Fatores associados ao consumo de frutas, verduras e legumes em Nipo-Brasileiros
Data
2009-09-01
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
The determination of factors associated with fruit and vegetable intake is an important tool for the development of effective intervention programs aimed at increasing the consumption of these foods. The objective of the present cross-sectional study was to identify the factors associated with the adequate consumption of fruit and vegetables (> 400g/day) among 581 adult Japanese-Brazilians, 1st and 2nd generations of immigrants, living in Bauru, SP, Brazil. Food consumption was estimated using three 24-hour recalls. On adjusted logistic regression models, higher meal frequencies were associated with a better chance of adequate daily intake of fruit and vegetables [OR (95% CI)]: [1.31 (1.05, 1.63)]. Nevertheless, individuals at the highest tertile of saturated fat intake were less likely to have adequate daily intake of these foods [0.35 (0.21, 0.60)]. A trend toward adequate intake of fruit and vegetables was found among older participants. These results suggest that more intensive intervention programs are needed among young individuals with higher saturated fat intake. Moreover, higher meal frequency might promote better adherence to the goals of daily fruit and vegetable intake.
A identificação de fatores associados ao consumo de frutas, verduras e legumes constitui-se em ferramenta chave na elaboração de programas de intervenção mais eficazes, visando o aumento no consumo desses alimentos. O objetivo do presente estudo foi identificar, em análise transversal, fatores associados ao consumo adequado de frutas, verduras e legumes (> 400g/dia) em 581 nipo-brasileiros adultos, de 1ª e 2ª gerações, residentes em Bauru, SP, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado por meio de três inquéritos recordatórios de 24 horas. Em modelos de regressão logística ajustados, verificou-se que o relato de um maior número de refeições diárias estava associado à maior chance [OR (IC 95%)]: [1,31 (1,05; 1,63)] de consumo adequado de frutas, verduras e legumes. Por outro lado, indivíduos no terceiro tercil de consumo de ácidos graxos saturados apresentaram menor chance de consumo adequado destes alimentos [0,35 (0,21; 0,60)]. Verificou-se maior tendência de consumo adequado de frutas, verduras e legumes entre indivíduos de maior idade. Os resultados sugerem que programas de intervenção mais intensivos são necessários entre indivíduos jovens e com consumo elevados de ácidos graxos saturados. Além disso, o estímulo ao maior fracionamento da dieta poderá favorecer a adesão às metas de consumo de frutas, verduras e legumes.
A identificação de fatores associados ao consumo de frutas, verduras e legumes constitui-se em ferramenta chave na elaboração de programas de intervenção mais eficazes, visando o aumento no consumo desses alimentos. O objetivo do presente estudo foi identificar, em análise transversal, fatores associados ao consumo adequado de frutas, verduras e legumes (> 400g/dia) em 581 nipo-brasileiros adultos, de 1ª e 2ª gerações, residentes em Bauru, SP, Brasil. O consumo alimentar foi avaliado por meio de três inquéritos recordatórios de 24 horas. Em modelos de regressão logística ajustados, verificou-se que o relato de um maior número de refeições diárias estava associado à maior chance [OR (IC 95%)]: [1,31 (1,05; 1,63)] de consumo adequado de frutas, verduras e legumes. Por outro lado, indivíduos no terceiro tercil de consumo de ácidos graxos saturados apresentaram menor chance de consumo adequado destes alimentos [0,35 (0,21; 0,60)]. Verificou-se maior tendência de consumo adequado de frutas, verduras e legumes entre indivíduos de maior idade. Os resultados sugerem que programas de intervenção mais intensivos são necessários entre indivíduos jovens e com consumo elevados de ácidos graxos saturados. Além disso, o estímulo ao maior fracionamento da dieta poderá favorecer a adesão às metas de consumo de frutas, verduras e legumes.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Epidemiologia. Associação Brasileira de Saúde Coletiva, v. 12, n. 3, p. 436-445, 2009.