowledge regarding professional secrecy preservation on these medias. Results: 156 individuals (52 graduates, 51 residents and 53 attending surgeons; mean age 24, 28, and 59, respectively) participated in the study. Patient’s information was shared on social medias by 53% of the graduates, 86% of the residents and 32% of the attending surgeons (p < 0.05). Confidentiality preservation policies were unknown to 69% of graduates, 80% of residents and 62% of attending surgeons (p = 0.124). Knowledge regarding protocols to guide health care professionals about safe use of social medias was referred by 0% of graduates, 15% of residents and 22% of attending surgeons (p = 0.002). Conclusions: residents shared more patient’s information on social medias compared to graduates and attending surgeons. Knowledge regarding confidentiality rules was low for the 3 groups.
Objetivos: identificar, dentro do ambiente cirúrgico, aquele que mais divulga informações de pacientes nas mídias sociais e aquele que menos conhece as regras de confidencialidade dessas mídias. Métodos: aplicou-se um questionário aos acadêmicos de Medicina do 5º e 6º ano, residentes das especialidades cirúrgicas e docentes cirurgiões do hospital universitário da Universidade Federal de São Paulo, de junho a dezembro de 2015. As questões avaliavam o perfil demográfico dos participantes, os hábitos relativos ao uso das tecnologias móveis e das mídias sociais e o conhecimento sobre a preservação do sigilo profissional nessas mídias. Resultados: participaram 156 indivíduos, sendo 52 alunos, 51 residentes e 53 docentes, com média de idade de 24, 28 e 59 anos, respectivamente. A divulgação de informações de pacientes nas mídias sociais foi referida por 53% dos alunos, 86% dos residentes e 32% dos docentes (p < 0,05). As políticas de privacidade das mídias sociais eram desconhecidas por 69% dos alunos, 80% dos residentes e 62% dos docentes (p = 0,124). O conhecimento sobre algum protocolo que orientasse o profissional da saúde sobre o uso seguro das mídias sociais foi referido por 0% dos alunos, 15% dos residentes e 22% dos docentes (p = 0,002). Conclusões: residentes, quando comparados a alunos e docentes, foram os que mais divulgaram informações de pacientes nas mídias sociais. O conhecimento sobre as regras de confidencialidade foi baixo nos três grupos.
Objetivos: identificar, dentro do ambiente cirúrgico, aquele que mais divulga informações de pacientes nas mídias sociais e aquele que menos conhece as regras de confidencialidade dessas mídias. Métodos: aplicou-se um questionário aos acadêmicos de Medicina do 5º e 6º ano, residentes das especialidades cirúrgicas e docentes cirurgiões do hospital universitário da Universidade Federal de São Paulo, de junho a dezembro de 2015. As questões avaliavam o perfil demográfico dos participantes, os hábitos relativos ao uso das tecnologias móveis e das mídias sociais e o conhecimento sobre a preservação do sigilo profissional nessas mídias. Resultados: participaram 156 indivíduos, sendo 52 alunos, 51 residentes e 53 docentes, com média de idade de 24, 28 e 59 anos, respectivamente. A divulgação de informações de pacientes nas mídias sociais foi referida por 53% dos alunos, 86% dos residentes e 32% dos docentes (p < 0,05). As políticas de privacidade das mídias sociais eram desconhecidas por 69% dos alunos, 80% dos residentes e 62% dos docentes (p = 0,124). O conhecimento sobre algum protocolo que orientasse o profissional da saúde sobre o uso seguro das mídias sociais foi referido por 0% dos alunos, 15% dos residentes e 22% dos docentes (p = 0,002). Conclusões: residentes, quando comparados a alunos e docentes, foram os que mais divulgaram informações de pacientes nas mídias sociais. O conhecimento sobre as regras de confidencialidade foi baixo nos três grupos.