Protocolo Para Preparo Intestinal De Colonoscopia Em Pacientes Internados
Data
2017-10-26
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Background: Colonoscopy is the preferred exam for the evaluation of ileum, colon and rectal diseases. However, diagnostic accuracy and safety of this procedure relies directly on an adequate bowel cleansing. Recent studies demonstrate that in up to 40% of the exams performed the bowel preparation are considered inadequate; values far beyond expectations of a maximum of 15%. Objective: To develop inpatient bowel preparation protocols for adults, according to the conditions inherent to the exam and/or patient clinical status. Method: Literature review of the colon preparation protocols using the most recent national and international publications provided by the primary databases (Medline, Lilacs, Embase and SciELO) as well as the secondary databases (Cochrane Review and UpToDate). Results: The bowel preparation protocols were divided in two groups, considering the colonoscopy indication as “urgent” or “elective”. Four different protocols were proposed (nominated A, B, C and D) and structured as algorithms, using the 10% mannitol solution or polyethylene glycol at different doses, according to the patient characteristics and exam indication. Among the urgent colonoscopies, the suggestions for bowel preparation were divided in accordance to the exam indication (intestinal pseudo obstruction, foreign body extraction, upper gastrointestinal bleeding with or without hemodynamic instability and intestinal volvulus). In elective colonoscopy patients, a subdivision according to the clinical status was adopted (age over 65 years, swallowing or walking disorders, high risk of hydroelectrolytic disturbances and chronic constipation). Conclusions: The application of the proposed algorithms may increase the effectives of bowel preparation as well as patient safety and satisfaction, consequently reducing hospitalization time and cost. However, the effectiveness of this protocol still needs to be validated.
Introdução: A colonoscopia é o exame de escolha para avaliação das doenças do íleo terminal, cólon e reto. No entanto, a acurácia diagnóstica e a segurança para realização do procedimento dependem diretamente de um preparo intestinal adequado. Estudos recentes evidenciam que em até 40% das colonoscopias o preparo é inadequado, muito aquém do que seria recomendado (no máximo 15%). Objetivo: Elaborar esquemas de preparo intestinal hospitalar para colonoscopia em pacientes adultos, de acordo com condições inerentes ao exame e/ou ao paciente. Método: Realizada revisão da literatura sobre os preparos para realização de colonoscopia das mais recentes publicações, nacionais e internacionais, provenientes das bases de dados primárias (Medline, Lilacs, Embase e SciELO) e secundárias (Cochrane Review e UpToDate). Resultados: Após revisão da literatura os dados encontrados permitiram a elaboração de um protocolo de preparo intestinal para colonoscopia. Foram divididos os exames que precisam ser realizados em caráter de urgência dos eletivos. Ao todo foram propostos quatro diferentes esquemas (denominados A, B, C e D) estruturados na forma de algoritmos, utilizando as soluções de manitol a 10% ou polietilenoglicol em doses e posologias distintas de acordo com características do exame e/ou do paciente. Dentre os exames de urgência, as sugestões de preparo intestinal foram categorizadas segundo a indicação do exame (pseudo-obstrução intestinal, remoção de corpo estranho, hemorragia digestiva alta com ou sem instabilidade hemodinâmica e volvo intestinal). Nos casos em que não há urgência para realização da os preparos foram sugeridos conforme as condições do paciente (idade acima de 65 anos, distúrbios de deglutição e deambulação, risco elevado de alterações hidroeletrolíticas e constipação crônica). Conclusão: A utilização destes algoritmos poderá aumentar a efetividade do preparo intestinal, a segurança e a satisfação dos pacientes, com consequente redução do tempo de internação e dos custos hospitalares. No entanto, a efetividade deste protocolo ainda precisa ser validada.
Introdução: A colonoscopia é o exame de escolha para avaliação das doenças do íleo terminal, cólon e reto. No entanto, a acurácia diagnóstica e a segurança para realização do procedimento dependem diretamente de um preparo intestinal adequado. Estudos recentes evidenciam que em até 40% das colonoscopias o preparo é inadequado, muito aquém do que seria recomendado (no máximo 15%). Objetivo: Elaborar esquemas de preparo intestinal hospitalar para colonoscopia em pacientes adultos, de acordo com condições inerentes ao exame e/ou ao paciente. Método: Realizada revisão da literatura sobre os preparos para realização de colonoscopia das mais recentes publicações, nacionais e internacionais, provenientes das bases de dados primárias (Medline, Lilacs, Embase e SciELO) e secundárias (Cochrane Review e UpToDate). Resultados: Após revisão da literatura os dados encontrados permitiram a elaboração de um protocolo de preparo intestinal para colonoscopia. Foram divididos os exames que precisam ser realizados em caráter de urgência dos eletivos. Ao todo foram propostos quatro diferentes esquemas (denominados A, B, C e D) estruturados na forma de algoritmos, utilizando as soluções de manitol a 10% ou polietilenoglicol em doses e posologias distintas de acordo com características do exame e/ou do paciente. Dentre os exames de urgência, as sugestões de preparo intestinal foram categorizadas segundo a indicação do exame (pseudo-obstrução intestinal, remoção de corpo estranho, hemorragia digestiva alta com ou sem instabilidade hemodinâmica e volvo intestinal). Nos casos em que não há urgência para realização da os preparos foram sugeridos conforme as condições do paciente (idade acima de 65 anos, distúrbios de deglutição e deambulação, risco elevado de alterações hidroeletrolíticas e constipação crônica). Conclusão: A utilização destes algoritmos poderá aumentar a efetividade do preparo intestinal, a segurança e a satisfação dos pacientes, com consequente redução do tempo de internação e dos custos hospitalares. No entanto, a efetividade deste protocolo ainda precisa ser validada.